sábado, 13 de junho de 2009

Fernando Campanella, por ele mesmo (1953)


O que teríamos, almas de artista , que aos olhos racionais e práticos seria enxergado como desequilíbrio ou quimera? Por que sentimos as dores da alma com maior intensidade, e vivemos maior interação entre o de dentro e o de fora? Por que tudo em nós tem ressonância, e o silêncio a mais forte voz, ainda que delicada? Por que? Por que? Seríamos crianças indagando as razões, vislumbrando os sentidos? Traríamos o condão dos magos, refazendo o encanto dos elos perdidos?. Fluxo, refluxo, sístole, diástole, mundo, alma.... Deus, no sétimo dia, sob toda responsabilidade e peso da orbe criada, deve ter pintado um quadro, tocado uma flauta, ou escrito poesia.

Antonio Fernando Cruz. O sobrenome Campanella vem da família de minha mãe, o qual adotei como nome de poeta pelo fato de meu bisavô materno, assim como meu avô, terem sido , de alguma forma, escritores, e , também, pelo fato de meu tio, irmão de minha mãe, o Campanella Neto, ter sido um fotógrafo. A paixão pelo literatura e fotografia, então, foi herdada dessa vertente, da família de minha mãe.

Nascimento: 13 de junho de 1953, em Pouso Alegre, sul de MG

Formação: Curso primário em Pouso Alegre, sul de MG. Ginasial em Cambuí, e Poços de Caldas, sul de MG. Curso Clássico em Belo Horizonte, MG. Curso Superior (Letras, Português e Inglês, em Itajubá, sul de MG). Cursos rápidos de inglês avançado em Londres, e E.U.A. Cursos de aperfeiçoamento de conversação inglesa, e para professores, assim como congressos de ensino da Língua Inglesa.

Profissional: Professor de Inglês, Ex-diretor da franquia da Escola Fisk em minha cidade. Professor de Língua Portuguesa em colégio municipal de minha cidade por um determinado período.

Outras informações: Membro da academia de Letras de Pouso Alegre. Vencedor de um concurso de poesia em minha cidade. Nenhum livro ainda publicado.

Curiosidade: Adélia Prado, após ler alguns poemas que lhe enviei, há alguns anos atrás, respondeu-me:

Caro Fernando, fiquei feliz ao ler teus poemas, pois são de um poeta. E para poetas não se dão conselhos. Escreva, escreva, escreva, para nossa e sua alegria. Como fiquei feliz! Pentecostes está chegando, que seu coração se incendeie de poesia. Não fique ansioso, Deus quando dá o dom, dá os meios. Por que não envia seus originais para este editor no Rio de Janeiro:............

Já quase em fase de aposentadoria, pretendo dedicar-me, nesta fase de minha vida, á poesia, crônicas, e , como registro de minha região, à fotografia.

Fonte:
Academia Brasileira de Poesia da Casa de Raul de Leoni.

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