Durante um passeio no parque, Beatriz avistou um rapaz sentado, sozinho. O olhar dele refletia tristeza, mas ela sentiu uma conexão. Aproximou-se e ofereceu um sorriso. Eles começaram a conversar sobre livros e sonhos. Com o passar do tempo, uma amizade inesperada floresceu. Juntos, descobriram que a solidão pode ser vencida com um simples gesto de carinho.
O Último Trem
Na estação deserta, o último trem apitou. Marcos aguardava, sentindo o peso da solidão. Ao seu lado, uma senhora idosa observava a mesma cena. Eles trocaram sorrisos tímidos, e, em um instante, a conexão se formou. A conversa fluiu, e o tempo passou, esquecendo a tristeza. Quando o trem chegou, ambos embarcaram, levando consigo um pouco da luz do outro.
A Casa Vazia
A casa de Marcondes ecoava com tantas lembranças. Cada cômodo guardava risos e histórias do tempo de uma família unida. Mas agora, o silêncio era ensurdecedor. Ele olhou para as fotos na parede, sentindo o vazio do abandono. Um dia, decidiu organizar um jantar, convidando velhos amigos. A casa voltou a vibrar com risos, e a luz voltou a brilhar na casa da solidão.
O Livro Esquecido
Em uma prateleira empoeirada, havia um livro esquecido. Carina o pegou e começou a folhear suas páginas. As palavras pareciam dançar na sua frente. Cada história a transportava para mundos distantes, fazendo com que se esquecesse da solidão. Decidiu então compartilhar essas histórias em um clube de leitura. Com cada reunião, novos laços se formaram. O livro, que antes era só um objeto, tornou-se a ponte para novas amizades.
O Último Dia de Verão
O verão chegava ao fim, e com ele, a alegria das férias. Mirna sentou-se na areia, observando o pôr do sol. O mar refletia seu estado de espírito: sereno, mas melancólico. Ao seu lado, crianças brincavam, mas ela se sentia distante. Um garoto se aproximou e ofereceu uma pá para construir um castelo de areia. Juntos, construíram algo belo. Naquele momento, Mirna percebeu que a felicidade pode renascer mesmo nas despedidas.
Fonte: José Feldman. Labirintos da vida. Maringá/PR: IA Poe. Biblioteca Voo da Gralha Azul.
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