Paulo Jorge Brito e Abreu nasceu em Lisboa, Campo Grande, a 27 de Maio de 1960.
Em 1986, licenciou-se em Estudos Anglo-Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa.
É Poeta, pensador, ensaísta, crítico literário, cantor e conferencista. Por seu labor desenvolvido no jornal «Artes e Artes», foi nomeado
Sócio Correspondente da Academia Carioca de Letras; ganhou ainda, por sua lavra, a Medalha Peregrino Júnior da União Brasileira de Escritores.
No início dos anos 60, sua Mãe, Maria Amélia, ensinou-o, corretamente, a ler, escrever e a contar.
Em 1986, licenciou-se em Estudos Anglo-Portugueses pela Universidade Nova de Lisboa.
É Poeta, pensador, ensaísta, crítico literário, cantor e conferencista. Por seu labor desenvolvido no jornal «Artes e Artes», foi nomeado
Sócio Correspondente da Academia Carioca de Letras; ganhou ainda, por sua lavra, a Medalha Peregrino Júnior da União Brasileira de Escritores.
No início dos anos 60, sua Mãe, Maria Amélia, ensinou-o, corretamente, a ler, escrever e a contar.
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AMADA LISBOESA
Ao lado da camisola, há rendas e fitas,
E o vento já rápido sopra nas varandas…
As janelas abertas, brancas e bonitas,
Mostram a cores de som as suas fulvas bandas.
As mesas listram-se, conforme em espirais
As taças de chá sobre elas lentas pousam,
E tapeçarias, à noite, são nácar, nupciais,
E ninfas da nave são brancas, e ousam.
Do cheiro que o Ar emana e da virtude que lhe sobeja,
Uma rútila rosa em luz e oiro brilha;
Irrealizam-se as cores, parte-se a bandeja,
O cavalo negro voa… não tem fim a maravilha!!!
O relógio a bater parte-passa uma cadência,
Aladas tílias aliam, não tem pausa o festival;
Ciganas, Cristinas, são Crato, e na ciência,
Ah, que lindo olor, tu és feito de cristal!!!
Uma cousa é brisa em mim, e bem medieval,
O castelo alado a bronze é roubado puro em Espanha;
Eu sou linda porcelana e brocado mais real,
Pátio de marfim que o Tejo sempre banha……………
Ao lado da camisola, há rendas e fitas,
E o vento já rápido sopra nas varandas…
As janelas abertas, brancas e bonitas,
Mostram a cores de som as suas fulvas bandas.
As mesas listram-se, conforme em espirais
As taças de chá sobre elas lentas pousam,
E tapeçarias, à noite, são nácar, nupciais,
E ninfas da nave são brancas, e ousam.
Do cheiro que o Ar emana e da virtude que lhe sobeja,
Uma rútila rosa em luz e oiro brilha;
Irrealizam-se as cores, parte-se a bandeja,
O cavalo negro voa… não tem fim a maravilha!!!
O relógio a bater parte-passa uma cadência,
Aladas tílias aliam, não tem pausa o festival;
Ciganas, Cristinas, são Crato, e na ciência,
Ah, que lindo olor, tu és feito de cristal!!!
Uma cousa é brisa em mim, e bem medieval,
O castelo alado a bronze é roubado puro em Espanha;
Eu sou linda porcelana e brocado mais real,
Pátio de marfim que o Tejo sempre banha……………
Fonte:
Portal Varanda das Estrelícias http://www.joaquimevonio.com/
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