sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Estudos feministas e pós-coloniais (Prof. Dr. Thomas Bonnici)

Seminário Internacional Fazendo o Gênero - Univ. Federal de Santa Catarina (UFSC), 2006


PARA UMA TIPOLOGIA DA REPRESENTAÇÃO FEMININA NA LITERATURA PÓS-
COLONIAL EM INGLÊS

Thomas Bonnici
Universidade Estadual de Maringá

Sucesso incompleto


No auge do estruturalismo e pós-estruturalismo, as teorias feminista e pós-colonial têm percebido uma sensibilidade mútua. Indaga-se se a representação da mulher nos romances pós-coloniais teve um desenvolvimento significativo de acordo com as teorias veiculadas pelas duas disciplinas. Num planeta em diferentes fases de globalização, é inevitável que a mulher de 2006 seja muito diferente da mulher dos anos 1950 e 1960. Se há diferenças entre os personagens femininos em Things Fall Apart publicado em 1958 e Purple Hibiscus, publicado em 2003, por que muitos estudiosos do feminismo questionam ou problematizam o sucesso alardeado, enquanto outros contabilizam os prejuízos que o feminismo tem proporcionado à família e às mulheres em geral (Greer, 2001; Wolf, 2006).


O objetivo dessa pesquisa é uma tentativa para uma tipologia da representação feminina em romances pós-coloniais, escritos em inglês, através da análise das personagens femininas e suas respostas aos eventos do “Império”. Analisam-se alguns sujeitos femininos em Crossing the River (1993), do caribenho Caryl Phillips, em The Pickup (2001), da sul-africana Nadine Gordimer, em Fruit of the Lemon (1999) e Small Island (2005), da anglo-jamaicana Andrea Levy, em Disgrace (1999), de J.M. Coetzee, e em Purple Hibiscus (2003), da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. A escolha desses romances se justifica especialmente pela forte influência que o “novo imperialismo” tem exercido a partir de 1990 sobre as comunidades pós-coloniais e a subseqüente intervenção do sujeito feminino, representado nos romances, conforme as categorias de gênero e classe.


Personagens femininas da literatura pós-colonial


Destacam-se nesse período o envolvimento mais enérgico do feminismo negro e terceiromundista especialmente nas ex-colônias européias e a introdução de estudos femininos em praticamente todas as instituições de ensino superior e a publicação de obras de autoria feminina. Como havia previsto Fanon (1990), essa geração de autoras e de autores “politicamente correta” surgiu justamente no período em que a independência política não devolveu a liberdade, a igualdade e a libertação prometida porque a burguesia local, assumindo o poder, estancou a situação sociopolítica da maioria da população. Frequentemente, a diáspora, em todos os sentidos, tornou-se a característica transindividual nas ex-colônias durante as últimas décadas do século 20 e do início do século 21, afetando principalmente as mulheres (Spivak, 1996).


A análise dos romances acima mencionados mostrará como as produções literárias são inseridas nas estruturas sociais e históricas, as quais são refletidas na representação dos e na relação entre as personagens. A representação das personagens femininas, as quais tendem à desilusão e à decepção, mostrará ou a superação dos problemas, ou o auto-exílio, o enfrentamento da diáspora transnacional ou a liberdade de situações opressivas familiares. Embora em nível individual a representação do sucesso esteja à vista, a ambigüidade da situação é percebida na situação da maioria que ficou.


A agência da escrava “Martha


A secção “West” em Crossing the River (1994) narra a história de “Martha”, vendida pelo pai na costa africana em 1752, e sua trajetória, como escrava, do leste ao oeste dos Estados Unidos. A recepção deste romance acontece quando os Estados Unidos se consolidam como país hegemônico e quando o Caribe se aprofunda numa economia dependente devido às influências políticas aleijadoras dos países dominantes. A personagem Martha se caracteriza metonimicamente pela agência da contracultura iniciada e aprofundada pelo Negro nos Estados Unidos e no Caribe. Embora na década de 1990 o problema jurídico racial nos Estados Unidos já tivesse sido solucionado, pelo menos teoricamente, persiste ainda o preconceito de que o negro constitui uma “raça” no contexto da sociedade estadunidense ou uma classe de pessoas legitimamente excluídas. Phillips contrapõe-se a esse preconceito através da construção da comunidade e do trabalho a serviço da comunidade. A escrava “Martha”, encarando o ambiente senhoril, eurocêntrico e patriarcal como “inferno”, percebe essa tensão não apenas em nível étnico, mas, em nível classista e de gênero, já que o patriarcalismo é elemento integrante do colonialismo e do imperialismo. Sua autonomia pessoal será garantida numa comunidade negra cuja finalidade não é o ouro, mas a terra onde, através do trabalho, poderia alcançar a verdadeira subjetividade, longe dos brancos.


A história de Martha revela a tensão produzida pelo “ajustamento econômico” no Caribe, exigência do neoliberalismo, mesmo depois da independência política nos anos 1970 e 1980. À notícia da libertação dos escravos em 1865, Martha confessa que pouca diferença isso faria à população negra se persistissem o patriarcalismo e a mentalidade anticlassista e anti-racial. Phillips revela o difícil obstáculo, imposto pela comunidade branca, capitalista e excludente, aos negros nas comunidades-nações do Caribe, para os quais, frequentemente, o único caminho é a diáspora transnacional. Como “Martha” morre a caminho para a Califórnia, o sucesso do indivíduo caribenho em diáspora é ambíguo porque fica sujeito à política neoliberal e colonial.


A negra “Martha” poderia ser tipificada como (1) construtora da nação pelo trabalho, contrapondo-se às idéias de parasitismo e de ociosidade vigentes entre a população branca estadunidense; (2) formadora de inter-relacionamentos, contrapondo-se à globalização da exclusão, à maximização dos lucros, à minimização de atividades de colaboração; (4) sujeito num ambiente de patriarcalismo e de colonialismo contra os quais se rebela, embora seu sucesso seja marcadamente ambíguo.


Desafio para sul-africanas burguesas


Apesar de seu variado engajamento na luta anti-apartheid (Taubman, 1984; Glenn, 1994; Attwell & Harrow, 2000), Nadine Gordimer e J.M. Coetzee, de ascendência européia, concentram sua ficção pós-1990 sobre a situação sul-africana pós-apartheid e refletem sobre a utopia da construção de uma nação baseada nos princípios da reconciliação e da igualdade. Como Julie e Lucy, respectivamente protagonistas em The Pickup e Disgrace, pertencem à burguesia branca, num ambiente pós-apartheid, os dois romances parecem se identificar mais com a elite e a classe média que sofrem violência e sentem-se ameaçados do que com as massas de peões agrícolas e de trabalhadores urbanos.


Todavia, destacam-se e mediação e a interação entre essas forças sociais trans-individuais e as características das personagens. Embora The Pickup reflita a situação urbana do país, especialmente o patriarcalismo / colonialismo de sua família e a tutela do Estado pela população branca, a unheimlichkeit de Julie resulta numa situação própria da população deslocada e sua entrada numa cultura rural, religiosa, patriarcal, caracteristicamente prejudicial à mulher. A interação entre esses pólos antagônicos recria a mulher agente, conciliadora sem submissão, respeitada nas suas ações, e aparentemente reconciliada consigo mesma. A condição nova da África do Sul não satisfaz a Julie, enquanto o deserto, a vida simples e a vivência na comunidade lhe garantem a felicidade almejada. Destacando-se como sujeito, a diaspórica Julie constrói uma comunidade de amigas diante da investida do neoliberalismo na aldeia pobre de Ibrahim.


Semelhante a The Pickup, o romance Disgrace mostra a flexibilização na África do Sul pósapartheid imersa no neoliberalismo e na globalização. Revela também a implosão da desigualdade das classes, refletida principalmente no patriarcalismo e no patronato. Embora estuprada por uma gangue de negros, Lucy reforça a sua subjetividade quando recusa de incriminar os agressores, doa sua terra a Petrus, seu ex-empregado, e entra sob sua proteção. Essa atitude paradoxal é a utopia de uma reconciliação entre as etnias e as classes através de profundas mudanças na identidade, igualdade e cidadania. Parece que a atitude de Lucy indica as condições de reconciliação e de perdão que a África do Sul necessita nesse período pós-apartheid.


Na África do Sul pós-apartheid a representação da mulher branca poderia ser tipificada através do (1) aprofundamento da insatisfação e da ambigüidade, já que sua libertação ficou muito aquém de suas expectativas; (2) deslocamento, interno e externo, que, paradoxalmente lhe dá mais autonomia e agência frente às novas condições sociopolíticas; (3) aguçamento da responsabilidade para reverter, como primícias, através da construção da comunidade e da reparação, a histórica desigualdade e suas injustiças.


O desafio da mulher caribenha na diáspora


Lugar de dupla colonização no século 16 (Ashcroft, 1991) e de indentured labour após a Emancipação no século 19, a maioria dos países caribenhos se tornou politicamente independente somente em meados do século 20. Todavia, apesar de a mulher caribenha ter sido objetificada pelo patriarcalismo-colonialismo europeu e pelo patriarcalismo africano e asiático, a sua agência aumentou consideravelmente após 1980 devido a várias reformas sociais abrangentes. Em contraposição ressalta-se o novo controle que os Estados Unidos exercem na região, após 1950, o qual resultou na diáspora como uma condição transindividual constante no Caribe.


Fruit of the Lemon (1999) e Small Island (2004) são dois romances complementares: Small Island mostra o casal caribenho Hortense Roberts e Gilbert Joseph que emigra para a Inglaterra; Fruit of the Lemon revela as vicissitudes da britânica Faith Jackson, segunda geração caribenha, de volta à Jamaica.


Em Small Island Levy mostra, em retrospectiva, a formação individual de Hortense e Gilbert, pertencentes à classe social baixa, inseridos no regime colonial da Jamaica, sua emigração na Inglaterra e sua estada em Londres onde adotam uma criança negra nascida na Inglaterra. Aos olhos britânicos, a negra Hortense é estereotipada, objetificada racialmente, desqualificada como britânica, incapacitada em sua profissão, hierarquizada e rotulada como cidadã secundária.


No contexto histórico das décadas finais do imperialismo britânico e o início da diáspora caribenha, Hortense expõe o pioneirismo do sujeito colonial rejeitado em “sua própria casa” devido à etnia e à classe. Diante de profundos conflitos sociais a sua agência se sobrepõe quando toma a decisão de continuar vivendo na Inglaterra e adotar uma criança negra apesar do racismo e da ideologia classista vividos como mulher.


Em Fruit of the Lemon, a condição de nascida e criada na Inglaterra, mas de pais jamaicanos, não coloca Faith Jackson numa situação melhor daquela vivida por Hortense. No final da década de 1970, Faith Jackson negocia sua condição de ser negra no emprego e no ambiente multicultural e racista britânico. Vivendo uma crise de identidade, ela viaja para a Jamaica onde, através das histórias orais de parentes, se inteira das intricadas redes de parentesco construídas pelos colonizadores e colonizados no Caribe e, consequentemente, ela assume uma nova modalidade de ser. A experiência de Faith na Inglaterra e na Jamaica parece ser estritamente pessoal, mas o narrador constrói a condição da mulher diaspórica como o produto de profundas tensões sociais. Em Fruit of the Lemon, portanto, a convivência pacífica, o multiculturalismo, a suposta fácil ascensão social do migrante e o respeito entre britânicos nativos e pessoas oriundas das ex-colônias na sociedade britânica são denunciados como um mito.


A condição feminina em Small Island e Fruit of the Lemon mostra que (1) o progresso material da sociedade britânica não é sinônimo de diminuição de tensão inter-racial, especialmente quando o sujeito é mulher; (2) a agência feminina é um fato certo, apesar de tensões contra o patriarcalismo na família e no emprego num ambiente globalizado de exclusão e de valores não-comunitários; (3) a voz da mulher na sociedade tecnológica tem menos autoridade do que na comunidade do Terceiro Mundo; (4) a construção da comunidade através da tolerância e do multiculturalismo é caracteristicamente feminina e se contrapõe à competitividade e à exclusão dos países ricos.

Repressão e revide na Nigéria

Em Purple Hibiscus (2003) Adichie coloca a protagonista Kambili num ambiente de patriarcalismo, fundamentalismo religioso e resistência feminina, silenciosa e eficiente, na Nigéria infestada pela repressão. Essa situação revela as contradições individuais e as forças sociais transindividuais operando na construção da sociedade e as tensões inerentes a essas forças. Percebe-se o patriarcalismo e o neocolonialismo da “elite” da sociedade nigeriana que utiliza o poder em benefício próprio e não para o desenvolvimento cultural e tecnológico do povo da ex-colônia. Todavia, o silêncio de Kambili e o assassinato de Eugene pela esposa são revides preferíveis à tirania patriarcal


A condição feminina em Purple Hibiscus mostra (1) a íntima relação entre o patriarcalismo e a neocolonialismo formada pela burguesia nacional; (2) a opressão feminina naturalizada, sem nenhuma necessidade de explicações; (3) a liberdade física feminina como camuflagem para a carência da liberdade verdadeira; (4) os obstáculos profundos que as mulheres nas comunidades pós-coloniais encontram para conquistar a agência, apesar de sua participação nas lutas anticoloniais ou pela igualdade de gênero; (5) a reação feminina ambígua devido a sua semelhança à opressão do colonizador.

Caminhando ainda


O descompasso existente entre o conceito de libertação e o grau de igualdade e de heterogeneidade que se encontra em exercício no dia-a-dia da vida das mulheres nas últimas décadas do século 20 e no início do século 21 explica o senso de sua frustração nas sociedades pós-coloniais ou aquelas que, embora possuidoras de bens materiais, ainda estão hierarquizadas e fossilizadas em classes sociais e grupos étnicos excludentes, ou ainda quando a própria mulher, branca, cristã, financeiramente estável, carece consciência de que ela não representa todas as mulheres do mundo (Greer, 2001, p. 10-11).


Ademais, parece que o novo tipo de colonialismo pós-1990 é mais abrangente e mais corrosivo para as sociedades, apesar de estas são politicamente independentes e possuem as benesses da industrialização e uma extensa rede de comunicação. Embora não se possa dizer que os romances escolhidos revelem absolutamente a complexa tipologia da representação feminina pós-colonial, acredita-se que possam ser indicadores para retratar a condição feminina na literatura oriunda das ex-colônias britânicas. Em primeiro lugar, parece que os autores pós-coloniais preferem representar a mulher da classe média alta (Lucy, Julie, Kambili) e baixa (Hortense, Faith) à mulher estritamente operária (Martha), independente de sua opção sexual, profissão, etnia ou cor. Em qualquer status social a mulher enfrenta a ideologia patriarcal/colonial, representada ou por personagens concretas (pai, marido, empregadores, professores) ou pelo sistema capitalista e suas conseqüências (o racismo, os resquícios de apartheid, a exclusão, a subalternação). O deslocamento, característico da contemporaneidade, pode ser indicativo de frustração e insatisfação como também de busca para a ascensão social. Nesse último caso, a negra (Hortense, Faith) enfrenta problemas de emprego, moradia, aceitação social, competitividade, e de exclusão por causa de sua etnia e proveniência colonial. Por outro lado, apesar de sua condição social e étnica, Julie se integra na comunidade feminina árabe e encontra sua realização através da mística do deserto (realização pessoal) e do soerguimento educacional das mulheres árabes (realização comunitária).


A classe operária não se destaca nesses romances. A única exceção é a escrava Martha, consciente de que está construindo um novo tipo de sociedade baseada na cooperação, inclusão e trabalho enquanto rechaça e supera a sociedade excludente e em constante busca de lucro. O fato que só Martha retrata a condição operária pode ser indicativo da teoria de que a literatura é algo específico do capitalismo e baseia-se sobre a falsa supressão das condições materiais e ideológicas que a moldam.


Todavia, verifica-se que as personagens mostram um alto grau de agência apesar dos grandes obstáculos encontrados. A cor, a etnia, a classe, a religião não constituem mais impedimentos para elas se afirmarem como agentes autônomos e independentes, opondo-se às variadas restrições do colonialismo e do capitalismo. Apesar disso, o esforço e a luta para conseguir a agência não são iguais a todas, admitindo gradações: Hortense e Faith enfrentam o escárnio do racismo numa sociedade que finge ser democrática e inclusiva; Lucy enfrenta a inversão sociopolítica pós-apartheid pela escolha da reconciliação, do perdão e da auto-imolação; Kambili se opõe ao sadismo do pai e do regime ditatorial através da resignação ao assassinato.


O projeto utópico da construção da comunidade ainda está inacabado, muito embora vários romances vislumbrassem tal procedimento e conduto. Transpondo o olhar além do horizonte, Martha visualiza um mundo de reciprocidade, contrastando o “inferno” que o homem branco construiu no Novo Mundo; contra os horrores do ódio e da segregação, Lucy imagina na África do Sul uma comunidade heterogênea e reconciliada consigo mesma após séculos de hierarquização e binarismo; Hortense e Faith enfrentam a hostilidade britânica contra imigrantes negros e impõem sua cidadania. O sucesso preconizado pelas feministas é ambíguo, mas as respostas de tolerância, multiculturalismo, reciprocidade e agência contra o imperialismo e a dominação, as quais permeiam a literatura pós-colonial escrita em inglês, se encontram em toda parte. Talvez o horizonte da obra literária pós-colonial, especialmente aquela de autoria feminina e/ou em que a mulher é protagonista verifica-se no exato lugar descrito por Roy (2003, p. 112): “[A literatura] não deve apenas se opor ao Império, mas cercá-lo, sufocá-lo, envergonhá-lo, expô-lo ao ridículo. Com nossa arte, nossa música, nossa literatura, nossa teimosia, nossa exuberância, nossa alegria, nossa absoluta persistência e nossa capacidade de contar nossas próprias histórias. Histórias que são diferentes daquelas que eles tentam nos fazer engolir para nelas acreditar”.


Referências bibliográficas


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ASHCROFT, B; GRIFFITHS, G.; TIFFIN, H. The Empire Writes Back: Theory and Practice in
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FANON, F. The Wretched of the Earth. Harmondsworth: Penguin, 1990.
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TAUBMAN, R. Doris Lessing and Nadine Gordimer. In FORD, B. (Ed.). The New Pelican Guide
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WOLF, A. Working Girls. Prospect. April 2006.

Fonte:
http://www.fazendogenero7.ufsc.br/st_10_B.html

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