domingo, 9 de setembro de 2018

Jessier Quirino (1954)

Jessier Quirino é paraibano de Campina Grande PB e filho adotivo de Itabaiana/PB, onde reside desde 1983. Filho de Antonio Quirino de Melo e Maria Pompéia de Araújo Melo e irmão mais novo de Lamarck Quirino, Leonam Quirino, Quirinus Quirino e irmão mais velho de Vitória Regina Quirino.

Arquiteto por profissão e poeta por vocação, estudou em Campina Grande (entre curso primário e ginasial), o curso científico em Recife e faculdade de Arquitetura na UFPB – João Pessoa.

Na área artística, é autodidata como instrumentista (violão) e fez cursos de desenho artístico e desenho arquitetônico em Campina Grande. Na área de literatura, trabalha a prosa, a métrica e a rima. Poeta, escritor, compositor e artista de palco, autor de oito livros e cinco CDs, é considerado mais um abridor de veredas poéticas e musicais no bem sortido território das artes nordestinas e cuida de defender sua poesia a golpes de declamações, textos e canções. 

Em sua incursão editorial publicou pelas Edições Bagaço de Recife os livros: Paisagem de Interior, Agruras da Lata D`água, Prosa Morena (livro e CD), Bandeira Nordestina (livro e CD), Berro Novo (livro e CD), Política de Pé de Muro (folclore político popular), Chapéu Mau e Lobinho Vermelho (infantil), Miudinha (infantil) e os CDs: Paisagem de Interior I e II.

Encarnando o personagem Euclydes Villar, fez parte do elenco da minissérie: A Pedra do Reino do dramaturgo Ariano Suassuna, veiculada pela Rede Globo de Televisão em junho de 2007. 

Dono de um estilo próprio – domador de palavras – de uma verve apurada e de um extremo preciosismo no manejo da métrica e da rima, o poeta sabe como poucos prender a atenção do distinto público e tem chamado a atenção dos amantes da boa arte nordestina. Num espetáculo poético e musical composto de causos, poesias e canções autorais, Quirino trafega do interior ao litoral com humor, lirismo e nordestinidade abordando temas que tratam do desengonço das palavras aos pios dos sanhaçus no terreiro e tem feito um dos mais belos recitais do gênero. Apesar de muitos considera-lo um humorista, opta pela denominação de poeta popular e escritor, onde procura mostrar o bom humor e a esperteza do matuto sertanejo, sem, no entanto, fugir ao lirismo poético.

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