sábado, 11 de julho de 2009

Dicionário do Folclore (Letra R)



. A rã, como acontece também com o sapo, é tida como a protetora das nascentes d’água. As rãs, quando coaxam, estão chamando chuva, razão pela qual os índios chamam-na de mãe da chuva.

RABADA. É um prato da culinária nordestina, bastante apreciado. A carne da rabada do boi ou da vaca, cozida com temperos convencionais, é servida com o pirão feito do próprio caldo, com molho de pimenta.

RABECA. É um tipo de violino de timbre mais baixo, com quatro cordas de tripa, afinadas por quintas, sol-ré-lá-mi, que são friccionadas por um arco de crina untado com breu. A rebeca é uma espécie de violino popular. Seu som é fanhoso e triste. A rebeca é um instrumento universal e tocada nos bailes matutos do sertão.

RABICHO-DA-GERALDA. É o mais antigo modelo da gesta do gado que se conhece, poesia contando as proezas de um boi do Ceará que, durante nove anos, resistiu aos vaqueiros da região que saíam em sua perseguição sem êxito. A poesia é em quadras ABCB. O rabicho da geralda foi abatido a tiros de bacamarte.

RABO-DE-GALO. É a tradução do cock-tail. Mistura de bebidas alcoólicas. Rabo-de-galo, em São Paulo, é a mistura de vermute e cachaça; já no Recife é a mistura de conhaque, vermute e gim ou conhaque e vermute.

RAFAEL. No Rio Grande do Sul Rafael é sinônimo de apetite, de fome, na linguagem popular. Lá, a expressão chegou-o-rafael, significa que está na hora do almoço ou do jantar.

RAINHA-DO-MAR. Veja IEMANJÁ.

RAIO. A maioria das crendices referentes ao raios foi trazida pelos colonizadores portugueses. Para evitar a morte pela fulminação dos raios é bom queimar as palhas secas de coqueiro guardadas do Domingo de Ramos, fazendo-se, também, cruzes com a mesmas palha, cruzes que devem ser pregadas na porta de entrada da casa. Os santos que protegem as casas contra os raios são Santa Bárbara e São Jerônimo. Algumas famílias, nos dias de tempestade, costumam cobrir os espelhos.

RAIVA. É um bolinho feito com farinha de trigo, ovos e açúcar, em Portugal. No Brasil, a farinha de trigo é substituída pela goma de mandioca; assim, a raiva fica mais gostosa.

RAIZEIRO. Nome que se dá às pessoas que lidam com plantas medicinais, sabendo prepará-las e usá-las para curar doenças diversas. Também conhecido como Doutor-Raiz, tipo encontradiço nas feiras do Nordeste.

RALA-BUCHO. É a dança popular, o forró.

RAMALHÃO. É o nome que se dá a uma dança popular paulista, com a finalidade de serem pagas as promessas feitas a São Gonçalo. Consiste a dança em uma fileira de homens e outra de mulheres, frente a frente, fazendo evoluções, permutando os lugares ao som da viola. Os versos que cantam às vezes são improvisados.

RAMO. É doença, enfermidade veiculada pelo ar, de natureza infecciosa. Várias são as modalidades de Ramo: Ramo do Ar, Ramo Ruim, congestão cerebral, estupor, paralisia, gota serena.

RANCHO. 1. No Nordeste é uma casinha rústica, pousada, hospedaria, onde os vaqueiros, que conduzem boiadas, param para dormir, descansar. 2. Na Bahia e no Sul, é um grupo festeiro das solenidades populares do Natal, cantando e dançando. Também é conhecido como reisado.

RAPADURA ou RASPADURA. É um tijolo de açúcar mascavado e constitui uma gulodice no Norte do Brasil. Várias são as espécies de rapadura: as de açúcar branco, rapadura de laranja, confeitadas com cravo e castanha de caju. As conhecidas são as rapaduras do Cariri que não têm forma de tijolo e são envolvidas por palha seca de bananeira e são conhecidas como rapadura batida, mais moles, macias e de gosto um pouco diferente por conta do cravo.

RASGA-MORTALHA. É uma pequena coruja alvacenta, de vôo pesado e baixo. O atrito de suas asas produz o som de um pano que está sendo rasgado. Quando ela passa sobre uma casa onde alguma pessoa está doente, o povo acredita que ela esteja rasgando mortalha do doente, prestes, assim, a morrer. Veja CORUJA.

RASOURA. É o nome dado às procissões de curto percurso, geralmente em torno da igreja.

RASPA-RASPA. É uma mistura de gelo raspado com xarope de fruta muito vendido nas feiras, nas praias, na entrada dos campos de futebol e nas ruas das cidades do Nordeste.

RASPADOR. É o nome dado ao reco-reco na Folia de São Benedito do Amazonas. É feito com um pedaço de taquara grossa, fechada nas suas extremidades pelos próprios nódulos da madeira, com parte de sua superfície dentada. Sobre a superfície dentada, raspa-se com uma vareta. O raspador é o instrumento do mestre-sala através do qual dá todos os comandos.

RASPADURA. Veja RAPADURA.

RASTEJADOR. É a pessoa que descobre onde a caça ou seres humanos se encontram seguindo o rastro que vão deixando pelo chão onde passam ou através dos galhos quebrados dos pequenos arbustos. Onde existe floresta, mata, caatinga, existe sempre o rastejador.

RATOEIRA. É uma dança regional de Santa Catarina. Dança-se a ratoeira, formando-se um círculo de moças e rapazes de mãos dadas. No meio da roda fica um rapaz ou uma moça que canta uma quadrinha enquanto os da roda avançam, repetindo a quadrinha. É a ocasião própria para as declarações de amor ou para os desafios entre os rivais.

REALEJO. Veja FOLE ou GAITA.

REBAÇÃ. Veja RIBAÇÃ.

RECADO-PELO-MORTO. Em alguns países da Europa e da África o recado-pelo-morto era uma prática antiga. Até mesmo aqui, no Nordeste, pode-se encarregar um defunto, que vai ser enterrado, de dar um recado a outra pessoa falecida anteriormente.

RECO-RECO. É um instrumento de percussão feito com um gomo de bambu, com talhos transversais e que, friccionado com uma vareta de ferro ou mesmo de madeira, produz um som de rapa. Na Bahia o reco-reco é conhecido como ganzá.

REDE. 1. Feita de tecido resistente e suspenso pelas extremidades em armadores ou ganchos, a rede é uma espécie de leito – para dormir ou descansar – muito usada no Nordeste. Os meninos sertanejos não dormem em berços; depois que nascem, são acostumados a dormir em rede, que as mães balançam até o sono chegar; 2. Rede também é o nome que se dá a uma peça feita de cordões/fios entrelaçados para pescar; 3. Rede-de-arrasto é, também, a moça que tem muitos namorados, na linguagem do povo.

REDEMOINHO. É o vento, em espiral, também conhecido como remoinho e rodamoinho. O povo acredita que o redemoinho seja o encontro, a briga, a vadiação dos ventos. No Sul, o Saci-Pererê é o responsável pelos redemoinhos. Ela salta no meio dos ventos, roda, gira, corcoveia, arrebatando folhas, garranchos e poeira. Para fazer cessar o redemoinho, atira-se nele um rosário de contas brancas ou uma palha benta.

REIS. Festas populares em alguns países da Europa dedicadas aos Reis Magos em sua visita ao Menino Deus. Na Espanha e em Portugal os reis continuam comemorados, sendo a época de se dar e receber presentes. O Dia de Reis marca o fim do ciclo natalino, com a queima-da-lapinha e a exibição do bumba-meu-boi, da chegança, do fandango, dos congos.

REIS-DO-BOI. Veja BUMBA-MEU-BOI.

REISADO. É o nome que os eruditos dão aos grupos que cantam e dançam na véspera e Dia de Reis.

REMATE. É um prato nordestino feito com carne picada, farinha bem peneirada ou farinha de milho, temperado a gosto de quem faz.

RENDA. Renda feita a mão, também conhecida como renda de almofada, é um artesanato muito comum no Nordeste, em Santa Catarina e outros estados brasileiros. Trazido pelo colonizador português, a renda é o entrelaçamento de fios formando desenhos. Para se fazer renda são necessários: a almofada, os bilros, os espinhos de carda ou alfinetes, tesoura e pique. A almofada (um acolchoado de forma cilíndrica) serve de base para a confecção da renda. Os bilros são uma espécie de bobina onde a linha é enrolada, servem para tramar a renda, o que se consegue trocando-os em diferentes posições. O pique, que mede 20 cm, é o padrão da renda que se vai fazer. Cada tipo de renda tem o seu pique, seu padrão, que passa de geração a geração e que é preso na almofada por alfinetes. As rendeiras, sentadas no chão, com a almofada nas coxas, trabalham o dia todo, ora conversando, ora cantando. A linha pode ser colorida, dependendo da vontade do freguês. São diversos os tipos de renda.

RENDEIRA. 1 É a mulher que faz rendas e está no cancioneiro popular: "Olê, mulher rendeira/ Olê, mulher rendá/ Tu me ensina a fazer renda/ Qu’eu te ensino a namorar"; 2. Rendeira também é a mulher que trabalha na terra dos outros, pagando uma renda anual, um foro.

REPÚBLICA. É a casa, onde moram os estudantes que não têm família nas cidades onde estudam.

RESTILHO. Dá-se o nome de restilho à cachaça quando é duas vezes destilada nos alambiques.

RETIRANTE. É como são conhecidos os sertanejos que, acossados pelas estiagens prolongadas, abandonam tudo à procura de trabalho noutros lugares. Quando chove, muitos retirantes voltam para suas casas e tornam a cuidar de suas plantações, de seus animais. O único remédio capaz de combater as secas é a irrigação das terras sertanejas, o que já está acontecendo com as plantações situadas às margens do Rio São Francisco. Abrir frentes de trabalho é medida paliativa que não combate a seca.

RETORCIDA. É uma dança sapateada pertencente ao fandango, no Rio Grande do Sul. Ver FANDANGO.

RETUMBÃO. Retumbão é uma das danças da Marujada na festa de São Benedito, na cidade de Bragança-PA. É a mesma coisa que carimbó, corimbó, curimbó, como a dança é conhecida em outras regiões paraenses. A orquestra da dança do retumbão é composta de tambores grandes e pequenos pandeiros, cuíca (onça), rabeca, viola, cavaquinho e violino. Não se canta no retumbão.

REVIRADO. O revirado, também conhecido como roupa-velha ou mexido, é um prato feito com o que sobrou da refeição anterior. Feijão, arroz, carne e legumes são colocados em uma frigideira e levados ao forno brando para esquentar, acrescentados de farinha de mandioca a gosto. É um prato da culinária fluminense.

REZA. São orações populares rezadas pelos rezadores ou benzedores para curar doenças, pedir proteção e saúde para as pessoas que os procuram. É uma prática existente no país todo.

REZA-DE-DEFUNTO. São orações que os parentes e os amigos do morto rezam em voz alta ou cantadas, costume tradicional nordestino. As orações podem ser: a) Terço rezado pelos presentes ao velório; b) Ofício de Nossa Senhora ou dos defuntos; c) Excelências diversas: 1. Excelência da hora; 2. Excelência da hora do dia, isto é, quando o dia vai clareando, amanhecendo; 3. Excelência Maria, em que se cantam as partes do corpo do falecido e as partes de sua roupa; 4. Excelência da roupa ou da mortalha, quando vestem o defunto; 5. Excelência do cordão da mortalha; 6. Excelência da despedida, por ocasião da saída do caixão para o cemitério, cantada até o cortejo desaparecer. E a ladainha de Todos os Santos.

REZADOR ou BENZEDOR. É a pessoa que cura as doenças proferindo rezas, acompanhadas por gestos, sinais, cruzes, aspersões quando na presença do doente. Mas o rezador pode rezar um doente a distância, sem vê-lo. No Nordeste é um tipo muito comum. Geralmente são mulheres que, quando vão ficando velhas, só ensinam sua rezas à filha mais velha. Caso não tenha filha, pode ensinar à sobrinha mais velha. Geralmente o rezador ou benzedor usa um galho de arruda quando faz seu trabalho.

RIAMBA. Outro nome de MACONHA.

RIBAÇÃ. No Nordeste a ribaçã também é conhecida como rebaçã, arribaçã, avoante, avoente. Elas costumam aparecer, todos os anos, nas caatingas do sertão nordestino, em grandes bandos, pousando sempre nos lugares onde tem o capim-milhão, e são abatidas pelos caçadores e vendidas nas feiras.

RITA. Padroeira de muitas paróquias brasileiras, Santa Rita de Cássia nasceu em 1381 e faleceu em 1480. É uma santa muito popular no Nordeste, onde também é conhecida como Santa Rita dos Impossíveis. Seu Rosário de Santa Rita é muito rezado pelo povo.

ROBERTO CÂMARA BENJAMIN nasceu em 1943, na cidade do Recife, PE. Filho do professor Coronel José Émerson Benjamin e da professora e Inspetora Federal do Ensino Laudelina Câmara Benjamin. Fez o primário no Grupo Escolar João Barbalho, o secundário no Colégio Marista, ambos do Recife. Bacharel em jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, especializou-se em Ciências da Informação no Centro Internacional de Estudos Superiores de Periodismo para América Latina, em Quito, Equador. Promotor Público, professor-adjunto da Universidade Federal Rural de Pernambuco, professor titular da Universidade Católica de Pernambuco, membro das Comissão Pernambucana de Folclore, foi diretor do Departamento de Cultura da Secretaria de Educação de Pernambuco, Roberto Câmara Benjamin tem participado de muitos congressos, seminários realizados em todo o país e tem diversos trabalhos publicados em revistas científicas e jornais sobre Comunicação Rural, Folclore: Os Folhetos Populares e os Meios de Comunicação Social (1969), Literatura de Cordel, Expressão Literária Popular (1970), Religião nos Folhetos Populares (1970), A Festa do Rosário do Pombal (1976), Maracatus Rurais (1976), Os Congos da Paraíba (1977), Cambindas da Paraíba (1978), Maracutus Rurais de Pernambuco (1982), São Gonçalo – Uma Devoção reprimida (1984), Rabecas (1997) e outros.

ROÇA. 1. É o nome que se dá a uma plantação de mandioca. 2. O mesmo que roçado.

ROER-A-CORDA. Não cumprir com a palavra dada, empenhada. Voltar atrás no que disse, no que prometeu fazer.

ROER-TAMPA-DE-PENICO. Diz-se de quem passa privações, sem dinheiro, sem ter o que comer.

ROGER BASTIDE nasceu em 1898, na cidade de Lyon (França). Diplomado pela Faculdade de Letras de Bordéus (França), professor e Sociologia da Universidade de São Paulo, ensaísta, crítico, folclorista, veio para o Brasil em 1937 e, depois de haver publicado vários livros sobre o folclore brasileiro, entre os quais Psicanálise do cafuné (1941), A poesia afro-brasileira (1943), Imagens do Nordeste místico em preto e branco (1945), Estudos afro-brasileiros – 3v (1946/53), A cozinha dos deuses (1952), Sociologia do Folclore brasileiro (1959), Candomblés da Bahia (1961) e outros, além de ensaios e artigos em revistas especializadas e jornais – voltou à França em 1954. Faleceu no dia 11 de abril de 1974, na cidade de Paris (França).

ROLETE. Pedaços de cana-da-açúcar vendidos nas cidades da zona canavieira. Descascada a cana, de preferência caiana por ser mole e doce, cortada em rodelas e enfiadas nas hastes de um pedaço de bambu ou taquara em forma de guarda-chuva, as unidades são arrumadas em tabuleiros que os meninos vendem nas ruas das cidades que estão à sombra da cana-de-açúcar.

ROMARIA. Dá-se o nome de romaria ao grupo de pessoas que, a pé ou em caminhões, viaja muitos quilômetros, com a finalidade de chegar aos locais onde a Igreja Católica, em suas capelas ou basílicas, igrejas ou matrizes, venera um santo religioso ou popular, como no caso do Padre Cícero Romão Batista (CE), São Severino do Ramo (PE), Nossa Senhora aparecida (SP) e outros. Depois de pagar sua promessa por uma graça alcançada, o romeiro deposita no altar do santo, sua velas, seus ex-votos, suas espórtulas. Outros centros de romaria são: Nossa Senhora de Nazaré (Belém-PA), São Francisco do Canindé (Canindé-CE), Bom Jesus de Pirapora (Pirapora-SP) e Bom Jesus do Bonfim (Salvador-BA).

ROQUEIRA ou RONQUEIRA. É uma peça feita de um pedaço de cano de ferro preso num toro de madeira e que, depois de carregado (por uma das bocas do cano que fica aberta) dispara-se com um tição junto ao ouvido (um buraco feito na extremidade fechada do cano) provocando uma violenta explosão. A roqueira ou ronqueira faz parte dos festejos juninos.

ROSSINI TAVARES DE LIMA nasceu no dia 25 de abril de 1915, na cidade de Itapetininga (SP). Fez primário no Ginásio Osvaldo Cruz e o secundário no Ginásio do Estado. Freqüentou a Faculdade de Direito de São Paulo até o 3° ano, quando se transferiu para o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Foi professor do Ginásio Osvaldo Cruz, da Escola Técnica do Comércio, do Liceu Acadêmico de São Paulo, do Liceu Piratininga e professor de História da Música e Folclore Nacional do Conservatório. Fundou e dirigiu a revista Folclore e publicou, na área do Folclore, Nótulas sobre pesquisas de folclore musical (1945), Aí ,eu entrei na roda (sd), Poesias e adivinhas (1947), O Folclore na obra de Mário de Andrade (1950), Achegas ao estudo do romanceiro no Brasil (1951), Abecê do Folclore (1968), Geografia do folguedo popular (1968). Rossini Tavares de Lima faleceu no dia 5 de agosto de 1987.

ROUPA-DE-VER-A-DEUS. É o termo feito de boa fazenda, de cor escura ou preta, que os homens costumam ter para ser usada em ocasiões solenes, missas, batizados, casamentos, enterros e que, muitas vezes, são sepultados com ela. Daí, o nome.

ROUPA-VELHA. 1. É um prato preparado com o que sobra da refeição anterior; 2. Prato feito de carne seca de boi ou de porco, com cebola e manteiga.

ROXO. É uma mistura de café com cachaça, no interior de São Paulo.

RUDÁ. Rudá ou Perudá, um guerreiro que reside nas nuvens, é o deus do amor indígena, encarregado da reprodução dos seres criados. Sua missão é criar o amor no coração dos homens, despertando-lhes a saudade e fazendo com que voltem para a tribo de onde saíram em suas guerras e peregrinações.

RUM. É o atabaque maior dos candomblés da Bahia.

RUMPI. É o atabaque médio nos candomblés da Bahia.

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O Dicionário completo pode ser obtido em http://sites.google.com/site/pavilhaoliterario/dicionario-de-folclore
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Fontes:
LÓSSIO, Rúbia. Dicionário de Folclore para Estudantes. Ed. Fundação Joaquim Nabuco
Imagem = http://www.terracapixaba.com.br/

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