sexta-feira, 29 de março de 2019

Carlos Pelicer (1899 - 1977)


Carlos Pellicer Cámara nasceu em Villahermosa/Tabasco/México, em 1899 e faleceu em Ciudad de México, 1977. Poeta mexicano, considerado o poeta de maior registro e maior intensidade da primeira metade do século XX.

Estudou na Escola Nacional Preparatória de México e, posteriormente, fez estudos em Bogotá, Colômbia. Professor de literatura e de historia em escolas secundárias, foi um excelente periodista e crítico literário. Como promotor cultural, foi museógrafo e impulsionou as artes plásticas, e em sua faceta política exerceu a diplomacia e foi senador da República.

Integrante do círculo de criadores formado em torno da revista Contemporâneos (Jaime Torres Bodet, Salvador Novo, Xavier Villaurrutia, Gilberto Owen, Bernardo Ortiz de Montellano), diferentemente deles não se inclinou por uma poesia metafísica, centrada na consciência. Carlos Pellicer se interessou na exuberância da paisagem natural e os elementos que a integram (o ar, o vento, o fogo). Por isso que a crítica não considere racionalista sua poesia, mas um canto que celebra o mundo.

Destaca-se em sua obra: Colores en el mar y otros poemas (1921), a lírica amorosa de Hora de Junio (1931) y o aspecto religioso de Práctica de Vuelo (1937). Sua maneira singular de contemplar e interpretar a vida dá a seu verso perfis pessoais, que fale do amor humano ou se eleve a cantar ao amor divino. Inimigo férreo do nerudismo, que considerou uma praga para a América, foi um dos escritores mais populares de seu país. Em 1954 recebeu o Prêmio Nacional de Literatura.
 

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