QUANDO O POETA NASCE
Sentir-se só!
Momento derradeiro
Em que o dom grita primeiro
E a alma do poeta nasce!
Inspiração!
Papel, tinta, caneta na mão.
Nada é o que parece,
Senta-se e pouco a pouco
Ela surge, a idéia cresce!
Encorpa-se, se faz lírica, lúdica.
É como entoar uma prece
E enfim, um belo poema, aparece.
INSANIDADE
E retraio em mim a chama acessa
Na obscuridade da imensidão,
Sou tua sim, sou tua presa
Gostando assim desta paixão!
E enlaço teu abraço no cansaço,
Buscando a paz neste remanso
E neste amor de vida e morte me desfaço,
Sorrio ao infinito e não me canso.
Voando ao vento difuso da saudade,
Insanamente sofre o coração
O amargor de nossa insanidade.
Somente um solitário na aflição
Enlouquece pelas horas da maldade,
Querendo transformar a dor, numa canção!
POETA...
Que sonha, que ama, que clama
E com letras que aos poucos trama
Transforma palavras em versos
E com primazia, os chama, poesia...
IDILIO
Teu abraço no abraço que aperta e aperta
Transportando bruscamente
Com teu corpo que se esvai continuamente
Elegendo meu corpo como porta aberta.
E abre a boca com a boca que se abre,
Com a língua para a língua que se suga
E no romper do esplendor e nessa fuga,
Os dois corpos no idílio como um sabre.
Embriaga com perfume esse amor
E carrega para a dança e se dança,
Num frêmito ciciante com imenso ardor,
Nessa valsa longa e que nunca cansa.
E o momento de beatitude surge,
No ondular tresmalhado
Do espasmo manso,
Ao florir do sorriso que ressurge
E transcende no langor infindo, o remanso.
QUISERA EU SER ASSIM
Quisera eu ser assim,
Com a espiritualidade em mim...
E na grandiosidade d’alma
Desprezar os prazeres terrenos,
Soerguer toda esta vida com calma,
Esquecer todo o profano
Lembrando somente do Ser Humano!
Quisera eu ser assim,
O doar-me sem pensar tanto em mim
E lembrar que aqui do meu lado,
No flagelo, no desamor,
Pessoas vivem com dissabor...
Quisera eu ser assim,
Receber o chamado Crístico
Aqui dentro do coração
E desempenhar um trabalho,
Que não seja somente um atalho,
Mas que sendo vigoroso, forte e pungente,
Traga a alegria a muita gente!
E nesta jornada plena de emoção
De entrega e satisfação,
Sem que haja a menor intenção,
Que seja pura, inteira, amiga, altaneira
E dar minhas mãos aos meus irmãos,
Nesta necessidade emergente
Que brota de dentro do meu coração!
AMO ESTE POVO
Amo este povo
Sou terra, sou chão.
Sobre mim exercem
Fascinação!
É o canto dos pássaros
Em mensagens de paz.
É a vida que passa,
Homem branco voraz.
Invasores em festa!
Chora, Pacha Mama
Muito pouco lhes resta...
Os verdadeiros donos,
Destas lindas florestas.
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Sentir-se só!
Momento derradeiro
Em que o dom grita primeiro
E a alma do poeta nasce!
Inspiração!
Papel, tinta, caneta na mão.
Nada é o que parece,
Senta-se e pouco a pouco
Ela surge, a idéia cresce!
Encorpa-se, se faz lírica, lúdica.
É como entoar uma prece
E enfim, um belo poema, aparece.
INSANIDADE
E retraio em mim a chama acessa
Na obscuridade da imensidão,
Sou tua sim, sou tua presa
Gostando assim desta paixão!
E enlaço teu abraço no cansaço,
Buscando a paz neste remanso
E neste amor de vida e morte me desfaço,
Sorrio ao infinito e não me canso.
Voando ao vento difuso da saudade,
Insanamente sofre o coração
O amargor de nossa insanidade.
Somente um solitário na aflição
Enlouquece pelas horas da maldade,
Querendo transformar a dor, numa canção!
POETA...
Que sonha, que ama, que clama
E com letras que aos poucos trama
Transforma palavras em versos
E com primazia, os chama, poesia...
IDILIO
Teu abraço no abraço que aperta e aperta
Transportando bruscamente
Com teu corpo que se esvai continuamente
Elegendo meu corpo como porta aberta.
E abre a boca com a boca que se abre,
Com a língua para a língua que se suga
E no romper do esplendor e nessa fuga,
Os dois corpos no idílio como um sabre.
Embriaga com perfume esse amor
E carrega para a dança e se dança,
Num frêmito ciciante com imenso ardor,
Nessa valsa longa e que nunca cansa.
E o momento de beatitude surge,
No ondular tresmalhado
Do espasmo manso,
Ao florir do sorriso que ressurge
E transcende no langor infindo, o remanso.
QUISERA EU SER ASSIM
Quisera eu ser assim,
Com a espiritualidade em mim...
E na grandiosidade d’alma
Desprezar os prazeres terrenos,
Soerguer toda esta vida com calma,
Esquecer todo o profano
Lembrando somente do Ser Humano!
Quisera eu ser assim,
O doar-me sem pensar tanto em mim
E lembrar que aqui do meu lado,
No flagelo, no desamor,
Pessoas vivem com dissabor...
Quisera eu ser assim,
Receber o chamado Crístico
Aqui dentro do coração
E desempenhar um trabalho,
Que não seja somente um atalho,
Mas que sendo vigoroso, forte e pungente,
Traga a alegria a muita gente!
E nesta jornada plena de emoção
De entrega e satisfação,
Sem que haja a menor intenção,
Que seja pura, inteira, amiga, altaneira
E dar minhas mãos aos meus irmãos,
Nesta necessidade emergente
Que brota de dentro do meu coração!
AMO ESTE POVO
Amo este povo
Sou terra, sou chão.
Sobre mim exercem
Fascinação!
É o canto dos pássaros
Em mensagens de paz.
É a vida que passa,
Homem branco voraz.
Invasores em festa!
Chora, Pacha Mama
Muito pouco lhes resta...
Os verdadeiros donos,
Destas lindas florestas.
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Fonte:
Poetas del Mundo
http://www.poetasdelmundo.com/paises_america.asp?IDPaises=128
Poetas del Mundo
http://www.poetasdelmundo.com/paises_america.asp?IDPaises=128
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