LÚCIA PÉRISSÉ
Chuva
Olhei na janela;
A chuva lá fora
Cai mansa, dengosa,
espalhando carinho na terra molhada...
E a grama a recebe de braços abertos;
e as plantas sorriem, cantando, dançando,
com a doce cantiga que a chuva ensinou...
Olhei para o alto
e os pingos caíram
molhando meu rosto...
São olhos do céu
chorando de amor...
Pra mim essa chuva é
como uma lágrima
que a nuvem derrama
só de saudade...;
Saudade do amor,
saudade da vida,
da vida que é linda
porque ela é amor...
E eu olho pra chuva,
que cai de mansinho.
molenga, dengosa...
espalhando carinho,
abraços, sorrisos
na terra molhada.
ADRIANA APARECIDA DE OLIVEIRA PAVANI
Bendita seja a água
Bendita seja a água!
Que cai do céu e molha a terra.
Fecunda a árvore e brota na nascente.
Que apazigua a guerra,
desperta o coração dormente,
e lava a alma de quem erra.
Bendita seja a água!
Que liga um ponto a outro na Terra.
Que conduz o barco e transporta o viajante,
Que o Sol aquece
E ao céu torna, ternamente.
Bendita seja a água!
Que dá sustento ao sobrevivente.
Que está dentro e fora da gente,
Que abriga humildemente,
dentro da mãe que vive na Terra,
a humana semente.
TEREZINHA TEIXEIRA SANTOS
O rio da minha infância
Do meu tempo de infância
Com saudades eu me lembro,
Do rio da Casa Velha
E das chuvas de dezembro.
O rio ganhava cheia
Num bravo desafio
As águas corriam e invadiam
As terras do baixio.
No meu tempo de criança
O rio corria noite e dia;
A chuva caia,
A natureza florescia,
E o homem colhia.
Hoje, procurei e não vi
O rio da Casa Velha;
Vi a natureza chorando,
As queimadas aflorando,
Os animais em extinção;
Vi matas se transformando
Em celeiros de carvão.
Procurei pelo rio da Casa Velha,
Ninguém sabe.
Ninguém viu!
O homem destruiu
A chuva não caiu
A água secou
O rio sumiu.
Fonte:
Troféu Literatura da Natureza, in http://www.reinodosconcursos.com.br
Chuva
Olhei na janela;
A chuva lá fora
Cai mansa, dengosa,
espalhando carinho na terra molhada...
E a grama a recebe de braços abertos;
e as plantas sorriem, cantando, dançando,
com a doce cantiga que a chuva ensinou...
Olhei para o alto
e os pingos caíram
molhando meu rosto...
São olhos do céu
chorando de amor...
Pra mim essa chuva é
como uma lágrima
que a nuvem derrama
só de saudade...;
Saudade do amor,
saudade da vida,
da vida que é linda
porque ela é amor...
E eu olho pra chuva,
que cai de mansinho.
molenga, dengosa...
espalhando carinho,
abraços, sorrisos
na terra molhada.
ADRIANA APARECIDA DE OLIVEIRA PAVANI
Bendita seja a água
Bendita seja a água!
Que cai do céu e molha a terra.
Fecunda a árvore e brota na nascente.
Que apazigua a guerra,
desperta o coração dormente,
e lava a alma de quem erra.
Bendita seja a água!
Que liga um ponto a outro na Terra.
Que conduz o barco e transporta o viajante,
Que o Sol aquece
E ao céu torna, ternamente.
Bendita seja a água!
Que dá sustento ao sobrevivente.
Que está dentro e fora da gente,
Que abriga humildemente,
dentro da mãe que vive na Terra,
a humana semente.
TEREZINHA TEIXEIRA SANTOS
O rio da minha infância
Do meu tempo de infância
Com saudades eu me lembro,
Do rio da Casa Velha
E das chuvas de dezembro.
O rio ganhava cheia
Num bravo desafio
As águas corriam e invadiam
As terras do baixio.
No meu tempo de criança
O rio corria noite e dia;
A chuva caia,
A natureza florescia,
E o homem colhia.
Hoje, procurei e não vi
O rio da Casa Velha;
Vi a natureza chorando,
As queimadas aflorando,
Os animais em extinção;
Vi matas se transformando
Em celeiros de carvão.
Procurei pelo rio da Casa Velha,
Ninguém sabe.
Ninguém viu!
O homem destruiu
A chuva não caiu
A água secou
O rio sumiu.
Fonte:
Troféu Literatura da Natureza, in http://www.reinodosconcursos.com.br
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