domingo, 11 de setembro de 2016

Vera Abad*, João Roberto Gullino** (A presença feminina na poesia brasileira como musa inspiradora e como poeta criadora) Parte I

Título completo: A presença feminina na poesia brasileira como musa inspiradora e como poeta criadora - breve estudo comparativo da progressão de temas e linguagem usados por poetas brasileiros do séc. XVIII ao séc. XX

Resumo:
Pretende-se, neste artigo, demonstrar que a obra de Alice Vieira destinada preferencialmente ao público juvenil coloca em cena personagens femininas adolescentes que problematizam e reconfiguram uma certa construção da identidade feminina, nas suas diversas representações discursivas e modalidades enunciativas. Assim, partindo de alguns textos literários da autora, procurar-se-á analisar a forma como as vozes plurais de um sujeito adolescente arquetípico (feminino) dão conta, na primeira pessoa, das suas inquietações de ordem existencial, psicoemotiva e relacional, e como, nos seus discursos introspectivos, as personagens adolescentes femininas narrativizam a problemática da constituição do sujeito como ser oscilante e dramático, plasmando na superfície textual os meandros da sua interioridade e do seu sentir.

A figura feminina, criatura e criadora.


Desde sempre a figura feminina, a mulher, foi fonte e razão de inspiração para a poesia. É possível até que a própria serpente tenha cantado loas à formosura do ser recém esculpido por Deus antes de lhe oferecer a maçã. Entretanto, como autora de textos poéticos escritos, declamados ou cantados, a presença feminina na literatura fez-se esparsa ou totalmente ausente no espaço cultural ocidental por muitos séculos.

Na antiguidade clássica, a poetisa Safo teve sua poesia igualada a Homero e foi elogiada pelo próprio Aristóteles, porém hoje seus textos nos chegam aos retalhos. Depois dela, nenhuma poeta pode medir ombros com reconhecidos nomes do mundo literário como Shakespeare, Dante ou Camões.

A escritora inglesa Virginia Woolf (1882 – 1941) nos dá uma explicação ao mesmo tempo irônica e bem humorada em resposta às considerações de Arnold Bennet expostas no livro “Nossa mulheres – capítulos sobre a discordância entre os sexos” (1920): “Bem”, diz ela, “acredito que todos concordam com o fato de que desde o início dos tempos até o dia de hoje, as mulheres deram à luz e cuidaram de toda a população do mundo. Esta ocupação lhes tem tomado muito tempo e esforço.”(1)

Não acreditamos que as mulheres tivessem realmente ficado à margem da produção poética por tanto tempo. Afora textos resgatados por estudiosos como os de Santa Thereza D’Avila e Heloise Abelard, provavelmente, muitas produções femininas foram desconsideradas, destruídas e relegadas ao esquecimento, como de resto, a maior parte de suas manifestações artísticas. O processo de conquista de espaço no panorama cultural regido, estudado e produzido por representantes do sexo masculino não aconteceu no Brasil de modo diferente do sucedido nos outros países da comunidade ocidental. Tal processo está diretamente relacionado com as modificações ocorridas no papel representado pelas mulheres no contexto
social de cada época e de cada país. São histórias individuais de transgressão e ousadia e de lutas coletivas de afirmação, participação e autoconhecimento.

Este pequeno estudo comparativo entre a produção poética masculina e feminina na poesia brasileira visa contar um pouco de tal história para melhor compreensão da produção poética feminina contemporânea que, embora exista em pluralidade de estilos, com formatos literários e linguagem similares a seus pares masculinos, mantém características próprias e ainda sofrem das muitas restrições e dificuldades impostas às mulheres ao longo dos séculos.

Até meados do século XVII, as mulheres no Brasil quase não tinham acesso à educação. Eram em maioria analfabetas e se submetiam ao domínio social e intelectual masculino. Não por razão de gosto como afirmou Arnold Bennet no já referido trabalho: “(...) também afirmo que não só nos tempos correntes as mulheres gostam de ser dominadas, como continuarão a sê-lo daqui a mil anos senão para sempre. Sempre gostarão de ser dominadas. Este desejo é prova de inferioridade intelectual.” (1)

As mulheres submetiam-se pela mais absoluta falta de outra opção. É tão falsa aquela ideia que foi pela mão dos homens ligados as elas que iniciaram seu aprendizado e começaram a crescer intelectualmente. Pais, esposos e mestres que nelas acreditaram por alguma razão e lhes proporcionaram oportunidade de adquirir conhecimentos e de se dedicar à expressão de sua arte.

Assim como Bennet, na Europa, também no Brasil, vozes de respeitados jornalistas, escritores e juristas se levantaram ao longo dos tempos contestando a inteligência, a propriedade e a capacidade de criação das mulheres.

Lima Barreto (1881 – 1922) em artigo publicado em 1918 foi diretamente contra a contratação de uma mulher para o serviço público por considerar que o ato “aberra a todas as nossas concepções políticas e vai de encontro a todos os princípios sociais. A ocupação pelas mulheres de cargos naturalmente destinados aos homens, prejudica a reprodução de nossa raça”.

“As mulheres têm muita aptidão para a retenção e para a repetição,” _ diz ele em outro artigo “mas não filtram os conhecimentos através de seu temperamento, não os incorporam à sua inteligência” “(... ) em geral em artes, nunca foram criadoras”. (2)

Por muito tempo era dado como indiscutível que ao sexo masculino cabia a vida pública, a produção, a criação e regulamentação da vida social e ao sexo feminino cabia o universo doméstico, a geração e criação da prole.

Vamos nos ater à resposta de Virginia Woolf às considerações mordazes de Arnold Bennet quanto à incapacidade das mulheres para a criação artística por deficiência de espírito e pouca inteligência nata. Do contrário, escapamos de nosso propósito que encara apenas um aspecto das conquistas sociais da mulher ao longo dos tempos. A reação masculina à invasão feminina nos espaços sociais ditos exclusivos do homem sempre foi ferrenha e imediata.

Primeiras poetas


Consideramos os primórdios da poesia dita brasileira as publicações do poeta Gregório de Matos no século XVII. Nascido em Salvador, Bahia, em 1633, apesar de contemporâneo do Padre Antônio Vieira, muito diferente foi sua produção literária. É conhecido por muitos como “Boca do Inferno” por seus poemas satíricos e irreverentes. Não foi, porém, indiferente à paixão humana e religiosa, à natureza e à reflexão. Quanto à mulher, como musa, em dois exemplos vemos o cantar lírico elogioso da figura feminina e o uso da linguagem jocosa e satírica para descrever uma mulher.
Dois sonetos de Gregório de Matos:
“À uma dama dormindo junto a uma fonte.” E “Anjo no nome, Angélica na cara”.

GREGÓRIO DE MATOS Guerra
(1633 - 1696)

Soneto
À uma dama dormindo junto a uma fonte
À margem de uma fonte que corria,
Lira doce dos pássaros cantores
A bela ocasião de minhas dores
Dormindo estava ao despertar do dia.

Mas como dorme Silvia, não vestia
O céu seu horizonte de mil cores;
Dominava o silêncio entre as flores
Calava o mar, e o rio não se ouvia.

Não dão o parabém à nova Aurora
Flores canoras, pássaros fragrantes,
Nem seu âmbar respira a rica Flora.

Porém abrindo Silvia os dois diamantes,
Tudo a Silvia festeja, tudo adora
Aves cheirosas, flores ressonantes.

Soneto
Anjo no nome, Angélica na cara


Anjo no nome, Angélica na cara
Isso é ser flor, e Anjo juntamente
Ser Angélica flor, e Anjo florente
Em quem, se não em vós se uniformara?

Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente
Que por seu Deus, o não idolatrara?

Se como Anjo sois dos meus altares
Fôreis o meu custódio, e minha guarda
Livrara eu de diabólicos azares

Mas vejo, que tão bela, e tão galharda
Posto que os Anjos nunca dão pesares
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.


Para fazer par a Gregório de Matos, nenhuma voz feminina se levantou naquela época. Ou se o fez, não logrou fama. A primeira mulher a fazer história na poesia brasileira foi Barbara Heliodora Guilhermina da Silveira, nascida em fins de 1758 na cidade de São João Del Rei nas Minas Gerais. Fez sua história como poeta e transgressora dos padrões sociais da época. Era esposa do aclamado poeta e inconfidente Alvarenga Peixoto, tendo vivido com ele por bastante tempo antes de desposá-lo, o que aconteceu só depois que a filha, Maria Ifigênia, já completara três anos de idade. Barbara Heliodora viveu os tempos do Arcadismo Brasileiro, cercada de poetas de fama como Cláudio Manuel da Costa, Tomaz Antônio Gonzaga, Basílio da Gama e Santa Rita Durão.(3) Sua produção literária é bastante reduzida e controvertida. A ela são atribuídos os poemas “Sextilhas a meus filhos” ou “Conselhos a meus filhos” e um soneto dedicado à sua filha Ifigênia.

Segundo Rodrigues Lapa, os poemas não podem ser a ela atribuídos porque ela não teria cultura literária, pois não há em suas cartas qualquer menção literária, nem mesmo pedido de livros. No entanto, há cartas, e uma extensa bibliografia sobre sua pessoa, o que é por demais curioso, tendo ela produzido, na melhor das hipóteses, apenas as duas referidas peças. (4)

Por que não seria ela capaz de usar uma linguagem tão enxuta e mordaz em seu poema? Não teria ela talvez escrito, rabiscado poemas e depois os jogado fora, por não levar a sério sua produção? Quantas outras procederam do mesmo modo? Temos hoje ciência de vários poemas soltos e livros representativos da produção literária de mulheres que viveram nos séculos passados através do resgate efetuado por estudos recentes, não por terem sido reconhecidos e divulgados em suas épocas. Nenhuma delas, nem mesmo as citadas mais adiante fazem parte das relações de poetas creditados nos compêndios de literatura brasileira. No entanto, se algo lhes faltou para merecer tal crédito, foi tão só o reconhecimento da academia que as ignorava apenas por razão de sua condição feminina.

Comparemos alguns trechos da “Sextilhas a meus filhos” que, assim como o Soneto à Ifigênia, nos remete à figura feminina como mãe zelosa e amorosa, aos versos saudosos de seu marido, Alvarenga Peixoto, escritos no cárcere da Ilha das Cobras.

BARBARA HELIODORA 
Guilhermina da Silveira (1758 – 1819)
Mineira de São João Del Rei

“Sextilhas a meus filhos”


Meninos, eu vou dictar
As regras do bem viver,
Não basta somente ler,
É preciso ponderar,
Que a lição não faz saber,
Quem faz sábios é o pensar.

Neste tormentoso mar
D’ondas de contradicções,
Ninguém soletre feições,
Que sempre se ha de enganar;
De caras a corações
A muitas legoas que andar.
(...)

Não vos deixeis enganar
Por amigos, nem amigas;
Rapazes e raparigas
Não sabem mais, que asnear;
As conversas, e as intrigas
Servem de precipitar.

Sempre vos deveis guiar
Pelos antigos conselhos,
Que dizem, que ratos velhos
Não ha modo de os caçar:
Não batam ferros vermelhos,
Deixem um pouco esfriar.

Quem fala, escreve no ar,
Sem pôr virgulas nem pontos,
E póde quem conta os contos,
Mil pontos accrescentar;
Fica um rebanho de tontos
Sem nenhum adivinhar.

Com Deus e o rei não brincar,
É servir e obedecer,
Amar por muito temer
Mâs temer por muito amar,
Santo temor de offender
A quem se deve adorar!

Até aqui pode bastar,
Mais havia que dizer;
Mâs eu tenho que fazer,
Não me posso demorar,
E quem sabe discorrer
Póde o resto adivinhar.


Do livro: “Florilégio da Poesia Brazileira”, de Varnhagen, 1946 (nos três tomos constam “fac-símile do frontespício da ed. princeps do “Florilégio da Poesia Brazileira”, de 1850), RJ

A Maria Ifigênia
Em 1786, quando completava sete anos.


Amada filha, é já chegado o dia,
em que a luz da razão, qual tocha
acesa vem conduzir a simples natureza,
é hoje que o teu mundo principia.

A mão que te gerou teus passos guia,
despreza ofertas de uma vã beleza,
e sacrifica as honras e a riqueza
às santas leis do filho de Maria.

Estampa na tua alma a caridade,
que amar a Deus, amar aos semelhantes,
são eternos preceitos da verdade.

Tudo o mais são ideias delirantes;
procura ser feliz na eternidade,
que o mundo são brevíssimos instantes.

Alvarenga Peixoto ou Barbara Heliodora?

Inácio José de ALVARENGA PEIXOTO
(1743 – 1792)

À D. Bárbara Heliodora

Bárbara bela, do Norte estrela,
Que o meu destino sabes guiar,
De ti ausente triste somente
As horas passo a suspirar.

Por entre as penhas de incultas brenhas
Cansa-me a vista de te buscar;
Porém não vejo mais que o desejo,
Sem esperança de te encontrar.

Eu bem queria a noite e o dia
Sempre contigo poder passar;
Mas orgulhosa sorte invejosa,
Desta fortuna me quer privar.

Tu, entre os braços, ternos abraços
Da filha amada podes gozar;
Priva-me a estrela de ti e dela,
Busca dous modos de me matar!


(Poema dedicado à sua esposa, remetido do cárcere da Ilha das Cobras)

Nenhuma diferença há, na qualidade da produção e no apuro da linguagem. Entretanto, vemos que esta primeira manifestação registrada, embora se trate de um exemplo reduzido, nos traz a mulher, ainda que em situação diferenciada em seu contexto social, cumprindo seu papel de mãe e vista como amada esposa e terna genitora.

Bem mais vasta e divulgada foi a produção de sua contemporânea, Beatriz Francisca de Assis Brandão (1779-1868), natural de Vila Rica, atual Ouro Preto. Dedicada à poesia, à prosa e à tradução, encobria-se sob um pseudônimo D. Beatriz para colaborar no jornal “Marmota Fluminense”. Apelidada “Prima de Marília” em alusão ao poema de Tomas Antonio Gonzaga,(5) teve seus poemas publicados em livro: “Cantos da Mocidade” – 1856 e em coletânea no Parnaso Brasileiro: “Carta de Leandro a Hero” e “Carta de Hero a Leandro”.

Foi bastante conhecida e elogiada, mas seu nome nunca foi incluído nos anais da literatura brasileira, mesmo tendo recebido a honra de ser patrona da cadeira 38 da Academia Mineira de Letras.

Trazia a mulher de longa data o seu papel definido dentro do binarismo “o bem” e “o mal”, “anjo” e “demônio”. Ao papel de “força do bem” quando maternal e delicada opunha-se o de “ potência do mal”, quando usurpadora de atividades que não lhe fossem culturalmente atribuídas. A mulher estava atada ao conceito de que a criação era prerrogativa do homem. À ela é negada a autonomia e a subjetividade necessárias à criação. “À ela cabe a servidão e o sacrifício, sem história própria. Demônio ou bruxa, anjo ou fada, ela é mediadora entre o artista e o desconhecido, instruindo-o em degradação ou exalando pureza. É musa ou criatura, nunca criadora.” ( Norma Telles. Escritoras, escritas, escrituras. Ed. Contexto 2009)

D. BEATRIZ
Francisca de Assis Brandão (1779-1868)


Soneto

Voa, suspiro meu, vai diligente,
Busca os Lares ditosos onde mora
O terno objeto, que minha alma adora,
Por quem tanta aflição meu peito sente.

Ao meu bem te avizinha docemente;
Não perturbes seu sono: nesta hora,
Em que a Amante fiel saudosa chora,
Durma talvez pacífico e contente.

Com os ares, que respira, te mistura;
Seu coração penetra; nele inspira
Sonhos de amor, imagens de ternura.

Apresenta-lhe a Amante, que delira;
Em seu cândido peito amor procura;
Vê se também por mim terno suspira.


TOMAS ANTONIO GONZAGA
(1744 – 1810)

Soneto 4


Ainda que de Laura esteja ausente,
Há de a chama durar no peito amante;
Que existe retratado o seu semblante,
Se não nos olhos meus, na minha mente.

Mil vezes finjo vê-la, e eternamente
Abraço a sombra vã; só neste instante
Conheço que ela está de mim distante,
Que tudo é ilusão que esta alma sente.

Talvez que ao bem de a ver amor resista;
Porque minha paixão, que aos céus é grata
Por inocente assim melhor persista;

Pois quando só na ideia ma retrata,
Debuxa os dotes com que prende a vista,
Esconde as obras com que ofende, ingrata.


de “Marília de Dirceu”

A ideia de que a mulher era um ser frágil e inferior intelectualmente, necessitando proteção e apoio de um ser forte e superior, o homem, subsistiu por muito tempo – e ainda subsiste em algumas mentes masculinas.
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Notas:
1 – No outono de 1920, a edição do livro de ensaios do novelista Arnold Bennet sobre: “Nossas mulheres: capítulos sobre a discordância dos sexos” deu origem a uma contenda verbal entre Desmond MacCarthy que fizera a crítica do livro e Virginia Woolf. A troca de cartas foi publicada no New Stateman em outubro do mesmo ano e fazem parte do livro “Killing the Angel in the House: seven essays” Virginia Woolf edição da Penguin Books 1995.

2 – Afonso Henriques de Lima Barreto ( Rio de Janeiro 1881 – Rio de Janeiro 1922) Jornalista e romancista brasileiro colaborou no Jornal do Commercio e na A Gazeta da Tarde, além das revistas O Riso, Fon-Fon e Careta. Em sua observação compara a mulher estrangeira e a brasileira não poupando duras críticas às suas conterrâneas nem como personagens em seus romances nem suas afirmações nos artigos publicados. Carlos Erivany Fantinati: “Literatura e Autoritarismo” Contextos Históricos e Produção Literária Revista nº 12 Universidade Federal de Santa Maria RS. Disponível em: http://w3.ufsm.br/grpesqla/revista/num12/art_08.php

3 – A revolta conhecida como Inconfidência Mineira, foi uma tentativa separatista, ocorrida nas Minas Gerais contra o domínio português. Foi abortada em 1789 pela Coroa portuguesa. Dela fizeram parte intelectuais da então Vila Rica em sua maioria poetas cuja produção trazia forte influência do Arcadismo e Classicismo português.

4 – Manuel Rodrigues Lapa (Anadia 1897 – 1989). Filólogo e escritor português que, quando radicado no Brasil após se afastar de Portugal por motivos  políticos realizou investigações sobre o Setecentos político e cultural de Minas Gerais. Suas pesquisas abarcaram os escritores da Conjuração Mineira publicando e comentando grande documentação sobre eles até então desconhecida.

5 – Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810), nascido em Miragaia, no Porto, e falecido na Ilha de Moçambique, na costa oriental da África, foi um dos principais poetas árcades do Brasil. Seu poema Marília de Dirceu foi publicado em Lisboa em 1792.

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continua...Século do romance, feminismo, revolução
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Fonte:
Teresa Mendes e Luís Cardoso (organizadores). A Mulher na literatura e outras artes – Comunicações apresentadas no I Congresso Internacional de Cultura Lusófona Contemporânea. Instituto Politécnico de Portalegre - Escola Superior de Educação. Portalegre/Portugal: Junho de 2013

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* VERA ABAD
Pesquisadora, poeta e escritora. Petropolitana, publicou dois livros sobre a história da cidade: Deliciosa Herança e Petrópolis – Cidade Imperial, e um romance baseado em fatos reais, Cartas para Mariana. Os temas de seus livros e seu estilo narrativo e poético receberam reconhecimento acadêmico da Academia Brasileira de Poesia – Casa de Raul de Leoni, da qual é membro titular e do Instituto Histórico de Petrópolis, do qual faz parte como associada titular. Além de corresponder-se com várias entidades literárias brasileiras, foi recentemente acolhida como membro titular do PEN Clube do Brasil.

** JOÃO ROBERTO GULLINO
Carioca, nascido em 30/05/33. Aposentado do comércio, iniciou-se tardiamente na poesia e a tem como ocupação primordial (junto com a pintura), opção que considera da maior valia. De membro titular da Academia Brasileira de Poesia - “Casa de Raul de Leoni” foi elevado à categoria de Membro Emérito e é, também, membro honorário da Academia Petropolitana de Letras, tendo integrado a sonhada e natimorta ABRASSO – Academia Brasileira do Soneto.

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