No cerco de Lanka, o chão ficou coalhado de
mortos e de feridos. Lakshman foi gravemente atingido e Rama entrou em
desespero com o estado que se encontrava o irmão.
Nesse momento Hanuman atravessou o mar,
dessa feita voando em direção ao norte, até o Himalaia, em busca da montanha da
vida, coberta de plantas medicinais capazes de curar todo tipo de ferimento e
ainda devolver a vida aos mortos.
Vindas da lua, as plantas brilhavam com luz
própria. Lá de cima, Hanuman viu a montanha faiscando. Mas as plantas se esconderam
debaixo da terra e as luzes se apagaram, quando sentiram que alguém se
aproximava.
Como não havia tempo para desenraizá-las,
Hanuman arrancou a montanha inteira, com as ervas, árvores, os minérios, rios,
animais e, levantando-a com as mãos
acima da cabeça, retornou a Lanka. O voo rápido aqueceu as ervas que começaram
a exalar vapores. Enquanto pairava no ar, à procura de um lugar apropriado para
depositar a montanha, o cheiro das plantas se espalhou por todo o campo de
batalha e isso foi o bastante para que os mortos recuperassem a vida e os
feridos se curassem. Todos se salvaram, romperam o cerco e conquistaram Lanka.
Vencida a guerra contra o Demônio de Dez
Cabeças, Sita foi liberada e voltou para a companhia de Rama, de Lakshman,
agora completamente curado, de Hanuman, Sugriva, Jambavat e do vitorioso
exercito de macacos e ursos.
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