quinta-feira, 20 de março de 2008

Isaac Asimov (As Leis da Robótica)

As Leis da Robótica foram criadas por Isaac Asimov, e primeiramente existiam apenas 3Leis, mas depois elas foram ampliadas para 4. As Leis da Robótica são:

Lei Zero (criada posteriormente, por um robô que a intuiu no romance "Os Robôs e o Império"): Um robô não pode causar mal a humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal, nem permitir que ela própria o faça.

Primeira Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por omissão, permitir que um ser humano sofra algum mal.

Segunda Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos, exceto nos casos que em tais ordens contrariem a Primeira Lei.

Terceira Lei: Um robô deve proteger sua própria existência, desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira e a Segunda Lei.

Curiosidades

A expressão robô não é de Asimov. Apareceu em 1920, na obra de teatro de Karel Capek R.U.R. Robôs Universais de Rossum, ainda que a palavra em si se deve ao seu irmão Joseph, já que “robô é trabalhador”. Apesar de tudo que se acreditava, na obra de teatro não é um robô, e sim um andróide. Em troca, inventou-se a expressão robótica, ou seja, a ciência que estuda os robôs.

Apesar de ser um autor de muito êxito, Isaac Asimov também teve fracassos; talvez o maior deles fosse a revista Asimov’s SF Adventure Magazine, que iniciou sua publicação no ano de 1978, e terminou-a no mês seguinte, ou seja, publicou só um número.

Asimov sempre demonstrou preocupação com o dinheiro. A obra pela qual recebeu menos foi “O sentido secreto”, pela qual lhe pagaram pouco, mas também foi a qual pagaram mais por palavra: 2,50 $, já que o editor afirmava que só havia comprado-a pelo seu nome: Isaac Asimov.

Outra de suas manias era não desperdiçar nada. Se um relato era desprezado por um editor, Asimov o apresentava a outro. Em uma edição do ano de 1955, “O Plano dos 1000 anos” foi renomeado para “Fundação”.

Apesar da crença de algumas pessoas, Asimov não foi o escritor mais produtivo da história. Quem tem o recorde é Josef Ignacy Kraszewski, um escritor do século XIX, que escreveu mais de 600 livros.

Entre outros cargos, Asimov foi vice-presidente do Club Mensa, uma associação cujos sócios tem que superar certas provas de inteligência para serem admitidos.

Asimov sofria de acrofobia, medo de altura. Só voou em dois aviões em toda a sua vida, e as viagens de barco também não eram seu forte, ele enjoava com muita facilidade. Nesta acrofobia muitos viram certo paralelismo com a agorofobia, que faz sofrer os habitantes da Terra nas novelas iniciais do Ciclo de Trantor.

Asimov odiava ver seu nome escrito errado. Esse foi um dos seus motivos para escrever, em 1957, o relato: “Meu nome se escreve com S”. Os erros mais notáveis foram produzidos nas etapas da revista Galáxia, de Novembro de 1952; e no Prêmio Nebula, outorgado por O homem bicentenário, em 1976.

Mesmo tendo nascido no seio de uma família judia, e conhecendo bem a Bíblia, Asimov escreveu “Guia de Asimov sobre a Bíblia”, e “A história de Ruth”. Asimov era ateu; se considerava um humanista, ou seja, acreditava que os avanços da Humanidade eram responsabilidade dos humanos, e não de seres sobrenaturais.

A idéia da novela Viagem Fantástica não é original de Asimov. Foi escrita baseada em um guia cinematográfico escrito por Otto Klement e Jay L. Biby, e Asimov escreveu tão rápido que o livro apareceu seis meses antes da estréia do filme. Asimov nunca esteve contente com este trabalho. Na dedicatória do livro, ele colocou: “a Mark e Márcia, que me ‘obrigaram’ a escrever este livro”. Asimov tentou corrigir algumas falhas do guia original, mas apesar da oportunidade de escrever sobre anatomia e fisiologia, motivo que no começo o atraiu, ele nunca considerou essa obra um trabalho próprio.

A Companhia de Robôs e Homens Mecânicos dos Estados Unidos, mais conhecida como U.S. Robôs implanta a todos os robôs positrônicos as Três Leis da Robótica, que regem seu comportamento.”

Quando Asimov desenhou os robôs positrônicos criou três leis para proteger o homem, e permitir sua aceitação, salvando-os do chamado Complexo de Frankenstein. Diversos especialistas opinam que se algum dia chegarem a criar seres metálicos desta complexidade, sem dúvida eles levarão implícitas essas normas ou algumas regras de comportamento equivalentes, a fim de superar o medo que podem gerar os robôs. A intuição de Asimov sobre o futuro pode ir desde buscar água no espaço até a cirurgia microcelular.

Os Robôs

Os robôs têm estrutura cerebral positrônica, formada por circuitos semicondutores, que transmitem as informações processadas na placa mãe, feita de silício, aos equipamentos responsáveis pelas funções do robô. Sua estrutura é atômica, de ferro, e não molecular como as estruturas orgânicas. Os robôs não morrem, simplesmente podem ser destruídos por um ser humano sem relutarem. A maioria dos robôs são feitos para uma função específica, mas existe uma minoria que é composta de um cérebro positrônico mais bem elaborado, podendo desenvolver várias atividades, inclusive apresentando criatividade nessas atividades.

O papel social dos Robôs

O robô foi desenvolvido para servir e proteger o homem. Todo robô é por natureza escravo. Se o robô for versátil, apresentando uma logística menos automática, ele tem condições de se tornar livre. Porém, mesmo livre, o robô está sujeito a obedecer aos 3 mandamentos da robótica, tendo sido essa a sua condição inicial de existência e a primeira informação armazenada em sua memória. Se o robô não cumpre com competência os deveres para os quais foi designado, ele deve ser substituído.

Vantagens dos robôs
– O robô apresenta uma inteligência superior a de qualquer ser humano.
– O robô pode executar qualquer tarefa que lhe for dada, e dependendo de sua placa positrônica, pode executar apenas uma tarefa com perfeição incontestável.
– O robô não morre naturalmente, somente nas mãos do homem.
– Um robô de cérebro positrônico complexo e em boas condições pode mudar de corpo mecânico, quando o seu estiver em mau estado.
– O robô, além de extremamente inteligente também é muito forte, podendo essa força durar intacta até 25 anos em uma mesma estrutura mecânica.

Desvantagens dos robôs
– Os robôs são eternos escravos do homem.
– Mesmo os robôs mais complexos têm de cumprir os 3 mandamentos, pois foram programados para isso.
– A vida do robô está na mão do ser humano, de preferência o seu proprietário.
– Os robôs não têm sentimentos e a maioria não apresenta pensamento criativo.
– Os robôs são discriminados em razão do medo que a raça humana tem deles.
– Um robô pode ser facilmente reconhecido e vítima de preconceito em razão da sua estrutura de ferro.
– Mesmo quando é livre, e seu corpo apresenta estrutura biológica, o robô não pode ser considerado um homem, e sim um andróide, por causa de seu cérebro positrônico.
– Se o robô modificar a estrutura do seu cérebro positrônico para a estrutura de um cérebro biológico, ele fica vulnerável e morre facilmente.

Utilidades dos robôs
– Tarefas domésticas simples.
– Indústrias.
– Pesquisas científicas.
– Exploração espacial.
– Testes nucleares.

Tipos de robôs

Comuns – são aqueles que realizam uma tarefa específica com perfeição.
Versáteis – são aqueles que têm uma estrutura cerebral positrônica complexa, podendo fazer diversas tarefas com perfeição, chegando até a apresentar alguma criatividade.
Andróides – são os robôs versáteis em uma estrutura biológica comum.

Isaac Asimov é conhecido por suas histórias de robôs, seres dotados com cérebros positrônicos, que os conduzem a situações inesperadas e surpreendentes.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isaac_Asimov
Império de Isaac Asimov. Disponível em
http://anglopor8a09.vilabol.uol. com.br/index.htm

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