A chuva invadiu a noite silenciosa, varou a madrugada na sinfonia da calha, borrifando a manhã de domingo. A tarde surgiu com nuvens bordando o infinito como mágicos cágados celestiais.
Assim também no mapa do tempo dos nossos dias somos assolados por chuvas, temporais, negrumes que assustam e abalam qualquer um. Mas nossos EUS – eles são dezenas - nos acodem e nos sossegam quando temos necessidades.
Tantas vezes ligo o modo do EU ESPERANÇA, do latim "Sperare, contar com, confiar em", em situações de alarme e medo, e depois sou municiado com alguns dos EUS companheiros que alimentam a vida - EU do OTIMISMO, EU da REALIDADE, EU do BOM SENSO, EU do BEM ESTAR, EU do INSÓLITO, EU das VERDADES INSOFISMÁVEIS...
A legião dos nossos EUS inspira e apoia e instiga a combater, rebatendo ideias e sentimentos negativos em momentos de aflição. Guarida ao mundinho interior que resguarda o "de vez em quando" das maldades e infortúnios.
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Silmar Bohrer nasceu em Canela/RS em 1950, com sete anos foi para em Porto União-SC, com vinte anos, fixou-se em Caçador/SC. Aposentado da Caixa Econômica Federal há quinze anos, segue a missão do seu escrever, incentivando a leitura e a escrita em escolas, como também palestras em locais com envolvimento cultural. Criou o MAC - Movimento de Ação Cultural no oeste catarinense, movimentando autores de várias cidades como palestrantes e outras atividades culturais. Fundou a ACLA-Academia Caçadorense de Letras e Artes. Membro da Confraria dos Escritores de Joinville e Confraria Brasileira de Letras. Editou os livros: Vitrais Interiores (1999); Gamela de Versos (2004); Lampejos (2004); Mais Lampejos (2011); Sonetos (2006) e Trovas (2007).
Fontes:
Texto enviado pelo autor
Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing
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