LEMBRANÇAS
Infância,
Doce, serena…
Lembranças saudosas…
Criança manhosa,
Infância…
Brincadeiras…
Casinha, bola, boneca…
Peão, corrida, peteca…
Realidade imitada, inventada…
Sou mamãe, sou professora, empregada…
Realidade imitada…
Tenho isso ou aquilo, vou onde precisar…
Deixo minha imaginação voar…
Sou poeta, escritora, dona do meu destino…
Faço e aconteço…
Imagino,
Deixo a infância me levar…
Brincadeiras…
Realidade imitada…
Pouco a pouco…
A infância se acaba…
O real se concretiza,
E as lembranças tão saudosas…
Fazem-se pelas mãos da poetisa!
–––––––––––––––
AMORES, AMIGOS, AMANTES…
Amores, amigos, amantes…
Pensamentos enlouquentes, distantes…
Amores,
Proibidos, secretos, platônicos, surreais …
Amigos,
Sinceros, sucintos, leais…
Amantes
Dementes, insanos, carnais…
–––––––––––––––––––––
RECOMEÇO
Chuva,
Escorrendo suave sobre a vidraça…
Olhos fixos no horizonte,
Chuva espessa, caindo sem cessar…
Olhos miúdos, serenos, cansados,
Noite em claro,
Olhos fixos, concentrados…
A espera de um sinal,
Qualquer resquício…
Qualquer esboço,
De um mísero ponto…
No horizonte a brilhar…
Uma esperança!
Por entre as nuvens,
O esboço toma forma, a luz…
Após tamanha relutância,
Desponta, desfila, reacende a esperança…
De mais um dia esplendoroso recomeçar…
Pouco a pouco, vencendo a timidez…
Lá está ele…
No quarto a adentrar, brilhando como nunca…
Expectativas renovadas,
Não há mágoa, não há nada,
E os olhos ralos d’água, já extinguiram o chorar…
Pois o tempo é agora,
E a chuva que outrora…
Deixava-me em agonia…
Já não podes mais molhar…
–––––––––––––-
O IDEAL NÃO MORRE
Sou mais um em meio à multidão…
Sou um grão no meio da porção…
Sou um solitário no descampado…
Estou desacordado…
O lírio miúdo, defronte ao vendaval…
Sou o passista, logo a diante o carnaval.
Sou isso ou aquilo,
O que sei, já não importa…
O que importa já não sei…
A vida está lá fora, que outrora desdenhei,
Ontem, hoje…
Amanhã…
Já não importa…
Estou desacordado,
Agora, sofro calado.
São lembranças, restos, ruídos…
Passado,
A odisséia chegou ao fim…
A idéia se propaga…
Findo é a pequenez…
O ideal não morre, é infinito…
Contudo, estou desacordado…
Já não há sofrimento, lamento ou tormento…
O ideal é infinito…
É imortal.
–––––––––––––––––-
Infância,
Doce, serena…
Lembranças saudosas…
Criança manhosa,
Infância…
Brincadeiras…
Casinha, bola, boneca…
Peão, corrida, peteca…
Realidade imitada, inventada…
Sou mamãe, sou professora, empregada…
Realidade imitada…
Tenho isso ou aquilo, vou onde precisar…
Deixo minha imaginação voar…
Sou poeta, escritora, dona do meu destino…
Faço e aconteço…
Imagino,
Deixo a infância me levar…
Brincadeiras…
Realidade imitada…
Pouco a pouco…
A infância se acaba…
O real se concretiza,
E as lembranças tão saudosas…
Fazem-se pelas mãos da poetisa!
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AMORES, AMIGOS, AMANTES…
Amores, amigos, amantes…
Pensamentos enlouquentes, distantes…
Amores,
Proibidos, secretos, platônicos, surreais …
Amigos,
Sinceros, sucintos, leais…
Amantes
Dementes, insanos, carnais…
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RECOMEÇO
Chuva,
Escorrendo suave sobre a vidraça…
Olhos fixos no horizonte,
Chuva espessa, caindo sem cessar…
Olhos miúdos, serenos, cansados,
Noite em claro,
Olhos fixos, concentrados…
A espera de um sinal,
Qualquer resquício…
Qualquer esboço,
De um mísero ponto…
No horizonte a brilhar…
Uma esperança!
Por entre as nuvens,
O esboço toma forma, a luz…
Após tamanha relutância,
Desponta, desfila, reacende a esperança…
De mais um dia esplendoroso recomeçar…
Pouco a pouco, vencendo a timidez…
Lá está ele…
No quarto a adentrar, brilhando como nunca…
Expectativas renovadas,
Não há mágoa, não há nada,
E os olhos ralos d’água, já extinguiram o chorar…
Pois o tempo é agora,
E a chuva que outrora…
Deixava-me em agonia…
Já não podes mais molhar…
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O IDEAL NÃO MORRE
Sou mais um em meio à multidão…
Sou um grão no meio da porção…
Sou um solitário no descampado…
Estou desacordado…
O lírio miúdo, defronte ao vendaval…
Sou o passista, logo a diante o carnaval.
Sou isso ou aquilo,
O que sei, já não importa…
O que importa já não sei…
A vida está lá fora, que outrora desdenhei,
Ontem, hoje…
Amanhã…
Já não importa…
Estou desacordado,
Agora, sofro calado.
São lembranças, restos, ruídos…
Passado,
A odisséia chegou ao fim…
A idéia se propaga…
Findo é a pequenez…
O ideal não morre, é infinito…
Contudo, estou desacordado…
Já não há sofrimento, lamento ou tormento…
O ideal é infinito…
É imortal.
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Fonte:
http://camilacg.wordpress.com/
Montagem da imagem = José Feldman
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Montagem da imagem = José Feldman
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