Fonte: Libreria Fogola Pisa |
"VELHAS FOTOGRAFIAS"
Velhas fotografias, amarelas,
lembram vidas da vida que passou.
São guardiãs fiéis, são sentinelas,
que a arte no papel eternizou.
Guardam características singelas
de épocas que a evolução tragou.
Na estrutura da vida são janelas
que o palácio do tempo conservou.
Olham-me da parede, penduradas,
como a indagar-me, muito admiradas,
por que eu as fito tão frequentemente . . .
È que as fotografias tomam vida
e a alma de alguém, quando nos foi querida,
nelas palpita misteriosamente.
"OS TEUS OLHOS NEGROS"
Teus olhos de grafite são pequenos
mas nele cabe em plena intensidade
todo o matiz suave, os tons amenos
do colorido espelho da saudade.
São plácidos, tranquilos e serenos
e emitem tanta luminosidade
que me fazem pensar: são dois acenos
para a luz imortal da eternidade.
Bendigo nos teus olhos minha vida
por me dar a ventura indescritível
de sentir a beleza em toda a essência
e louvar, num soneto, comovida,
o êxtase que torna imperecível
a sublimada glória da existência.
"COLIBRI"
Por entre margaridas e agapantos
e hortênsias e junquilhos rosa-amor.
ligeiro, mas sereno e sem espantos,
voeja o colibri de flor em flor.
Nas asas tem feitiços, tem quebrantos;
em vários tons de azul esplende a cor
e vai, beijando dálias e rodantos,
sem mágoas, sem tristezas e sem dor.
Que ave delicada e pegureira!
Tão lépida a voar na claridade
do éter que se evola da Natura,
é a doce precursora, a mensageira
de tudo o que traduz felicidade
e indica o Paraíso à criatura!
–––––––
Velhas fotografias, amarelas,
lembram vidas da vida que passou.
São guardiãs fiéis, são sentinelas,
que a arte no papel eternizou.
Guardam características singelas
de épocas que a evolução tragou.
Na estrutura da vida são janelas
que o palácio do tempo conservou.
Olham-me da parede, penduradas,
como a indagar-me, muito admiradas,
por que eu as fito tão frequentemente . . .
È que as fotografias tomam vida
e a alma de alguém, quando nos foi querida,
nelas palpita misteriosamente.
"OS TEUS OLHOS NEGROS"
Teus olhos de grafite são pequenos
mas nele cabe em plena intensidade
todo o matiz suave, os tons amenos
do colorido espelho da saudade.
São plácidos, tranquilos e serenos
e emitem tanta luminosidade
que me fazem pensar: são dois acenos
para a luz imortal da eternidade.
Bendigo nos teus olhos minha vida
por me dar a ventura indescritível
de sentir a beleza em toda a essência
e louvar, num soneto, comovida,
o êxtase que torna imperecível
a sublimada glória da existência.
"COLIBRI"
Por entre margaridas e agapantos
e hortênsias e junquilhos rosa-amor.
ligeiro, mas sereno e sem espantos,
voeja o colibri de flor em flor.
Nas asas tem feitiços, tem quebrantos;
em vários tons de azul esplende a cor
e vai, beijando dálias e rodantos,
sem mágoas, sem tristezas e sem dor.
Que ave delicada e pegureira!
Tão lépida a voar na claridade
do éter que se evola da Natura,
é a doce precursora, a mensageira
de tudo o que traduz felicidade
e indica o Paraíso à criatura!
–––––––
Elisa nasceu na cidade de Santos, Estado de São Paulo. Jornalista, poeta.
Homenagens:
"Concurso Internacional de Poesia",
Academia Teresopolitana de Letras;
Troféu "Colombina"
e Taça "Bernardo Pedroso", Casa do Poeta de São Paulo .
Livros:
Turbilhão de Emoções, 1961; Catedral de Lágrimas, 1964;
Pequena Antologia, 1965; Outros Poemas,1969 .
Fonte:
http://cantoepalavras.blogspot.com.br/2009/06/072-os-eternos-momentos-de-poetas-e.html
Homenagens:
"Concurso Internacional de Poesia",
Academia Teresopolitana de Letras;
Troféu "Colombina"
e Taça "Bernardo Pedroso", Casa do Poeta de São Paulo .
Livros:
Turbilhão de Emoções, 1961; Catedral de Lágrimas, 1964;
Pequena Antologia, 1965; Outros Poemas,1969 .
Fonte:
http://cantoepalavras.blogspot.com.br/2009/06/072-os-eternos-momentos-de-poetas-e.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário