QUADRA. Espaço que as escolas-de-samba cariocas destinam para a realização dos ensaios de suas alas quando é cobrada uma pequena importância para fazer face às despesas com sua manutenção.
QUADRADO. Diz-se de quem não acompanha os costumes da época em que estamos vivendo.
QUADRÃO. Oitava de poesia popular, cantada, na qual os três primeiros versos rimam entre si, o quarto com o oitavo e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si, usado pelos cantadores do Nordeste.
QUADRILHA. Dança palaciana francesa do século XIX e que se popularizou no Brasil depois que os mestres da orquestra Millet e Cavalier trouxeram-na para o Rio de Janeiro onde causaram muito sucesso. A quadrilha era executada em cinco partes, gritadas pelo marcador, bisadas, aprendidas até nos sertões brasileiros. Hoje é uma dança que desapareceu, menos nos festejos juninos quando, ao som de sanfonas, instrumentos de corda, de sopro e de percussão, ainda permanece no gosto popular. Da quadrilha apareceram, no Brasil, várias modalidades: 1. A quadrilha caipira, no interior paulista; 2. O baile sifilítico, na Bahia e Goiás; 3. A saruê (derivação de soirée), no Brasil Central; 4. A mana-chica e suas variantes, em Campos, RJ.
QUANDO-O-DIABO-NÃO-VEM-MANDA-O-SECRETÁRIO. Diz-se quando as pessoas aparecem nos momentos inoportunos, causando transtornos, confusão.
QUANTOS CAJUS? Pergunta que se faz a alguém quando se quer saber sua idade. É um costume herdado dos índios que, de cada safra de caju, guardava uma castanha para saber a idade dos filhos.
QUATRAGEM. É uma dança popular do interior de Minas Gerais. Formada por um grupo de quatro pessoas (daí o nome) é a dança preferida pelos tropeiros depois de um dia de trabalho. Os grupos sapateiam, batem palmas, ao som de adufes e tambores.
QUEBRA-BUNDA. É uma dança muito antiga, de Goiás, também conhecida por dança dos velhos, na qual apenas os homens participavam, usando barbas tingidas, vestidos de fraque e cartola, ao som de sanfona. Em dado momento, cantando versos, os homens, de costas uns para outros, batiam com as nádegas.
QUEBRA-PANELA. Brincadeira que é feita nos aniversários de crianças e que consiste em vendar os olhos do menino com um pano preto, a quem se dá um bastão para que ele acerte em uma panela, cheia de bombons e chocolates, que está pendurado por um fio. Antes do menino começar a dar golpes para atingir e quebrar a panela, fazem-no dar várias voltas para ele não saber mais ou onde a panela está dependurada.
QUEBRA-QUEIXO. Doce de coco bem ligado; todo doce que fica ligado demais; doce japonês. Todo doce que exige, para sua mastigação, bons dentes e um bom par de queixos para acioná-los.
QUEBRANTO. Veja MAU OLHADO
QUEBRAR-A-CABEÇA. Ter dificuldades para resolver qualquer problema, qualquer situação difícil.
QUEBRAR-CATOLÉ. Diz-se quando a arma (de fogo) nega fogo, isto é, depois de acionado o gatilho ela não dispara. Diz-se também, da moça que quando passa por um rapaz, fica olhando para trás.
QUEBRAR-SE-O-PAU-NAS-COSTAS. Diz-se de quem paga sozinho pelo ato que foi cometido por várias pessoas, conjuntamente.
QUEDA-DE-BRAÇO. É uma luta usada para medir a força de duas pessoas, homens ou meninos, que, sentados a uma mesa, se davam as mãos direitas e depois do sinal, cada qual fazia o possível para encostar a mão do parceiro sobre a mesa. Quando um dos participantes é mais forte do que o outro, o mais forte permite que o mais fraco use a mão esquerda (mão e cambão) para reforçar sua força. As pessoas que estão assistindo, às vezes, fazem apostas a dinheiro.
QUEIJO. 1. É a base de madeira ou de material plástico, de forma redonda e que serve de palco ao destaque de uma escola-de-samba; 2. É a virgindade conservada muito tempo.
QUEIJO-DO-CÉU. Diz o povo que, no céu, existe um bolo bem grande e gostoso que só pode ser comido pelos maridos que, depois do casamento, foram fiéis às suas esposas. É uma tradição portuguesa. Na Beira, é um presunto ou um queijo; no Minho, é uma broa. Nas procissões de Cinzas do Recife, de Olinda e de Salvador, no andar dos santos São Lúcio e Santa Bona – os bem casados, figurava o queijo-do-céu
QUEIMA. Há uma diferença entre as lapinhas e os pastoris. É que as lapinhas eram representadas diante dos presépios. Os pastoris podiam dispensar a lapinha. A queima acontece no final das representações dos pastoris, quando as pastoras faziam uma pequena fogueira de gravetos. A queima das lapinhas está quase desaparecendo. Consistia num grupo de moças conduzindo palhas de coqueiro usadas no presépio e que saíam em procissão pelas ruas da cidade acompanhadas de orquestra composta de instrumento de sopro. Feita a fogueira, as pastorinhas cantavam: -"A nossa lapinha/Já se queimou.../E o nosso brinquedo/Já se acabou".
QUENTÃO. O quentão é uma bebida do interior de São Paulo e Minas Gerais. É cachaça, fervida com açúcar e gengibre.
QUERERÊ. É uma comida feita com as vértebras dorsais e o grosso intestino do peixe pirarucu, preferida pelos caboclos da Amazônia.
QUERMESSE. Bazar, feira beneficente, leilão de prendas muito comum nas cidades do interior. O padre arrecada as prendas (bolos, galinhas, carneiros, perus, cabritos, frutas, etc.) que são arrematadas na quermesse por quem oferecer melhor preço. O produto das quermesses geralmente é destinado às obras ou conservação das igrejas.
QUERO-MANA. É uma dança popular do Rio Grande do Sul, Paraná, e São Paulo. É sapateada, valsada e acompanhada por violas e palmas.
QUERO-QUERO. No Estado do Rio de Janeiro, o quero-quero é uma ave agourenta. Seu canto parece dizer "quero-quero", parecendo, segundo acredita o povo, querer levar a alma da pessoa.
QUIBANO. É, no estado do Rio de Janeiro, uma peneira feita com taquara, num traçado bem fechado, que serve para peneirar o arroz, separando os grãos maduros e pesados, dos grãos chochos.
QUIBEBE. Papa ou purê de jerimum (abóbora) ou de banana com paçoca; na Bahia, de carne ou outra comida; ou com farinha de mandioca. Na cidade de Campos, RJ., é usado o quibebe de banana, água e sal, para comer com ensopado.
QUICÉ. Resto de faca de mesa quando quebrada ou gasta por ser muitas vezes amolada, ficando pequena.
QUILOMBO (A DANÇA DOS). A dança dos quilombos é uma sobrevivência dos Quilombos dos Palmares que, a partir do século XVII, se estabeleceram na Serra da Barriga, no local onde hoje está situada a cidade de União dos Palmares. Os componentes, índios ou caboclos, usam tangas, cocares, braceletes, perneiras de penas ou capim, sobre calções e camisetas tinturados de vermelho, pintam-se de ocre e carregam arcos e flechas. Os negros trajam calças curtas de mescla azul, camiseta branca sem manga, chapéu de palha de ouricuri, pintam-se de fuligem e carregam foices de madeira como armas. Os reis – um dos negros e outro dos índios ou caboclos - usam calções, manto, blusas de cetim vermelho ou azul, meias compridas, guarda-peito enfeitado de espelhos, coroa de ouropel, aljôfan e areia brilhante. Como armas, os reis empunham antigas espadas. A Rainha é uma menina de 5 a 10 anos, e usa vestido branco comprido, com guarda- peito de espelhos, capa de cetim, enfeitada de espiguilha e diadema de papelão pintado. A dança conta, ainda, com outros personagens: a Catirina (homem vestido de escrava negra, carregando um boneco nos braços), o Papai Velho, de barbas brancas e um cajado nas mãos, o Espia dos Caboclos num traje mais rico e vistoso de índio e o Vigia dos Negros, com chapéu enfeitado de espelhinhos e uma espingarda a tiracolo. A dança tem três etapas: Roubo da Liberdade, o Roubo e o Batuque e A Luta e a Prisão dos Negros. É uma dança que se prolonga durante horas.
QUIBANDA. É o sacerdote nos candomblés de procedência banta. O mesmo que Umbanda ou Embanda.
QUIMANGA. É a refeição que os pescadores levam quando vão pescar em alto mar. Uns dizem que quimanga é o cabaço em que são guardados os alimentos; outros dizem que quimanga é a refeição conduzida, como acontece com o bode. Veja BODE.
QUIMBEMBÉ. É uma bebida feita com milho fermentado. O mesmo que aluá.
QUIMBEMBEQUES. Figas e medalhas presas a um fio, colocadas no pescoço da crianças.
QUIMBETE. É uma dança de origem africana, em Minas Gerais.
QUINAS (CAFÉ DE QUATRO). É o café adoçado com rapadura, como se toma na zona dos engenhos do Nordeste.
QUINDIM. 1. Quindim é uma dança da cidade de Campos, RJ., do baile mana-chica; 2. No plural, quindins é um doce; 3. Também são os requebros de uma menina ou moça.
QUINTA. É a corda mais fina da viola.
QUIPATA. É em Pernambuco, uma porção de peixes que os pescadores dão aos seus companheiros que nada pescaram ou não puderam ir pescar.
QUISIBIU. É um prato da culinária baiana, que consiste em milho verde debulhado, misturado com quiabos verdes, temperados com torresmo e cozinhados até se tornarem uma papa. O quisibiu deve ser comido com carne-de-sol assada na brasa.
QUITÃ. O mesmo que MUIRAQUITÃ, a pedra da felicidade.
QUIZILA. É a antipatia, aborrecimento, rixa, que se tem por determinada pessoa.
QUIZUMBÊ. Canto e dança popular da região do São Francisco.
QUIZUQUI. É, na Bahia, o cuscuz feito com milho mais pra seco do que pra verde. Não leva nenhum tempero. Come-se com manteiga ou com feijoada.
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O Dicionário completo pode ser obtido em http://sites.google.com/site/pavilhaoliterario/dicionario-de-folclore
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Fontes:
LÓSSIO, Rúbia. Dicionário de Folclore para Estudantes. Ed. Fundação Joaquim Nabuco
Imagem = http://www.terracapixaba.com.br/
QUADRADO. Diz-se de quem não acompanha os costumes da época em que estamos vivendo.
QUADRÃO. Oitava de poesia popular, cantada, na qual os três primeiros versos rimam entre si, o quarto com o oitavo e o quinto, o sexto e o sétimo também entre si, usado pelos cantadores do Nordeste.
QUADRILHA. Dança palaciana francesa do século XIX e que se popularizou no Brasil depois que os mestres da orquestra Millet e Cavalier trouxeram-na para o Rio de Janeiro onde causaram muito sucesso. A quadrilha era executada em cinco partes, gritadas pelo marcador, bisadas, aprendidas até nos sertões brasileiros. Hoje é uma dança que desapareceu, menos nos festejos juninos quando, ao som de sanfonas, instrumentos de corda, de sopro e de percussão, ainda permanece no gosto popular. Da quadrilha apareceram, no Brasil, várias modalidades: 1. A quadrilha caipira, no interior paulista; 2. O baile sifilítico, na Bahia e Goiás; 3. A saruê (derivação de soirée), no Brasil Central; 4. A mana-chica e suas variantes, em Campos, RJ.
QUANDO-O-DIABO-NÃO-VEM-MANDA-O-SECRETÁRIO. Diz-se quando as pessoas aparecem nos momentos inoportunos, causando transtornos, confusão.
QUANTOS CAJUS? Pergunta que se faz a alguém quando se quer saber sua idade. É um costume herdado dos índios que, de cada safra de caju, guardava uma castanha para saber a idade dos filhos.
QUATRAGEM. É uma dança popular do interior de Minas Gerais. Formada por um grupo de quatro pessoas (daí o nome) é a dança preferida pelos tropeiros depois de um dia de trabalho. Os grupos sapateiam, batem palmas, ao som de adufes e tambores.
QUEBRA-BUNDA. É uma dança muito antiga, de Goiás, também conhecida por dança dos velhos, na qual apenas os homens participavam, usando barbas tingidas, vestidos de fraque e cartola, ao som de sanfona. Em dado momento, cantando versos, os homens, de costas uns para outros, batiam com as nádegas.
QUEBRA-PANELA. Brincadeira que é feita nos aniversários de crianças e que consiste em vendar os olhos do menino com um pano preto, a quem se dá um bastão para que ele acerte em uma panela, cheia de bombons e chocolates, que está pendurado por um fio. Antes do menino começar a dar golpes para atingir e quebrar a panela, fazem-no dar várias voltas para ele não saber mais ou onde a panela está dependurada.
QUEBRA-QUEIXO. Doce de coco bem ligado; todo doce que fica ligado demais; doce japonês. Todo doce que exige, para sua mastigação, bons dentes e um bom par de queixos para acioná-los.
QUEBRANTO. Veja MAU OLHADO
QUEBRAR-A-CABEÇA. Ter dificuldades para resolver qualquer problema, qualquer situação difícil.
QUEBRAR-CATOLÉ. Diz-se quando a arma (de fogo) nega fogo, isto é, depois de acionado o gatilho ela não dispara. Diz-se também, da moça que quando passa por um rapaz, fica olhando para trás.
QUEBRAR-SE-O-PAU-NAS-COSTAS. Diz-se de quem paga sozinho pelo ato que foi cometido por várias pessoas, conjuntamente.
QUEDA-DE-BRAÇO. É uma luta usada para medir a força de duas pessoas, homens ou meninos, que, sentados a uma mesa, se davam as mãos direitas e depois do sinal, cada qual fazia o possível para encostar a mão do parceiro sobre a mesa. Quando um dos participantes é mais forte do que o outro, o mais forte permite que o mais fraco use a mão esquerda (mão e cambão) para reforçar sua força. As pessoas que estão assistindo, às vezes, fazem apostas a dinheiro.
QUEIJO. 1. É a base de madeira ou de material plástico, de forma redonda e que serve de palco ao destaque de uma escola-de-samba; 2. É a virgindade conservada muito tempo.
QUEIJO-DO-CÉU. Diz o povo que, no céu, existe um bolo bem grande e gostoso que só pode ser comido pelos maridos que, depois do casamento, foram fiéis às suas esposas. É uma tradição portuguesa. Na Beira, é um presunto ou um queijo; no Minho, é uma broa. Nas procissões de Cinzas do Recife, de Olinda e de Salvador, no andar dos santos São Lúcio e Santa Bona – os bem casados, figurava o queijo-do-céu
QUEIMA. Há uma diferença entre as lapinhas e os pastoris. É que as lapinhas eram representadas diante dos presépios. Os pastoris podiam dispensar a lapinha. A queima acontece no final das representações dos pastoris, quando as pastoras faziam uma pequena fogueira de gravetos. A queima das lapinhas está quase desaparecendo. Consistia num grupo de moças conduzindo palhas de coqueiro usadas no presépio e que saíam em procissão pelas ruas da cidade acompanhadas de orquestra composta de instrumento de sopro. Feita a fogueira, as pastorinhas cantavam: -"A nossa lapinha/Já se queimou.../E o nosso brinquedo/Já se acabou".
QUENTÃO. O quentão é uma bebida do interior de São Paulo e Minas Gerais. É cachaça, fervida com açúcar e gengibre.
QUERERÊ. É uma comida feita com as vértebras dorsais e o grosso intestino do peixe pirarucu, preferida pelos caboclos da Amazônia.
QUERMESSE. Bazar, feira beneficente, leilão de prendas muito comum nas cidades do interior. O padre arrecada as prendas (bolos, galinhas, carneiros, perus, cabritos, frutas, etc.) que são arrematadas na quermesse por quem oferecer melhor preço. O produto das quermesses geralmente é destinado às obras ou conservação das igrejas.
QUERO-MANA. É uma dança popular do Rio Grande do Sul, Paraná, e São Paulo. É sapateada, valsada e acompanhada por violas e palmas.
QUERO-QUERO. No Estado do Rio de Janeiro, o quero-quero é uma ave agourenta. Seu canto parece dizer "quero-quero", parecendo, segundo acredita o povo, querer levar a alma da pessoa.
QUIBANO. É, no estado do Rio de Janeiro, uma peneira feita com taquara, num traçado bem fechado, que serve para peneirar o arroz, separando os grãos maduros e pesados, dos grãos chochos.
QUIBEBE. Papa ou purê de jerimum (abóbora) ou de banana com paçoca; na Bahia, de carne ou outra comida; ou com farinha de mandioca. Na cidade de Campos, RJ., é usado o quibebe de banana, água e sal, para comer com ensopado.
QUICÉ. Resto de faca de mesa quando quebrada ou gasta por ser muitas vezes amolada, ficando pequena.
QUILOMBO (A DANÇA DOS). A dança dos quilombos é uma sobrevivência dos Quilombos dos Palmares que, a partir do século XVII, se estabeleceram na Serra da Barriga, no local onde hoje está situada a cidade de União dos Palmares. Os componentes, índios ou caboclos, usam tangas, cocares, braceletes, perneiras de penas ou capim, sobre calções e camisetas tinturados de vermelho, pintam-se de ocre e carregam arcos e flechas. Os negros trajam calças curtas de mescla azul, camiseta branca sem manga, chapéu de palha de ouricuri, pintam-se de fuligem e carregam foices de madeira como armas. Os reis – um dos negros e outro dos índios ou caboclos - usam calções, manto, blusas de cetim vermelho ou azul, meias compridas, guarda-peito enfeitado de espelhos, coroa de ouropel, aljôfan e areia brilhante. Como armas, os reis empunham antigas espadas. A Rainha é uma menina de 5 a 10 anos, e usa vestido branco comprido, com guarda- peito de espelhos, capa de cetim, enfeitada de espiguilha e diadema de papelão pintado. A dança conta, ainda, com outros personagens: a Catirina (homem vestido de escrava negra, carregando um boneco nos braços), o Papai Velho, de barbas brancas e um cajado nas mãos, o Espia dos Caboclos num traje mais rico e vistoso de índio e o Vigia dos Negros, com chapéu enfeitado de espelhinhos e uma espingarda a tiracolo. A dança tem três etapas: Roubo da Liberdade, o Roubo e o Batuque e A Luta e a Prisão dos Negros. É uma dança que se prolonga durante horas.
QUIBANDA. É o sacerdote nos candomblés de procedência banta. O mesmo que Umbanda ou Embanda.
QUIMANGA. É a refeição que os pescadores levam quando vão pescar em alto mar. Uns dizem que quimanga é o cabaço em que são guardados os alimentos; outros dizem que quimanga é a refeição conduzida, como acontece com o bode. Veja BODE.
QUIMBEMBÉ. É uma bebida feita com milho fermentado. O mesmo que aluá.
QUIMBEMBEQUES. Figas e medalhas presas a um fio, colocadas no pescoço da crianças.
QUIMBETE. É uma dança de origem africana, em Minas Gerais.
QUINAS (CAFÉ DE QUATRO). É o café adoçado com rapadura, como se toma na zona dos engenhos do Nordeste.
QUINDIM. 1. Quindim é uma dança da cidade de Campos, RJ., do baile mana-chica; 2. No plural, quindins é um doce; 3. Também são os requebros de uma menina ou moça.
QUINTA. É a corda mais fina da viola.
QUIPATA. É em Pernambuco, uma porção de peixes que os pescadores dão aos seus companheiros que nada pescaram ou não puderam ir pescar.
QUISIBIU. É um prato da culinária baiana, que consiste em milho verde debulhado, misturado com quiabos verdes, temperados com torresmo e cozinhados até se tornarem uma papa. O quisibiu deve ser comido com carne-de-sol assada na brasa.
QUITÃ. O mesmo que MUIRAQUITÃ, a pedra da felicidade.
QUIZILA. É a antipatia, aborrecimento, rixa, que se tem por determinada pessoa.
QUIZUMBÊ. Canto e dança popular da região do São Francisco.
QUIZUQUI. É, na Bahia, o cuscuz feito com milho mais pra seco do que pra verde. Não leva nenhum tempero. Come-se com manteiga ou com feijoada.
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O Dicionário completo pode ser obtido em http://sites.google.com/site/pavilhaoliterario/dicionario-de-folclore
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Fontes:
LÓSSIO, Rúbia. Dicionário de Folclore para Estudantes. Ed. Fundação Joaquim Nabuco
Imagem = http://www.terracapixaba.com.br/
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