sexta-feira, 12 de junho de 2009

Guilherme IX, Duque da Aquitânia (1071 – 1126)


Guilherme IX da Aquitânia, o Trovador (22 de Outubro 1071 – 10 de Fevereiro 1126) foi Duque da Aquitânia e da Gasconha e Conde de Poitiers entre 1086 e 1126. Foi também um dos líderes da Primeira Cruzada e um dos primeiros trovadores e poetas vernaculares.

Guilherme era filho do duque Guilherme VIII e de Hildegarda da Borgonha (? - 1050), filha de Roberto I, Duque da Borgonha "O velho", duque da Borgonha e de Ermengarda Branca de Anjou.

Foi casado por cinco vezes, a primeira esposa foi Ermengarda de Anjou, antes de a repudiar para casar em 1094 com Filipa de Toulouse foi mais tarde também repudiada devido à paixão de Guilherme por uma mulher casada, conhecida por Dangereuse nos seus poemas de nome Maubergeonne de L'Isle-Bouchard. O quarto casamento foi com Berta e a história não regista o nome da quinta esposa.

Guilherme juntou-se à Cruzada liderada por Godofredo de Bulhão apenas depois da conquista de Jerusalém em 1099. O registo militar do contingente da Aquitânia não foi notável, em parte devido às fracas capacidades de liderança militar de Guilherme: falharam a participação em batalhas importantes e foram frequentemente derrotados em escaramuças menores. Anos depois, Guilherme prestou auxílio aos esforços da rainha Urraca de Castela em conquistar Córdova aos mouros, e ao rei Filipe I de França na sua guerra contra Guilherme o Conquistador.

O maior legado histórico de Guilherme foi no campo das artes. Foi um dos primeiros poetas líricos da Europa e um dos primeiros trovadores. As suas cantigas caracterizavam-se pelo uso de forte linguagem vernacular e cantavam temas diversos, apesar de a maioria ser sobre sexo, amor e mulheres. Esta escolha de tema na Idade Média (quando a música era quase exclusivamente composta de cânticos religiosos) provocou admiração e ao mesmo tempo escândalo e choque. Guilherme era um homem que gostava de chocar e não reformou a sua conduta apesar de ter sido ameaçado de excomunhão várias vezes. Chegou mesmo a planear a construção de um convento onde as freiras seriam escolhidas entre as raparigas mais bonitas da região. O projecto acabou abandonado e para o fim da vida Guilherme doou somas importantes à Igreja, talvez para se redimir da má impressão causada.

Do casamento com Ermengarda de Anjou (1068 + Jerusalém 1 de Junho de 1146) filha de Fulco IV, conde de Anjou Conde de Anjou e de Hildegarda de Beaugency, não teve filhos.

Do casamento com Maubergeonne de L'Isle-Bouchard (1075 - 1153) filha de Barthélémy de L'Isle-Bouchard e de Gerberga, também não teve filhos.

Do casamento com Berta teve:
Guilherme de Valentinois, Conde de Valentinois (? - 1187) casou com de Valentinois.

De um casamento com um senhora cujo nome a história não regista, teve:
Raimundo de Poitiers (cerca 1099 - 27 de Junho de 1149), líder do principado de Antioquia, casado com Constança de Antioquia

Fonte:
Wikipedia

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