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domingo, 27 de janeiro de 2019

Ricardo Miró (1883 - 1940)


Ricardo Miró Denis nasceu em 5 de novembro de 1883, na Cidade do Panamá/Panamá. Desde tenra idade tornou-se órfão. Aos quinze anos ele viajou para Bogotá para estudar pintura, no entanto, voltou ao Panamá por causa da Guerra dos Mil Dias em 1899. Ele publicou seus primeiros poemas na revista "El Heraldo del Istmo", onde trabalhou por 10 anos.

Foi para a Espanha entre 1908 e 1911 e serviu como cônsul em Barcelona.

A lírica de Miró apresenta influencias modernistas e neorromânticas. Cantou a pátria, a sua paisagem, a herança espanhola e ao amor. Seus poemários mais representativos são Preludios, 1908; Los segundos preludios, 1916; La leyenda del Pacífico, 1925; Caminos silenciosos, 1929. Escribió cuentos y dos novelas: Las Noches de Babel y Flor de María. 

Foi também fundador e diretor de revistas literárias. A mais importante delas foi Nuevos Ritos, prolongamento do "El Heraldo del Istmo", através da qual assinalou as linhas de um processo de renovação que logo marcaria os rumos da poesia panamenha. Conheceu Rubén Darío, que passava pelo Panamá.

Ricardo Miró desempenhou cargos diplomáticos em Londres, Marselha e Barcelona, onde escreveu em 1909 seu emblemático poema "Pátria", que destaca a saudade que sente ao estar longe de sua terra.

Foi diretor dos Arquivos Nacionais (1919 - 1927) e Secretário Perpétuo da Academia Panamenha da Língua. 

Como membro da delegação panamenha foi em 1921, às festas do centenário da independência do Perú, em Lima.

Morreu na cidade de Panamá a 2 de março de 1940.

Um prêmio literário póstumo anual foi nomeado em sua honra, o Concurso Literário Nacional Ricardo Miró da República do Panamá. O prêmio foi para incentivar escritores de poesia e ficção no Panamá, e em 1952 foi estendido para incluir obras de teatro.

Fontes:
Antonio Miranda (tradução do espanhol por José Feldman)
Panamá Poesia (tradução do espanhol por José Feldman)