Salve, salve, oh! Querida Ponta Grossa,
Princesa encantada dos Campos Gerais!
Das verdes campinas és a alma nossa.
Brancas asas, o início... Esquecer jamais!
De seus prédios e casarões alvissareiros,
das ruas seminuas no entorno da praça.
Onde havia até transporte de passageiros;
a Estação Saudades e a Maria Fumaça!
Havia também outro meio de transporte:
quatro linhas de ônibus no Ponto Azul
que ligava todos os bairros dando suporte,
num irrequieto vai e vem, de Norte a Sul.
E muito próximos, com porte magistral:
a fonte da Praça Barão do Rio Branco,
o Coreto e a nossa imponente Catedral;
magia dourada de um momento franco.
Indústrias Wagner com chaminé altaneiro,
da Cia. Adriática e da cerveja Original!
Nas ruas: cavalos, carroças e carroceiro
movendo e agitando o centro comercial.
As muitas lojas, comerciais e industriais
foram demolidas, sequer preservadas!
Só lembranças... Hoje não existem mais!
Pela moderna construção, foram trocadas.
Oh! Querida Princesa dos Campos Gerais;
que saudades... Recordação e Nostalgia!
Lembranças que não apagarão jamais,
da candura e doçura que tivemos um dia.
Fonte: O poeta
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