Nasceu em Pacatuba, 25 de julho de 1923, filho de Artur Feijó Benevides e Maria do Carmo Eduardo Benevides. Fez os preparatórios no Colégio São Luís e no Liceu, bacharelando-se em 1947 pela Faculdade de Direito do Ceará. Bacharel em Letras (1970).
Presidiu o Centro Acadêmico Clóvis Beviláqua e a Sociedade Acadêmica de Cultura.
Iniciou-se no jornalismo (“Correio do Ceará”, “Unitário”, “O Povo”, “O Nordeste”). Um dos fundadores do Grupo Clã, de cuja revista foi assíduo colaborador. Também escreveu em “Valor”.
– Professor Emérito da Faculdade de Filosofia do Ceará. Diretor da Faculdade Católica de Filosofia.
– Professor titular da Universidade Federal do Ceará.
– Dirigiu o Departamento Regional do SENAC (Serviço de Aprendizagem Comercial) e o Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Rosário (Argentina).
– Ocupou o cargo de Chefe da Procuradoria da extinta LBA (Legião Brasileira de Assistência) no Ceará.
– Visitou grandes universidades européias (Oxford, Colônia, Bonn, Sorbonne, Lisboa), em todas colhendo observações práticas sobre currículos e orientação pedagógica.
– Participou do 1 Congresso Internacional de Escritores, do II Congresso Brasileiro de Escritores, dos Congressos Cearenses de Escritores e de Poesia.
Titular da cadeira n° 40 (patrono: Visconde de Sabóia), coube-lhe a honra de presidir a instituição no seu centenário, fazendo realizar programação comemorativa de alto nível.
Portador de numerosas condecorações e medalhas, entre elas a do Mérito Cultural da Universidade Federal do Ceará, a Justiniano de Serpa (por serviços prestados à educação), a José de Alencar (pelos serviços prestados às letras e artes cearenses), a de Honra ao Mérito do SENAC (por sua colaboração à melhoria do ensino técnicoprofissional no Brasil) e a Cidade de Fortaleza (concedida pela Câmara Municipal da capital cearense).
Membro correspondente da Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro.
Detentor dos prêmios “Cassiano Ricardo”, de São Paulo; “Filgueiras Lima, do Ceará; “Farias Brito”, da Prefeitura Municipal de Fortaleza; “José Albano”, da Universidade Federal do Ceará, e “José Veríssimo”, da Academia Brasileira de Letras.Fonte:1001 Cearenses Notáveis-F. Silva Nobre.
Foi eleito, em 1985, o Príncipe dos Poetas Cearenses, título já detido pelo Padre Antônio Tomás, por Cruz Filho e por Jáder de Carvalho.
Membro da Academia Cearense de Letras, tendo sido seu presidente entre 1995 e 2005);
Membro da Academia Cearense de Língua Portuguesa e da Academia Fortalezense de Letras.
Em 2000 foi derrotado em eleição para a Academia Brasileira de Letras pelo escritor Ivan Junqueira.
Artur Eduardo Benevides é vencedor de mais de trinta prêmios literários, destacando-se a Bienal Nestlé de Literatura, em 1988.
Estreou em 1944 com os poemas de Navio da Noite;
Os Hóspedes (1946), em parceria com Aluísio Medeiros, Antônio Girão Barroso e Otacílio Colares.
A Valsa e a Fonte (1950);
Cancioneiro da Cidade de Fortaleza (1953);
O Habitante da Tarde (1958);
O Caçador e as Cousas Longamente Procuradas (1966);
Canção da Rosa dos Ventos (1966);
O Viajante da Solidão (1969);
Vida de Andarilho (1974);
Elegias de Outono e Canção de Muito Amar e de Adeus (1974);
Arquitetura da Névoa (1979);
A Rosa do tempo ou o Intérmino Partir (1981);
Sonetos à Beira-Mar e Elegias do Espaço Imaginário (1981), e
Inventário da Tarde (1983), afora outros.
Como ensaísta, publicou:
A Lâmpada e os Apóstolos (1982);
Universidade e Humanismo (1971);
Uma Vida a Serviço da Cultura (1973);
Idéias e Caminhos (1974);
Evolução da Poesia e do Romance Cearense (1976);
O Tema da Saudade na Poesia Luso-Brasileira (1979);
Literatura do Povo: Alguns Caminhos (1980), e Camões - Um Tema Brasileiro (1983).
Também se incluem na sua produção os contos de Caminho sem Horizonte (1958), a Antologia de Poetas Bissextos do Ceará (1970) e obras sobre educação.
Fonte:
Portal do Ceará
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