NAVIOS
Ouvi falar com receio
de um cabra de muitos brios:
– Nemésio está no torneio?
Deixa-nos a ver navios!!!
(José Feldman)
RESPOSTA DO NEMÉSIO
Torneio mesmo só é
bom quando a turma é das boas;
sou grato ao amigo Zé
pelos navios de loas!
Mas, por falar em navios,
lembrei de trama passada:
eu, todo cheio de brios,
fui ao mar numa jangada.
Depois de muita marola,
quase vomitando os bofes
voltei à terra. Gabola,
hoje faço essas estrofes!
____________________
UM ADEUS NO DOMINGO
Ouvi falar com receio
de um cabra de muitos brios:
– Nemésio está no torneio?
Deixa-nos a ver navios!!!
(José Feldman)
RESPOSTA DO NEMÉSIO
Torneio mesmo só é
bom quando a turma é das boas;
sou grato ao amigo Zé
pelos navios de loas!
Mas, por falar em navios,
lembrei de trama passada:
eu, todo cheio de brios,
fui ao mar numa jangada.
Depois de muita marola,
quase vomitando os bofes
voltei à terra. Gabola,
hoje faço essas estrofes!
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UM ADEUS NO DOMINGO
Ayllin
(25 set 2001 - 22 mai 2016)
Ayllin... assim se chamava,
leal, doce, puro amor...
Sua ternura encantava,
mesmo em momentos de dor!
(José Feldman)
RESPOSTA DO NEMÉSIO:
Leal, terna e encantadora,
razão de alegria e risos,
doce "Ayllin", tão sedutora,
hoje calou os seus guizos!
No sofá, o seu lugar
predileto está vazio;
silenciou seu ronronar...
a alegria fez estio!
Dura perda, caro irmão
pra você que tanto amor
tem aos bichanos, que são
razão de alegria e dor!
_________________________
NEMÉSIO PRATA
MANHÃ DE ABRIL
Nesta manhã aprilina
choveu no meu Ceará,
também veio chuva "fina"
das bandas do Paraná;
este "chover", na verdade,
que banhou a nossa herdade,
veio lá de Maringá!
Às vezes, fico a pensar
como ficará, no dia
que esta chuva nos "faltar";
vai secar toda alegria
do Trovador brasileiro,
seu chão vai virar braseiro...
- Livrai-nos desta agonia!
_______________________
MATE O TEMPO MAS NÃO MATE A TROVA
razão de alegria e risos,
doce "Ayllin", tão sedutora,
hoje calou os seus guizos!
No sofá, o seu lugar
predileto está vazio;
silenciou seu ronronar...
a alegria fez estio!
Dura perda, caro irmão
pra você que tanto amor
tem aos bichanos, que são
razão de alegria e dor!
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NEMÉSIO PRATA
MANHÃ DE ABRIL
Nesta manhã aprilina
choveu no meu Ceará,
também veio chuva "fina"
das bandas do Paraná;
este "chover", na verdade,
que banhou a nossa herdade,
veio lá de Maringá!
Às vezes, fico a pensar
como ficará, no dia
que esta chuva nos "faltar";
vai secar toda alegria
do Trovador brasileiro,
seu chão vai virar braseiro...
- Livrai-nos desta agonia!
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MATE O TEMPO MAS NÃO MATE A TROVA
NEMÉSIO PRATA
Saiu por aí, disperso.
Tão logo se viu sozinho
buscou o caminho inverso;
perdeu-se num descaminho!
Cuidado quando sair
por aí, buscando atalho,
pois você pode cair
na armadilha de um bandalho!
Quando sair pra balada,
a noite, é bom se cuidar
para não ser assaltada
e "perder" seu celular!
- O celular! -Vai passando!
Pede o assaltante, peralta.
- Um momento! - Estou mandando
um "zap-zap"! Diz o internauta!
(Nemésio Prata)
JOSÉ FELDMAN DANDO CORDA
O tempo nunca é perdido...
Por mais que o tempo se vá,
mesmo sendo um foragido,
ele está aqui e acolá.
Na vida, saindo em atalhos,
nada de bom acontece,
pois eles são qual cascalhos
que sob o pé, se padece.
O celular é importante,
pois até para assaltar,
é nele que o assaltante
diz: - Alô! Vou te roubar!
(José Feldman)
RESPOSTA DO NEMÉSIO SOBRE SUA TROVA DE PÉ QUEBRADO (em itálico acima)
Neste atalho tinha um galho,
nem dei fé, dei um tropeço;
mil perdões... foi ato falho:
já botei o pé no "gesso"!
Depois de consulta "métrica"
ao "ortotrovista" Zé,
estou de bota "ortopédrica"
para consertar o "pé"!
Graças ao "esteticista"
das trovas, já consertei
a trova, que vai revista:
e mais cuidado terei:
Cuidado quando sair
à solta, buscando atalho,
pois você pode cair
na armadilha de um bandalho!
ou, numa versão mais "atualizada":
Depois de levar um malho
do meu amigo José,
não vou mais pegar atalho
para não "quebrar o pé"!
(Nemésio Prata)
_________________________
NEMÉSIO PRATA
FAZENDO TROVAS
No contexto de uma trova
deve o Trovador rimar
com cuidado, pondo à prova
a trova, pra não "melar"!
Não fazer verso "perneta"
e nem de "perna comprida"
são cuidados que o exegeta
deve tomar de saída!
E nem brincando rimar
tamarindo com limão
só porque ao paladar
ambos azedos lhes são!
Singrando o mar da poesia
o Trovador deve ter
cuidado na travessia
pra nas rimas não morrer!
Jamais se deixar levar
pelos ventos de pretextos
falsos, sem antes cuidar
de enfunar velas no texto!
Mas se o contexto o levar
a um pretexto alucinante
deve o Trovador lembrar
do leitor: o navegante!
Depois de escrever as tais
"asneiras", fico a pensar
se já não está demais
de "besteiras"... vou parar!
Tão logo se viu sozinho
buscou o caminho inverso;
perdeu-se num descaminho!
Cuidado quando sair
por aí, buscando atalho,
pois você pode cair
na armadilha de um bandalho!
Quando sair pra balada,
a noite, é bom se cuidar
para não ser assaltada
e "perder" seu celular!
- O celular! -Vai passando!
Pede o assaltante, peralta.
- Um momento! - Estou mandando
um "zap-zap"! Diz o internauta!
(Nemésio Prata)
JOSÉ FELDMAN DANDO CORDA
O tempo nunca é perdido...
Por mais que o tempo se vá,
mesmo sendo um foragido,
ele está aqui e acolá.
Na vida, saindo em atalhos,
nada de bom acontece,
pois eles são qual cascalhos
que sob o pé, se padece.
O celular é importante,
pois até para assaltar,
é nele que o assaltante
diz: - Alô! Vou te roubar!
(José Feldman)
RESPOSTA DO NEMÉSIO SOBRE SUA TROVA DE PÉ QUEBRADO (em itálico acima)
Neste atalho tinha um galho,
nem dei fé, dei um tropeço;
mil perdões... foi ato falho:
já botei o pé no "gesso"!
Depois de consulta "métrica"
ao "ortotrovista" Zé,
estou de bota "ortopédrica"
para consertar o "pé"!
Graças ao "esteticista"
das trovas, já consertei
a trova, que vai revista:
e mais cuidado terei:
Cuidado quando sair
à solta, buscando atalho,
pois você pode cair
na armadilha de um bandalho!
ou, numa versão mais "atualizada":
Depois de levar um malho
do meu amigo José,
não vou mais pegar atalho
para não "quebrar o pé"!
(Nemésio Prata)
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NEMÉSIO PRATA
FAZENDO TROVAS
No contexto de uma trova
deve o Trovador rimar
com cuidado, pondo à prova
a trova, pra não "melar"!
Não fazer verso "perneta"
e nem de "perna comprida"
são cuidados que o exegeta
deve tomar de saída!
E nem brincando rimar
tamarindo com limão
só porque ao paladar
ambos azedos lhes são!
Singrando o mar da poesia
o Trovador deve ter
cuidado na travessia
pra nas rimas não morrer!
Jamais se deixar levar
pelos ventos de pretextos
falsos, sem antes cuidar
de enfunar velas no texto!
Mas se o contexto o levar
a um pretexto alucinante
deve o Trovador lembrar
do leitor: o navegante!
Depois de escrever as tais
"asneiras", fico a pensar
se já não está demais
de "besteiras"... vou parar!
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