Em Paris, assistiu a um concerto do pianista Sam, grande amigos de ambos, que teve a gentileza de tocar e cantar especialmente para ela, “As Time Goes By”. Fatos que ela registrou com emoção e grande ênfase, no seu diário.
- Também estou comovido com a tua narrativa.
- Eu comovida e com fome. Já estamos atrasados para o almoço. Aonde vamos hoje almoçar?
- Conheço um bom e romântico restaurante, que fica em São Pedro e não muito longe daqui. Talvez uns sete quilômetros.
Como Júlio tinha prometido, foram a um românico restaurante. Na saída do portão que dá para o Palácio da Pena, seguiram em frente por uma rua estreita e ainda feita em calçada do tempo dos coches. O interior do restaurante é revestido de azulejos muito bonitos, com o tema “Agricultores” tendo em quase todos a bela silhueta do Palácio da Pena. No cardápio escolheu “Arroz de Tamboril”, uma das especialidades da casa, e o vinho escolhido por ela, foi um macio e tinto “Borba”. É um prato que tem de ser feito na altura e por isso demora certo tempo.
- Júlio, estou cansada e emocionada com o que te contei. Além de estar “esfomeada”.
- Menina, estou nas mesmas condições. Vamos guardar a visita ao Castelo dos Mouros para amanhã e quando sairmos daqui, vamos diretamente para o hotel.
Depois do almoço que estava excelente, voltaram pela mesma rua estreita e no fim desta, cortaram à direita para apanharem a estrada que os iam levar a Sintra, passando pelo portão rotativo do castelo. Chegados à cidade, compraram no bar sanduiches de queijo tipo “Flamengo”, fiambre e presunto de Trás-os-Montes. Além de sumos de frutos. Iam como na noite passada jantar no quarto.
- Até que enfim, que vou descansar – exclamou ela quando entrou no quarto do hotel. Enquanto me “estico” um pouco na cama, prepara-te tu para a noite.
- OK “chefa”. Vou tomar uma ducha e vestir o pijama. Fica aí com os anjinhos.
Entretanto, ela adormeceu. Depois de ter tomado banho, Júlio entrou no quarto e viu que ela estava a dormir, e acordou-a para ela se preparar.
- Porque os homens são tão chatos ao acordar uma mulher? Chato! Já vou.
- Fica calma, vai-te preparar enquanto eu me deito debaixo da roupa – e com ar de brincadeira, ainda lhe disse – não posso esquecer de ir ao armário buscar o cobertor sobressalente, para não aconteceu como aconteceu ontem…
- Hoje não deves precisar do cobertor, pois a noite está mais quente da que a de ontem…
Ele riu-se e não foi buscar o cobertor.
Quando ela entrou na cama, ele delicadamente compôs os cobertores para cima do corpo dela, que lhe agradeceu.
- Hoje sou eu que tenho frio. Deixa-me chegar um pouco a ti?
- Á vontade, “madame”!
- Vou virar-me para ti…
Já era de madrugada quando foram comer os sanduíches que tinham levado. E ambos estavam com muita fome.
- Menino, agora com a “barriguinha” cheia, vamos deitar. Mas desta vez é mesmo para dormir.
- Doí-me muito as pernas, podias levar-me ao colo.
- Que gracinha…
Acordaram mais tarde do que do costume, mas muito bem-dispostos. Ele pagou o hotel e suas malas ficaram na arrecadação para não irem com o carro carregado para o Castelo dos Mouros. Antes foram à pastelaria Piriquita tomar o pequeno almoço (ou o café da manhã). Já no castelo, depois de passar a porta giratória e comprar as entradas, foram até ao largo da cisterna (que servia também de prisão) e mais adiante, Ivone disse a Júlio:
- Agora temos de subir estas muralhas todas? Já não tenho “pernas” para tanto.
- Também me queixo do mesmo. Vamos subir pela ladeira, que é muito mais suave para subir e depois descemos pelas muralhas.
- Não sabia dessa ladeira e já subi (outrora) várias vezes as muralhas.
A subida foi um pouco penosa até chegar à torre, de onde se avista um soberbo panorama, desde Colares, praia das Maçãs, Azenhas do Mar e a vista estende-se até terras de Torres Vedras. E também a elegante silhueta do Palácio da Pena, diferente da que se avista da Cruz Alta, em três morros diferentes uns dos outros. Calmamente sentaram no banco de pedra quase circundante da quadra da torre.
- Ivone, já descansamos um pouco. Queres recomeçar a narrativa?
- Deixa-me beber um pouco de água. Já terminámos o capítulo “minha avó” …
- Agora será o capítulo “Mamã”?
- Embora tivesse nascido em Inglaterra, minha mãe sempre se sentiu “francesa”. Lá fez seus estudos e conheceu o que viria a ser meu pai, português do Algarve, que já há anos trabalhava numa companhia de gás, em Paris.
E foi na capital de França que eu nasci e no jardim-escola, conheci um maravilhoso “miúdo”, que mais tarde viria a ser meu marido.
- Mas voltando a “tua mãe”.
- Infelizmente, sobreviveu pouco tempo à morte prematura de meu pai. Na parte final da vida de minha mãe, o casal Raymund e madame Emiliè, tomaram conta de mim e mais tarde adotaram-me. Raymund era o administrador da empresa têxtil onde minha mãe trabalhou.
Foi em Paris que me fiz mulher, estudei e comecei a namorar o Diogo, um português a viver em França.
- Ivone, e como vieste para Portugal?
- A empresa onde trabalhava Raymund, montou cá, perto de Loures uma sucursal e ele foi nomeado responsável dessa sucursal. Vim com eles para cá, onde terminei os estudos médios.
- Onde entra o Diogo?
- Meu marido, depois dos estudos em França, veio para Portugal para trabalhar numa fábrica de produtos agrícolas, em Mafra. Como estávamos sempre em contato por correio ou telefone, quando ele veio reatámos o nosso namoro, que mais tarde deu em casamento.
- Tens filhos?
- Tenho uma filha casada e que vive perto de Nova Iorque. Está numa gravidez e ultimamente não tem estado bem. E tu, Júlio, tens filhos?
- Tenho um que vive na Holanda, é casado com uma sueca e técnico de comunicações/Informática. Está bem na vida.
- Estou viúva já quase há cinco anos. E tu, há quantos anos?
- Já vai para oito. De vez em quando vou ter com meu filho, para não sentir tanto a solidão.
- Está na hora de descermos e regressarmos a Lisboa.
- Descemos pelos degraus do castelo, ou queres descer pela rampa?
- Vamos descer pelos degraus, pois em cada degrau, avistamos um belo panorama diferente.
Passaram pelo hotel para apanharem a sua bagagem, e aproveitaram para comprar uma guloseimas, antes de rumar a Lisboa.
- Vamos jantar antes de Lisboa? – Perguntou-lhe ele.
- Conheço um restaurante na Amadora.
- E eu conheço um muito bom antes da Amadora, em Queluz, bem pertinho do majestoso palácio, onde nasceu e morreu, D. João IV de Portugal e I do Brasil.
- Como não estamos de acordo, vamos resolver o problema lançando moeda ao ar. Queres coroa ou cara?
- Prefiro coroa…
- E desta vez ganhaste. Vamos então a esse restaurante em Queluz.
Pouco tempo depois, pararam no parque de estacionamento do restaurante “O Abílio”. Uma das especialidades deste restaurante, é “escalopes de veado” acompanhado por arroz, batata frita e saladas.
- Menino, mas sou eu que vou escolher o vinho. Hoje apetece-me um “Gatão rosé”, de acordo?
- Menina, completamente de acordo, para mais, já há tempos que não bebo esse precioso néctar.
O jantar correu tranquilamente e alegremente com conversa banal. Ambos estavam felizes, embora um pouco cansados. É que a idade não perdoa… Quando chegaram à porta da casa dela, ele com voz hesitante, perguntou-lhe:
- Posso subir também?
- Claro que não. Minha casa não é nenhum hotel!
- Então, podíamos ir para minha casa?
- Também não. Para mais, tu já me disseste que na tua cama, só lá dormiu tua falecida mulher.
- Querida, vou morrer de frio esta noite!
- Não vais não, meu querido. Enrola-te a um cobertor e vais ver que vais dormir muito quentinho. Um beijinho e uma boa noite com muitos e bons sonhos. Até outro dia e não te esqueças de me telefonares.
- Até outro dia!
Quando ela se afastava, ele tristemente, pensou: “plano falhado”
Durante semanas, além do encontro diário no café, saíram alguns fins de semana, visitando, entre outras localidades, a Foz do Arelho (Caldas da Rainha); Nazaré; São Pedro de Moel, Praia de Pedrogão, Figueira da Foz, etc.
No primeiro fim de semana, ele levou um edredon, o que levou Ivone a perguntar-lhe:
- Júlio, para que é esse edredon?
- Também estou comovido com a tua narrativa.
- Eu comovida e com fome. Já estamos atrasados para o almoço. Aonde vamos hoje almoçar?
- Conheço um bom e romântico restaurante, que fica em São Pedro e não muito longe daqui. Talvez uns sete quilômetros.
Como Júlio tinha prometido, foram a um românico restaurante. Na saída do portão que dá para o Palácio da Pena, seguiram em frente por uma rua estreita e ainda feita em calçada do tempo dos coches. O interior do restaurante é revestido de azulejos muito bonitos, com o tema “Agricultores” tendo em quase todos a bela silhueta do Palácio da Pena. No cardápio escolheu “Arroz de Tamboril”, uma das especialidades da casa, e o vinho escolhido por ela, foi um macio e tinto “Borba”. É um prato que tem de ser feito na altura e por isso demora certo tempo.
- Júlio, estou cansada e emocionada com o que te contei. Além de estar “esfomeada”.
- Menina, estou nas mesmas condições. Vamos guardar a visita ao Castelo dos Mouros para amanhã e quando sairmos daqui, vamos diretamente para o hotel.
Depois do almoço que estava excelente, voltaram pela mesma rua estreita e no fim desta, cortaram à direita para apanharem a estrada que os iam levar a Sintra, passando pelo portão rotativo do castelo. Chegados à cidade, compraram no bar sanduiches de queijo tipo “Flamengo”, fiambre e presunto de Trás-os-Montes. Além de sumos de frutos. Iam como na noite passada jantar no quarto.
- Até que enfim, que vou descansar – exclamou ela quando entrou no quarto do hotel. Enquanto me “estico” um pouco na cama, prepara-te tu para a noite.
- OK “chefa”. Vou tomar uma ducha e vestir o pijama. Fica aí com os anjinhos.
Entretanto, ela adormeceu. Depois de ter tomado banho, Júlio entrou no quarto e viu que ela estava a dormir, e acordou-a para ela se preparar.
- Porque os homens são tão chatos ao acordar uma mulher? Chato! Já vou.
- Fica calma, vai-te preparar enquanto eu me deito debaixo da roupa – e com ar de brincadeira, ainda lhe disse – não posso esquecer de ir ao armário buscar o cobertor sobressalente, para não aconteceu como aconteceu ontem…
- Hoje não deves precisar do cobertor, pois a noite está mais quente da que a de ontem…
Ele riu-se e não foi buscar o cobertor.
Quando ela entrou na cama, ele delicadamente compôs os cobertores para cima do corpo dela, que lhe agradeceu.
- Hoje sou eu que tenho frio. Deixa-me chegar um pouco a ti?
- Á vontade, “madame”!
- Vou virar-me para ti…
Já era de madrugada quando foram comer os sanduíches que tinham levado. E ambos estavam com muita fome.
- Menino, agora com a “barriguinha” cheia, vamos deitar. Mas desta vez é mesmo para dormir.
- Doí-me muito as pernas, podias levar-me ao colo.
- Que gracinha…
Acordaram mais tarde do que do costume, mas muito bem-dispostos. Ele pagou o hotel e suas malas ficaram na arrecadação para não irem com o carro carregado para o Castelo dos Mouros. Antes foram à pastelaria Piriquita tomar o pequeno almoço (ou o café da manhã). Já no castelo, depois de passar a porta giratória e comprar as entradas, foram até ao largo da cisterna (que servia também de prisão) e mais adiante, Ivone disse a Júlio:
- Agora temos de subir estas muralhas todas? Já não tenho “pernas” para tanto.
- Também me queixo do mesmo. Vamos subir pela ladeira, que é muito mais suave para subir e depois descemos pelas muralhas.
- Não sabia dessa ladeira e já subi (outrora) várias vezes as muralhas.
A subida foi um pouco penosa até chegar à torre, de onde se avista um soberbo panorama, desde Colares, praia das Maçãs, Azenhas do Mar e a vista estende-se até terras de Torres Vedras. E também a elegante silhueta do Palácio da Pena, diferente da que se avista da Cruz Alta, em três morros diferentes uns dos outros. Calmamente sentaram no banco de pedra quase circundante da quadra da torre.
- Ivone, já descansamos um pouco. Queres recomeçar a narrativa?
- Deixa-me beber um pouco de água. Já terminámos o capítulo “minha avó” …
- Agora será o capítulo “Mamã”?
- Embora tivesse nascido em Inglaterra, minha mãe sempre se sentiu “francesa”. Lá fez seus estudos e conheceu o que viria a ser meu pai, português do Algarve, que já há anos trabalhava numa companhia de gás, em Paris.
E foi na capital de França que eu nasci e no jardim-escola, conheci um maravilhoso “miúdo”, que mais tarde viria a ser meu marido.
- Mas voltando a “tua mãe”.
- Infelizmente, sobreviveu pouco tempo à morte prematura de meu pai. Na parte final da vida de minha mãe, o casal Raymund e madame Emiliè, tomaram conta de mim e mais tarde adotaram-me. Raymund era o administrador da empresa têxtil onde minha mãe trabalhou.
Foi em Paris que me fiz mulher, estudei e comecei a namorar o Diogo, um português a viver em França.
- Ivone, e como vieste para Portugal?
- A empresa onde trabalhava Raymund, montou cá, perto de Loures uma sucursal e ele foi nomeado responsável dessa sucursal. Vim com eles para cá, onde terminei os estudos médios.
- Onde entra o Diogo?
- Meu marido, depois dos estudos em França, veio para Portugal para trabalhar numa fábrica de produtos agrícolas, em Mafra. Como estávamos sempre em contato por correio ou telefone, quando ele veio reatámos o nosso namoro, que mais tarde deu em casamento.
- Tens filhos?
- Tenho uma filha casada e que vive perto de Nova Iorque. Está numa gravidez e ultimamente não tem estado bem. E tu, Júlio, tens filhos?
- Tenho um que vive na Holanda, é casado com uma sueca e técnico de comunicações/Informática. Está bem na vida.
- Estou viúva já quase há cinco anos. E tu, há quantos anos?
- Já vai para oito. De vez em quando vou ter com meu filho, para não sentir tanto a solidão.
- Está na hora de descermos e regressarmos a Lisboa.
- Descemos pelos degraus do castelo, ou queres descer pela rampa?
- Vamos descer pelos degraus, pois em cada degrau, avistamos um belo panorama diferente.
Passaram pelo hotel para apanharem a sua bagagem, e aproveitaram para comprar uma guloseimas, antes de rumar a Lisboa.
- Vamos jantar antes de Lisboa? – Perguntou-lhe ele.
- Conheço um restaurante na Amadora.
- E eu conheço um muito bom antes da Amadora, em Queluz, bem pertinho do majestoso palácio, onde nasceu e morreu, D. João IV de Portugal e I do Brasil.
- Como não estamos de acordo, vamos resolver o problema lançando moeda ao ar. Queres coroa ou cara?
- Prefiro coroa…
- E desta vez ganhaste. Vamos então a esse restaurante em Queluz.
Pouco tempo depois, pararam no parque de estacionamento do restaurante “O Abílio”. Uma das especialidades deste restaurante, é “escalopes de veado” acompanhado por arroz, batata frita e saladas.
- Menino, mas sou eu que vou escolher o vinho. Hoje apetece-me um “Gatão rosé”, de acordo?
- Menina, completamente de acordo, para mais, já há tempos que não bebo esse precioso néctar.
O jantar correu tranquilamente e alegremente com conversa banal. Ambos estavam felizes, embora um pouco cansados. É que a idade não perdoa… Quando chegaram à porta da casa dela, ele com voz hesitante, perguntou-lhe:
- Posso subir também?
- Claro que não. Minha casa não é nenhum hotel!
- Então, podíamos ir para minha casa?
- Também não. Para mais, tu já me disseste que na tua cama, só lá dormiu tua falecida mulher.
- Querida, vou morrer de frio esta noite!
- Não vais não, meu querido. Enrola-te a um cobertor e vais ver que vais dormir muito quentinho. Um beijinho e uma boa noite com muitos e bons sonhos. Até outro dia e não te esqueças de me telefonares.
- Até outro dia!
Quando ela se afastava, ele tristemente, pensou: “plano falhado”
Durante semanas, além do encontro diário no café, saíram alguns fins de semana, visitando, entre outras localidades, a Foz do Arelho (Caldas da Rainha); Nazaré; São Pedro de Moel, Praia de Pedrogão, Figueira da Foz, etc.
No primeiro fim de semana, ele levou um edredon, o que levou Ivone a perguntar-lhe:
- Júlio, para que é esse edredon?
- Menina, é para não morrer de frio durante a noite!
Ela atirou uma sonora gargalhada ao responder-lhe:
- Fica sabendo que nos fins de semana que passarmos juntos, eu quero que tu “morras de frio”!!!
Um dia, ela com ar triste deu-lhe a notícia:
- Olha Júlio, minha filha está na parte final da gravidez que não está a corre-lhe muito bem. Está muito fraquinha. Assim, depois de amanhã vou partir para Nova Iorque, mas a ajudar e acompanhá-la.
- Eu posso ir contigo?
- Não Júlio. Vou sozinha e não sei quando voltarei. Aproveita e vai uns tempos para a casa de teu filho.
- E podemos contar pelo telefone e pelo computador?
- Sempre que possa, contatarei contigo. Fica tranquilo nesse aspecto.
No Aeroporto Internacional de Lisboa, despediram-se com um longo beijo.
- Então, nós…? – Perguntou-lhe ele.
- Júlio, quando eu regressar, falaremos….
Ela atirou uma sonora gargalhada ao responder-lhe:
- Fica sabendo que nos fins de semana que passarmos juntos, eu quero que tu “morras de frio”!!!
Um dia, ela com ar triste deu-lhe a notícia:
- Olha Júlio, minha filha está na parte final da gravidez que não está a corre-lhe muito bem. Está muito fraquinha. Assim, depois de amanhã vou partir para Nova Iorque, mas a ajudar e acompanhá-la.
- Eu posso ir contigo?
- Não Júlio. Vou sozinha e não sei quando voltarei. Aproveita e vai uns tempos para a casa de teu filho.
- E podemos contar pelo telefone e pelo computador?
- Sempre que possa, contatarei contigo. Fica tranquilo nesse aspecto.
No Aeroporto Internacional de Lisboa, despediram-se com um longo beijo.
- Então, nós…? – Perguntou-lhe ele.
- Júlio, quando eu regressar, falaremos….
FIM
Fonte: O Autor. Disponível em http://cencaestamosnos.blogspot.pt/search/label/CONTOS
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