quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Silmar Bohrer (Croniquinha) 129

Historicamente as civilizações surgiram pequenas, humildes, sem posses ou riquezas. Desembarcamos neste campo grande sem nada. Adaptamos.  Vamos em busca daquilo que a essência pede.  À luta.  Ganhos e perdas. Provamos da doçura e do amargor da existência. Capitulamos?  Não desistimos. Seguimos sorvendo do cálice agridoce da vida.

Se o tempo é "o que existe, inexistindo", vamos atrelados ao calendário em busca das manhãs serenas, das tardes açucenas, dos dias embebidos de alumbramento. 

Para onde?  Quem sabe?  Quem?  Seguimos bebericando momentos fugazes sondando o Destino que leva ao outro lado  do porto de chegada.  

E divagando a gente lembra Eduardo Galeano:  "A utopia está no horizonte. Me aproximo dois passos ela se afasta dois  passos.  Caminho dez passos e o horizonte  corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia ? Serve para isso : para que não deixe de  caminhar ".
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SILMAR BOHRER nasceu em Canela/RS em 1950, com sete anos foi para em Porto União-SC, com vinte anos, fixou-se em Caçador/SC. Aposentado da Caixa Econômica Federal há quinze anos, segue a missão do seu escrever, incentivando a leitura e a escrita em escolas, como também palestras em locais com envolvimento cultural. Criou o MAC - Movimento de Ação Cultural no oeste catarinense, movimentando autores de várias cidades como palestrantes e outras atividades culturais. Fundou a ACLA-Academia Caçadorense de Letras e Artes. Membro da Confraria dos Escritores de Joinville e Confraria Brasileira de Letras. Editou os livros: Vitrais Interiores  (1999); Gamela de Versos (2004); Lampejos (2004); Mais Lampejos (2011); Sonetos (2006) e Trovas (2007).

Fontes:
Texto enviado pelo autor.
Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing  

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