Um Conto De Natal Escrito Para Refletir E Meditar
- Olá! Faz tempo que você está aí?
- Faz. Já faz algum tempo sim, por quê?
- Eu estou indo de um dos meus pastos para outro, mas não pude deixar de notar aquela “muvuca” na estalagem ali embaixo, está vendo?
- Aquele “tropé” ali? - apontando com o dedo indicador – Estou, sim. Por coincidência estava olhando para lá também...
- É mesmo? E você sabe o que está acontecendo lá?
- Sei...
- E... você pode me contar?
- Você não sabe de nada, não é?
- Saber o que? Era para eu saber alguma coisa?
- De fato, não era não...
- Então, vou-me embora... você não vai me contar mesmo, vai?
- Não tem muita coisa para ser dita...
- Já sei! Estou te atrapalhando, não é? Vou embora então...
- Oh, não! Sente-se aqui comigo. Não vai me atrapalhar em nada. A propósito, como você se chama?
- Meu nome é Leigo, e você? Quem é?
- Eu sou Lú Scífer.
- Muito prazer – respondeu estendendo a mão para o cumprimento.
- Ah! O prazer é todo meu! Vejo que já se acomodou...
- Sim...
- Então, vou te contar o que vi até agora. Você está vendo aquele casal; ele na porta da estalagem e ela montada no jumento?
- Sim, estou vendo. Ele parece preocupado...
- Ah, não está não!
- Por quê? Como você sabe?
- Veja bem: eles saíram de Nazaré e vieram à Belém para o recenseamento. Você está sabendo, não está?
- Do recenseamento?
- Claro, meu jovem Leigo!
- Oh! Sim estou! Todos estão, na verdade. Esses romanos vivem contando a gente para ver se podem pegar mais dinheiro de nós...
- É verdade, mas sabe, as populações crescem... não é bom que cresçam muito... você sabe... daí vai faltar comida, casa para todos, é uma dificuldade só...
- O senhor trabalha para o governo?
- Trabalhar? Eu? Não, não... só estava pensando alto...
- Então, mas e o casal lá embaixo? Olha só, agora várias pessoas saíram da estalagem e estão indo para o estábulo, me parece.
- É... que será que vão fazer? Eu ia dizendo que eles vieram a Belém por conta do recenseamento, mas a moça, coitada, está grávida!
- É mesmo! Que legal!
- Legal? É sério? Imagina só! Ele a trouxe até aqui grávida! Deviam ter esperado a criança nascer. Seria muito mais humano para com a mulher, não acha?
- Ah... não sei... é... talvez. Viajar nesse estado deve ser difícil para Ela... vai ver... sei lá o que eles têm para fazer aqui? Talvez seja importante, não sei...
- Importante? O que pode justificar um homem pegar sua mulher grávida, e dizem por aí que nem são casados, e partir por estradas sombrias, de dia e de noite... com tantos perigos...
- Eu vivo por aqui e digo que não é tão perigoso assim... O senhor é daqui?
- Eu? Bem, eu diria que... sou do mundo... uma hora aqui, outra ali...
- Olha! Estão ajudando o homem a limpar o estábulo... acho que eles vão ficar instalados ali...
- É! Olha só... o homem trás a família na ultima hora e quer achar lugar na melhor estalagem da região... é o fim da picada mesmo!
- Será que não tem mais lugar por aí?
- Claro que não! Já estão tudo lotado e...
- Acho que vou até lá... a moça está grávida e eu tenho um quarto para hospedes na minha casa... vou levá-los para lá e dar...
- Você está louco, meu jovem?
- Eu? Por quê?
- Ora, você nem os conhece! Vai dar guarida para gente de fora, que você nunca viu antes? Está louco? O que os outros vão pensar?
- Puxa, mas eles parecem tão bons... não vejo nada estranho...
- Deixe que aqueles forasteiros cuidem deles... já estão lá mesmo!
O jovem Leigo interrompe dizendo em voz alta: - Olha só! Veja aquela...
- O que? O que? – responde Lú Scífer apressadamente.
- Aquela senhora saindo da casa grande, com água e panos nas mãos... acho que a Criança vai nascer agora! Vamos lá ver? É tão legal ver uma Criancinha recém nascida...
- Eu até gostaria de ir com você, mas... olha só... Está um nojo ali perto... tem coco de tudo que é tipo no chão... vamos sair de lá fedendo...
- Bem, tem um pouco de coco aqui e ali, mas é uma região de pastoreio, então tem que ter um pouco de coco por aí...
- Meu jovem; vejo que você está ficando empolgado com essa história, não está?
- Bem, eu queria ver o Neném nascer... é legal ver um nascimento... e veja que estrela linda no céu... está quase claro como dia... vai dar para ver tudo direitinho...
- É mesmo, não tinha notado a estrela... talvez se fossemos para o alto da colina pudéssemos ver melhor, que acha?
- Ir para o alto da colina? Mas aí vamos ficar mais longe. Como vamos ver melhor?
- Não, não... de lá de cima podemos ver mais e melhor... dá um ângulo melhor das coisas...
Enquanto Lú Scífer falava, o jovem Leigo não tirava os olhos da cena. Sem se dar conta do que havia sido dito, o jovem irrompe na conversa:
- Puxa! Veja quanta gente por perto, chegando... está juntando cada vez mais pessoas... Esse casal deve ser de gente importante, não acha?
- Importante! Que nada! É só mais um casal de gente pobre, perdida nesse mundo e incomodando as pessoas... E vai incomodar mais quando Aquela Criança nascer! Você vai ver...
- Então eu vou lá ver! Vamos?
- De jeito nenhum!
- Vamos! É só uma Criança nascendo...
Antes do jovem terminar a frase ouve-se o badalar de sinos – de sinos afinados e numa melodia empolgante, alegre, cheia de esperança.
- Você está ouvindo isso? – pergunta o jovem Leigo.
- O que?
- Esse som de sinos...
- Ah, isso? Estou... E daí?
- Bom, para começar, de onde vem?
- Que importa... vai acordar todo mundo...
- Meus amigos pastores devem estar acordados ainda. De certo estão ouvindo e virão para cá...
- Mais gente!
- É! E daí? Você se incomoda!
- Um pouco...
- Acho que vou até lá então...
- Não! Espera aí! Agora que ia te fazer um convite...
- Convite? Para que?
- Você é pastor, não é?
- Sou.
- Você disse que ia de um pasto seu para outro, certo?
- Certo. Muito observador de sua parte...
- Então você deve estar, digamos, bem na vida, não está?
- Como assim?
- Eu digo, deve ter um outro bicho para fazer um churrasco, não tem?
- Tenho, sim, alguns.
- Então meu caro! Eu queria te convidar para fazermos um churrasco! Que tal! Subimos o morro, vamos até seu pasto e eu mato um novilho enquanto você chama seus amigos... Faremos uma festa! Que tal?
- Legal, mas já é meio tarde e... olha só...
- O que?
- Meus amigos já estão lá embaixo!
- É mesmo?
- É! Só nós estamos aqui...
- Ótimo! Aqui nós estamos a salvo!
- A salvo? A salvo do que?
Lú Scífer vira a cara para o lado e diz em voz baixa: - ...é de quem, seu palerma!
- O que? Que foi que você disse?
- Deixa “prá” lá... Vamos fazer o churrasco ou não?
- Seria legal, mas tenho que ir andando...
- Você não vai lá embaixo, vai?
- Acho que sim. Estou vendo todos os meus amigos lá...
- Eu sou seu amigo e não estou lá...
O jovem Leigo pensa consigo: “que sujeito atrevido! Sinto que preciso ir embora mas ele está sempre me convencendo a ficar. Até que ele tem umas idéias boas, mas eu preciso sair...”
Enquanto o jovem pensava, outra pessoa se aproxima e diz:
- Olá vocês aí! Tudo bem?
Lú Scífer toma um susto e permanece calado. O Jovem responde:
- Tudo bem, obrigado. Você está vindo lá de baixo?
- Na verdade estava indo para lá e vi vocês aqui.
Lú Scífer se intromete, dizendo: - Pode ir então. Eu e meu amigo estamos bem aqui.
O jovem pergunta: - Vocês já se conhecem?
Eles respondem simultaneamente: - Já!
Então o jovem leigo pergunta ao que acaba de chegar: - Qual é seu nome, senhor?
- Eu me chamo Miguel.
- Muito prazer – responde o jovem estendendo a mão para cumprimentá-lo e emenda uma pergunta: - você sabe o que está acontecendo lá embaixo?
- Sei sim - responde Miguel, e continua – e ele também sabe.
- Quem? O Lú Scífer?
- Ele mesmo.
- Bem, isso já não importa mais. Preciso ir andando e não sei direito o que fazer.
Miguel toma a frente no dialogo: - O que você tem para fazer?
- Não sei se vou até lá embaixo ver aquela Criança ou procuro meus amigos para fazer um churrasco.
- Seus amigos estão lá embaixo...
- Parece que estão todos tão felizes naquele estábulo... Sinto uma vontade enorme de ir lá. Não sei por que, mas acho que vou para lá...
Lú Scífer solta um grito e sai correndo pelo campo.
- Puxa! Que sujeito estranho, não é Miguel?
- “Deixa ele pra lá”, mas cuidado! Ele volta qualquer hora dessas.
- Espero não vê-lo mais por aqui...
- Se você vai lá para baixo, eu te faço companhia.
- Ahm... eh... está bem, vou sim...
- Ótimo!
- Você disse que estava indo para lá, não é?
- Na verdade estou sim...
- Você conhece aquele casal?
- Conheço. Eles se chamam Maria e José. Maria acaba de dar a luz a um Menino, que se chama Jesus.
- Puxa! Você sabe tudo, heim!
- Sei muito mais! Vamos indo que te conto tudo no caminho.
- Beleza! Vamos nessa!
Fonte:
http://www.mesadoeditor.com.br/
- Olá! Faz tempo que você está aí?
- Faz. Já faz algum tempo sim, por quê?
- Eu estou indo de um dos meus pastos para outro, mas não pude deixar de notar aquela “muvuca” na estalagem ali embaixo, está vendo?
- Aquele “tropé” ali? - apontando com o dedo indicador – Estou, sim. Por coincidência estava olhando para lá também...
- É mesmo? E você sabe o que está acontecendo lá?
- Sei...
- E... você pode me contar?
- Você não sabe de nada, não é?
- Saber o que? Era para eu saber alguma coisa?
- De fato, não era não...
- Então, vou-me embora... você não vai me contar mesmo, vai?
- Não tem muita coisa para ser dita...
- Já sei! Estou te atrapalhando, não é? Vou embora então...
- Oh, não! Sente-se aqui comigo. Não vai me atrapalhar em nada. A propósito, como você se chama?
- Meu nome é Leigo, e você? Quem é?
- Eu sou Lú Scífer.
- Muito prazer – respondeu estendendo a mão para o cumprimento.
- Ah! O prazer é todo meu! Vejo que já se acomodou...
- Sim...
- Então, vou te contar o que vi até agora. Você está vendo aquele casal; ele na porta da estalagem e ela montada no jumento?
- Sim, estou vendo. Ele parece preocupado...
- Ah, não está não!
- Por quê? Como você sabe?
- Veja bem: eles saíram de Nazaré e vieram à Belém para o recenseamento. Você está sabendo, não está?
- Do recenseamento?
- Claro, meu jovem Leigo!
- Oh! Sim estou! Todos estão, na verdade. Esses romanos vivem contando a gente para ver se podem pegar mais dinheiro de nós...
- É verdade, mas sabe, as populações crescem... não é bom que cresçam muito... você sabe... daí vai faltar comida, casa para todos, é uma dificuldade só...
- O senhor trabalha para o governo?
- Trabalhar? Eu? Não, não... só estava pensando alto...
- Então, mas e o casal lá embaixo? Olha só, agora várias pessoas saíram da estalagem e estão indo para o estábulo, me parece.
- É... que será que vão fazer? Eu ia dizendo que eles vieram a Belém por conta do recenseamento, mas a moça, coitada, está grávida!
- É mesmo! Que legal!
- Legal? É sério? Imagina só! Ele a trouxe até aqui grávida! Deviam ter esperado a criança nascer. Seria muito mais humano para com a mulher, não acha?
- Ah... não sei... é... talvez. Viajar nesse estado deve ser difícil para Ela... vai ver... sei lá o que eles têm para fazer aqui? Talvez seja importante, não sei...
- Importante? O que pode justificar um homem pegar sua mulher grávida, e dizem por aí que nem são casados, e partir por estradas sombrias, de dia e de noite... com tantos perigos...
- Eu vivo por aqui e digo que não é tão perigoso assim... O senhor é daqui?
- Eu? Bem, eu diria que... sou do mundo... uma hora aqui, outra ali...
- Olha! Estão ajudando o homem a limpar o estábulo... acho que eles vão ficar instalados ali...
- É! Olha só... o homem trás a família na ultima hora e quer achar lugar na melhor estalagem da região... é o fim da picada mesmo!
- Será que não tem mais lugar por aí?
- Claro que não! Já estão tudo lotado e...
- Acho que vou até lá... a moça está grávida e eu tenho um quarto para hospedes na minha casa... vou levá-los para lá e dar...
- Você está louco, meu jovem?
- Eu? Por quê?
- Ora, você nem os conhece! Vai dar guarida para gente de fora, que você nunca viu antes? Está louco? O que os outros vão pensar?
- Puxa, mas eles parecem tão bons... não vejo nada estranho...
- Deixe que aqueles forasteiros cuidem deles... já estão lá mesmo!
O jovem Leigo interrompe dizendo em voz alta: - Olha só! Veja aquela...
- O que? O que? – responde Lú Scífer apressadamente.
- Aquela senhora saindo da casa grande, com água e panos nas mãos... acho que a Criança vai nascer agora! Vamos lá ver? É tão legal ver uma Criancinha recém nascida...
- Eu até gostaria de ir com você, mas... olha só... Está um nojo ali perto... tem coco de tudo que é tipo no chão... vamos sair de lá fedendo...
- Bem, tem um pouco de coco aqui e ali, mas é uma região de pastoreio, então tem que ter um pouco de coco por aí...
- Meu jovem; vejo que você está ficando empolgado com essa história, não está?
- Bem, eu queria ver o Neném nascer... é legal ver um nascimento... e veja que estrela linda no céu... está quase claro como dia... vai dar para ver tudo direitinho...
- É mesmo, não tinha notado a estrela... talvez se fossemos para o alto da colina pudéssemos ver melhor, que acha?
- Ir para o alto da colina? Mas aí vamos ficar mais longe. Como vamos ver melhor?
- Não, não... de lá de cima podemos ver mais e melhor... dá um ângulo melhor das coisas...
Enquanto Lú Scífer falava, o jovem Leigo não tirava os olhos da cena. Sem se dar conta do que havia sido dito, o jovem irrompe na conversa:
- Puxa! Veja quanta gente por perto, chegando... está juntando cada vez mais pessoas... Esse casal deve ser de gente importante, não acha?
- Importante! Que nada! É só mais um casal de gente pobre, perdida nesse mundo e incomodando as pessoas... E vai incomodar mais quando Aquela Criança nascer! Você vai ver...
- Então eu vou lá ver! Vamos?
- De jeito nenhum!
- Vamos! É só uma Criança nascendo...
Antes do jovem terminar a frase ouve-se o badalar de sinos – de sinos afinados e numa melodia empolgante, alegre, cheia de esperança.
- Você está ouvindo isso? – pergunta o jovem Leigo.
- O que?
- Esse som de sinos...
- Ah, isso? Estou... E daí?
- Bom, para começar, de onde vem?
- Que importa... vai acordar todo mundo...
- Meus amigos pastores devem estar acordados ainda. De certo estão ouvindo e virão para cá...
- Mais gente!
- É! E daí? Você se incomoda!
- Um pouco...
- Acho que vou até lá então...
- Não! Espera aí! Agora que ia te fazer um convite...
- Convite? Para que?
- Você é pastor, não é?
- Sou.
- Você disse que ia de um pasto seu para outro, certo?
- Certo. Muito observador de sua parte...
- Então você deve estar, digamos, bem na vida, não está?
- Como assim?
- Eu digo, deve ter um outro bicho para fazer um churrasco, não tem?
- Tenho, sim, alguns.
- Então meu caro! Eu queria te convidar para fazermos um churrasco! Que tal! Subimos o morro, vamos até seu pasto e eu mato um novilho enquanto você chama seus amigos... Faremos uma festa! Que tal?
- Legal, mas já é meio tarde e... olha só...
- O que?
- Meus amigos já estão lá embaixo!
- É mesmo?
- É! Só nós estamos aqui...
- Ótimo! Aqui nós estamos a salvo!
- A salvo? A salvo do que?
Lú Scífer vira a cara para o lado e diz em voz baixa: - ...é de quem, seu palerma!
- O que? Que foi que você disse?
- Deixa “prá” lá... Vamos fazer o churrasco ou não?
- Seria legal, mas tenho que ir andando...
- Você não vai lá embaixo, vai?
- Acho que sim. Estou vendo todos os meus amigos lá...
- Eu sou seu amigo e não estou lá...
O jovem Leigo pensa consigo: “que sujeito atrevido! Sinto que preciso ir embora mas ele está sempre me convencendo a ficar. Até que ele tem umas idéias boas, mas eu preciso sair...”
Enquanto o jovem pensava, outra pessoa se aproxima e diz:
- Olá vocês aí! Tudo bem?
Lú Scífer toma um susto e permanece calado. O Jovem responde:
- Tudo bem, obrigado. Você está vindo lá de baixo?
- Na verdade estava indo para lá e vi vocês aqui.
Lú Scífer se intromete, dizendo: - Pode ir então. Eu e meu amigo estamos bem aqui.
O jovem pergunta: - Vocês já se conhecem?
Eles respondem simultaneamente: - Já!
Então o jovem leigo pergunta ao que acaba de chegar: - Qual é seu nome, senhor?
- Eu me chamo Miguel.
- Muito prazer – responde o jovem estendendo a mão para cumprimentá-lo e emenda uma pergunta: - você sabe o que está acontecendo lá embaixo?
- Sei sim - responde Miguel, e continua – e ele também sabe.
- Quem? O Lú Scífer?
- Ele mesmo.
- Bem, isso já não importa mais. Preciso ir andando e não sei direito o que fazer.
Miguel toma a frente no dialogo: - O que você tem para fazer?
- Não sei se vou até lá embaixo ver aquela Criança ou procuro meus amigos para fazer um churrasco.
- Seus amigos estão lá embaixo...
- Parece que estão todos tão felizes naquele estábulo... Sinto uma vontade enorme de ir lá. Não sei por que, mas acho que vou para lá...
Lú Scífer solta um grito e sai correndo pelo campo.
- Puxa! Que sujeito estranho, não é Miguel?
- “Deixa ele pra lá”, mas cuidado! Ele volta qualquer hora dessas.
- Espero não vê-lo mais por aqui...
- Se você vai lá para baixo, eu te faço companhia.
- Ahm... eh... está bem, vou sim...
- Ótimo!
- Você disse que estava indo para lá, não é?
- Na verdade estou sim...
- Você conhece aquele casal?
- Conheço. Eles se chamam Maria e José. Maria acaba de dar a luz a um Menino, que se chama Jesus.
- Puxa! Você sabe tudo, heim!
- Sei muito mais! Vamos indo que te conto tudo no caminho.
- Beleza! Vamos nessa!
Fonte:
http://www.mesadoeditor.com.br/
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