Domício da Gama (Domício Afonso Forneiro, adotou do padrinho o Gama), jornalista, diplomata, contista e cronista, nasceu em Maricá/RJ, em 23 de outubro de 1862.
Fez estudos preparatórios no Rio de Janeiro e ingressou na Escola Politécnica, mas não chegou a terminar o curso. Seguiu para o estrangeiro em missões diplomáticas.
A sua primeira comissão foi a de secretário do Serviço de Imigração, e o contato, nessa época, com o Barão do Rio Branco, valeu-lhe ser nomeado secretário da missão Rio Branco para a questão de limites Brasil-Argentina (1893-1895) e de limites com a Guiana Francesa (1895-1900) e com a Guiana Inglesa (1900-1901).
Foi secretário de Legação na Santa Sé, em 1900 e ministro em Lima, em 1906, onde desenvolveu grande e notável a atividade, preparatória da política de Rio Branco.
Embaixador em missão especial, em 1910, representou o Brasil no centenário da independência da Argentina e nas festas centenárias do Chile.
Embaixador do Brasil em Washington, de 1911 a 1918, foi o digno sucessor de Joaquim Nabuco, por escolha do próprio Barão do Rio Branco.
Ao celebrar-se a paz europeia de Versalhes, Domício, como ministro das Relações Exteriores, pretendeu representar o Brasil naquela conferência, propósito que suscitou divergências na imprensa brasileira. Convidado para a mesma embaixada, Rui Barbosa recusou, e o chefe da representação brasileira foi, afinal, Epitácio Pessoa, eleito pouco depois, em seguida à morte de Rodrigues Alves, presidente da República.
Domício foi substituído na Chancelaria por Azevedo Marques, seguindo como embaixador em Londres, em 1920-21. Foi posto em disponibilidade durante a Presidência Bernardes.
Em 1919 foi Presidente da Academia Brasileira de Letras, em substituição a Rui Barbosa. Ocupou a cadeira n. 33, tendo escolhido Raul Pompéia como patrono.
Domício da Gama era colaborador da Gazeta de Notícias ao tempo de Ferreira de Araújo e, ainda no início da carreira, escreveu contos, crônicas e críticas literárias.
Faleceu no Rio de Janeiro/RJ, em 8 de novembro de 1925
Livros Publicados:
Contos a meia-tinta, 1891.
Histórias curtas, 1901.
Fonte: Academia Brasileira de Letras
Fez estudos preparatórios no Rio de Janeiro e ingressou na Escola Politécnica, mas não chegou a terminar o curso. Seguiu para o estrangeiro em missões diplomáticas.
A sua primeira comissão foi a de secretário do Serviço de Imigração, e o contato, nessa época, com o Barão do Rio Branco, valeu-lhe ser nomeado secretário da missão Rio Branco para a questão de limites Brasil-Argentina (1893-1895) e de limites com a Guiana Francesa (1895-1900) e com a Guiana Inglesa (1900-1901).
Foi secretário de Legação na Santa Sé, em 1900 e ministro em Lima, em 1906, onde desenvolveu grande e notável a atividade, preparatória da política de Rio Branco.
Embaixador em missão especial, em 1910, representou o Brasil no centenário da independência da Argentina e nas festas centenárias do Chile.
Embaixador do Brasil em Washington, de 1911 a 1918, foi o digno sucessor de Joaquim Nabuco, por escolha do próprio Barão do Rio Branco.
Ao celebrar-se a paz europeia de Versalhes, Domício, como ministro das Relações Exteriores, pretendeu representar o Brasil naquela conferência, propósito que suscitou divergências na imprensa brasileira. Convidado para a mesma embaixada, Rui Barbosa recusou, e o chefe da representação brasileira foi, afinal, Epitácio Pessoa, eleito pouco depois, em seguida à morte de Rodrigues Alves, presidente da República.
Domício foi substituído na Chancelaria por Azevedo Marques, seguindo como embaixador em Londres, em 1920-21. Foi posto em disponibilidade durante a Presidência Bernardes.
Em 1919 foi Presidente da Academia Brasileira de Letras, em substituição a Rui Barbosa. Ocupou a cadeira n. 33, tendo escolhido Raul Pompéia como patrono.
Domício da Gama era colaborador da Gazeta de Notícias ao tempo de Ferreira de Araújo e, ainda no início da carreira, escreveu contos, crônicas e críticas literárias.
Faleceu no Rio de Janeiro/RJ, em 8 de novembro de 1925
Livros Publicados:
Contos a meia-tinta, 1891.
Histórias curtas, 1901.
Fonte: Academia Brasileira de Letras
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