Desenho de Thomas Larson (Thomate)
A cidade do meu desejo será aquela onde se tenha direito ao trabalho e seja possível realizar o encontro e caminhar por calçadas amplas, mãos dadas com o companheiro(a), sem tropeçar em obstáculos e sem medo de assalto.
Na cidade do meu desejo, não haverá aberrações de arquitetura antimendigo e antiladrão, abomináveis invenções a substituir a invenção maior que é a de melhorar o homem e, quando necessário, aplicar-lhe penas que o possa recuperar e devolvê-lo mais humano ao seio da comunidade.
Na cidade do meu desejo, haverá transporte coletivo abundante para todos e o automóvel será um objeto quase obsoleto, não terá prioridades, obedecerá rigorosamente aos códigos estabelecidos e não será usado como arma nem símbolo de poder.
Na cidade do meu desejo, não haverá confinamento e os logradouros públicos serão realmente públicos, sem grades nem cancelas, os parques serão parques e não prisões com vigias eletrônicos ou iluminação feérica - simulacro de centros de compras.
Na cidade do meu desejo, os cidadãos não precisarão cumprir os seus deveres apenas quando se souberem vigiados, mas saberão cumpri-los porque os mesmos já estarão incorporados aos seus hábitos éticos e culturais.
A cidade de meu desejo será aquela onde todos possam facilmente (re)conhecer os marcos de sua história, contados e recontados através de seus poetas e artistas.
Na cidade do meu desejo, haverá placas indicativas nas casas onde nasceram ou residiram pessoas que melhor contribuíram para a sua melhoria, forma de recordá-las como marcos culturais do lugar.
A cidade de meu desejo deverá estabelecer políticas públicas que propiciem o envolvimento dos cidadãos, criando pontos de contato entre suas culturas distintas, celebração de tolerâncias e diferenças.
A cidade de meu desejo deverá eleger homens probos para administrá-la e legislá-la, que saibam distinguir a diferença entre ser eleito para um cargo público e apoderar-se dele como dono, valendo-se disso para benefício próprio e de apadrinhados.
A cidade só será construída quando os seus habitantes estiverem conscientes de que uma cidade é feita de cidadãos e não apenas de governantes, cabendo a cada um fazer a sua parte na coletividade. O futuro, é preciso lembrar, é hoje e precisa começar a ser construído.
Fontes:
http://www.dalila.telesveras.nom.br/crônicasdalilatelesveras2.htm
Na cidade do meu desejo, não haverá aberrações de arquitetura antimendigo e antiladrão, abomináveis invenções a substituir a invenção maior que é a de melhorar o homem e, quando necessário, aplicar-lhe penas que o possa recuperar e devolvê-lo mais humano ao seio da comunidade.
Na cidade do meu desejo, haverá transporte coletivo abundante para todos e o automóvel será um objeto quase obsoleto, não terá prioridades, obedecerá rigorosamente aos códigos estabelecidos e não será usado como arma nem símbolo de poder.
Na cidade do meu desejo, não haverá confinamento e os logradouros públicos serão realmente públicos, sem grades nem cancelas, os parques serão parques e não prisões com vigias eletrônicos ou iluminação feérica - simulacro de centros de compras.
Na cidade do meu desejo, os cidadãos não precisarão cumprir os seus deveres apenas quando se souberem vigiados, mas saberão cumpri-los porque os mesmos já estarão incorporados aos seus hábitos éticos e culturais.
A cidade de meu desejo será aquela onde todos possam facilmente (re)conhecer os marcos de sua história, contados e recontados através de seus poetas e artistas.
Na cidade do meu desejo, haverá placas indicativas nas casas onde nasceram ou residiram pessoas que melhor contribuíram para a sua melhoria, forma de recordá-las como marcos culturais do lugar.
A cidade de meu desejo deverá estabelecer políticas públicas que propiciem o envolvimento dos cidadãos, criando pontos de contato entre suas culturas distintas, celebração de tolerâncias e diferenças.
A cidade de meu desejo deverá eleger homens probos para administrá-la e legislá-la, que saibam distinguir a diferença entre ser eleito para um cargo público e apoderar-se dele como dono, valendo-se disso para benefício próprio e de apadrinhados.
A cidade só será construída quando os seus habitantes estiverem conscientes de que uma cidade é feita de cidadãos e não apenas de governantes, cabendo a cada um fazer a sua parte na coletividade. O futuro, é preciso lembrar, é hoje e precisa começar a ser construído.
Fontes:
http://www.dalila.telesveras.nom.br/crônicasdalilatelesveras2.htm
Desenho = http://thomateilustra.blogspot.com
Um comentário:
Gostaria de indicar o Blog Revista Lusofonia com o artigo da escritora Dalila Teles Veras, sobre a Lingua Pátria: http://revistalusofonia.wordpress.com/2009/08/17/a-lingua-a-patria-possivel/
Fabíola
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