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sábado, 28 de outubro de 2017

Academia Brasileira de Letras (Mesa-Redonda "Centenários": 9 de Novembro)


A Academia Brasileira de Letras realiza, no dia 09 de novembro, quinta-feira, às 17h30min, no Salão Nobre do Petit Trianon, mesa-redonda intitulada “Centenários”, em homenagem ao centenário de falecimento do Acadêmico Lafayette Rodrigues Pereira (1834-1917), e de nascimento dos Acadêmicos Herberto Sales (1917-1999) e Josué Montello (1017-2006).
Participarão da mesa os Acadêmicos Alberto Venancio Filho, Antônio Torres e Arnaldo Niskier, sob coordenação do Presidente da ABL, Acadêmico e professor Domício Proença Filho.
Alberto Venancio Filho falará sobre Lafayette Rodrigues Pereira, cabendo a Antônio Torres a palestra sobre Herberto Sales. Arnaldo Niskier homenageará Josué Montello. O evento será transmitido ao vivo pelo portal da ABL.
LAFAYETTE RODRIGUES PEREIRA
Segundo ocupante da cadeira 23, foi eleito em 1º de maio de 1909, na sucessão de Machado de Assis, Lafayette Rodrigues Pereira, jurista e político, nasceu em Queluz, hoje Conselheiro Lafayette, MG, em 28 de março de 1834, e faleceu no Rio de Janeiro, RJ, em 29 de janeiro de 1917.
Em 1853 matriculou-se na Faculdade de Direito, em São Paulo. Ao término dos estudos, em 1857, partiu para Ouro Preto, onde se dedicou à advocacia. No ano seguinte, mudou-se para a capital do Império e foi trabalhar no escritório de Teixeira de Freitas.
Simultaneamente, dedicou-se ao jornalismo. Fundou, com Pedro Luís e Flávio Farnese, A Atualidade, jornal em que escreveu artigos, de 1858 a 1860. Nos anos seguintes, foi redator também no Le Brésil, no Diário do Povo e, de 1870 a 1874, em A República. Colaborou em A Opinião Liberal e no Diário do Povo.
Lafayette publicou Direitos de Família (1869) e Direito das Cousas (1877), além de volumes de pareceres. Em 1898, escreveu no Jornal do Commercio, com o pseudônimo de Labieno,Vindiciae, posteriormente editado em livro.
HERBERTO SALES
Quarto ocupante da Cadeira 3, eleito em 6 de abril de 1971, na sucessão de Aníbal Freire da Fonseca e recebido pelo Acadêmico Marques Rebelo em 21 de setembro de 1971, Herberto Sales, jornalista, contista, romancista e memorialista, nasceu em Andaraí, BA, em 21 de setembro de 1917. Faleceu no dia 13 de agosto de 1999, no Rio de Janeiro.
Abandonou o curso ginasial na 5ª série do Colégio Antônio Vieira, dos jesuítas. O professor Agenor Almeida descobriu, numa prova, a vocação literária de Herberto Sales, chamando para isso a atenção do padre Cabral que, por sua vez, foi o descobridor, alguns anos antes, no mesmo colégio, da vocação literária de Jorge Amado.
Abandonados os estudos, Herberto Sales voltou para Andaraí, onde viveu até 1948. Com a publicação, em 1944, de Cascalho, seu romance de estreia, projetou de impacto seu nome nos meios literários do país. No Rio de Janeiro, para onde então se transferiu e residiu até 1974, foi jornalista nos Diários Associados, na área da revista O Cruzeiro, da qual foi assistente de redação.
Em 1974, mudou-se para Brasília, onde foi, por dez anos, diretor do Instituto Nacional do Livro, e, por um ano, assessor da Presidência da República, sob José Sarney. A partir de 1986, por quatro anos, residiu em Paris, servindo como adido cultural na Embaixada brasileira. Regressando ao Brasil, fixou residência em São Pedro da Aldeia, onde levou vida isolada.
JOSUÉ MONTELLO
Quarto ocupante da cadeira 29, eleito em 4 de novembro de 1954, na sucessão de Cláudio de Sousa, sendo recebido por Viriato Correia, Josué Montello Presidiu a Academia Brasileira de Letras em 1994 e 1995. Nasceu em São Luís do Maranhão, em 21 de agosto de 1917, e faleceu no Rio de Janeiro em 15 de março de 2006.
Em 1932, passou a integrar a Sociedade Literária Cenáculo Graça Aranha, na qual se congregaram os escritores do Maranhão de filiação modernista. Até 1936, colaborou nos principais jornais maranhenses. Mudou-se, a seguir, para Belém do Pará, onde é eleito, aos 18 anos, membro efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Pará.
No fim de 1936, transferiu-se para o Rio de Janeiro, passando a fazer parte do grupo que fundou o semanário de literatura Dom Casmurro. No mesmo período, colaborou em outras publicações, como Careta, O Malho e Ilustração Brasileira, além de jornais diários.
Publicou o primeiro romance, Janelas fechadas, em 1941. Seis anos mais tarde foi nomeado Diretor-Geral da Biblioteca Nacional, exercendo também a direção do Serviço Nacional do Teatro.
Em 1953, a convite do Itamaraty, inaugurou e regeu por dois anos a cátedra de Estudos Brasileiros da Universidade Nacional Mayor de San Marcos, em Lima, no Peru. A partir de 1954, tornou-se colaborador permanente do Jornal do Brasil, no qual manteve uma coluna semanal até 1990.Novamente convidado pelo Itamaraty, regeu, em 1957, a cátedra de Estudos Brasileiros na Universidade de Lisboa, e, em 1958, na Universidade de Madri. Entre 1969 e 1970, ocupou o cargo de conselheiro cultural da Embaixada do Brasil em Paris, e, de 1985 a 1989, foi embaixador do Brasil junto à Unesco.
Publicou mais de uma centena de livros, entre eles, Os tambores de São Luís, seu romance de maior destaque.
Fonte: ABL

terça-feira, 1 de maio de 2012

União Brasileira de Escritores ( Mesa Redonda, Posse de diretoria regional do Núcleo da UBE e lançamento do livro "Gente Pobre" de Dostoievski)



Caríssimos(os) Amigos(as)

Segue convite para mesa-redonda, posse da primeira diretoria regional do Núcleo da UBE - União Brasileira de Escritores no Vale do Paraíba e lançamento do livro "Gente Pobre" de Dostoievski, no próximo dia 4/maio/2012. Peço que acusem o recebimento, confirmando ou não a presença. Por favor, prestigiem!

Atenciosamente,

Luiz Antonio Cardoso - Coordenador Regional do Núcleo da UBE - União Brasileira de Escritores no Vale do Paraiba-SP


O Núcleo Regional da UBE - União Brasileira de Escritores no Vale do Paraíba/SP, a Associação Cultural LetraSelvagem, o Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté e a Seção de Tremembé-SP da UBT - União Brasileira de Trovadores,

convidam Vossa Senhoria para a

Mesa Redonda: A IMPORTÂNCIA DE FIODOR DOSTOIEVSKI PARA A PSICANÁLISE E A RECEPÇÃO DE SUA OBRA NO BRASIL.
Integrantes da Mesa: Edson Amâncio (neurocientista e escritor, pertencente ao corpo clínico do Hospital Albert Einstein e especialista na obra de Dostoievski), Luís Avelima (poeta, jornalista e tradutor), Marcelo Ariel (poeta e dramaturgo), Joaquim Maria Botelho (escritor e jornalista, presidente da União Brasileira de Escritores) e Luiz Antonio Cardoso (poeta e escritor, Coordenador do Núcleo da UBE no Vale do Paraíba). Mediador: Nicodemos Sena (escritor e jornalista).

DATA:
04 de maio de 2012 (sexta-feira), às 19 horas.

LOCAL:
Auditório do Departamento de Ciências Sociais e Letras da Universidade de Taubaté - UNITAU
Rua Visconde do Rio Branco, nº 73 - Centro - Taubaté-SP
- ENTRADA FRANCA -
- Informações: (12) 8154-2177 -

Na mesma ocasião, o Presidente da União Brasileira de Escritores, JOAQUIM MARIA BOTELHO, empossará a primeira diretoria do Núcleo da UBE - União Brasileira de Escritores no Vale do Paraíba
(LUIZ ANTONIO CARDOSO - Coordenador Regional;
ANTONIO BARBOSA FILHO - Vice-Coordenador Regional;
KARINA PEREIRA - Secretária;
OSWALDO CRISANTE - Diretor de Eventos;
NICODEMOS SENA - Conselheiro Regional).

Também será apresentada ao público a edição brasileira do primeiro romance de Fiodor Dotoievski ("Gente Pobre"), editado pelo selo editorial LETRASELVAGEM, numa tradução de LUIS AVELIMA, diretamente do russo, trazendo na capa gravura de Oswaldo Goeldi, o principal ilustrador no Brasil dos livros de Dostoievski, sendo de se observar que tem sede em Taubaté-SP a Associação Cultural Oswaldo Goeldi, presidida pela neta de Oswaldo Goeldi, Lani Goldi, que detém os direitos sobre a obra deste grande pintor que integrou o movimento modernista no Brasil.

Com a edição de "Gente Pobre" no Brasil, a LETRASELVAGEM homenageia o inigualável autor russo, de quem emprestou o título para a sua coleção de romances. Publicado em 1846, quando Dostoievski tinha apenas 25 anos, Gente Pobre foi saudado entusiasticamente pelo influente crítico Vassilión Bielínski, que vaticinou o surgimento de um gigante da literatura, comparável a Gógol e Pushkin, considerados os maiores escritores da Rússia. O crítico tinha razão. Não se tratava de apenas mais um livro de estreia, nem Dostoievski era só mais um escritor.

Recebido como "a primeira tentativa de se fazer um romance social" no país dos czares, Gente Pobre é na verdade algo maior. Pois Dostoievski não se contenta em descrever o ambiente de um dos bairros miseráveis de São Petersburgo - onde um funcionário público de meia-idade e a sua jovem vizinha costureira, demasiado pobres para se casarem, encontram na troca de cartas a maneira de compartilharem os pequenos acontecimentos de suas vidas miseráveis. Além disso, realiza a incisiva e subterrânea sondagem psicológica da humanidade "humilhada e ofendida" que se observa em todos os seus romances, e que levou o pai da psicanálise, Sigmund Freud, a considerar Os Irmãos Karamazov (1879) a "maior obra da história".

Luiz Antonio Cardoso
Coordenador Reginal do Núcleo da UBE/SP no Vale do Paraíba
Presidente do Clube dos 21 Irmãos-Amigos de Taubaté-SP
Presidente da Seção de Tremembé-SP da UBT - União Brasileira de Trovadores
Vice-Presidente do Estado de São Paulo da UBT - União Brasileira de Trovadores
Supervisor Geral do Movimento União Cultural
Nicodemos Sena
Presidente da Associação Cultural LetraSelvagem
Conselheiro Regional do Núcleo da UBE/SP no Vale do Paraíba
1º Tesoureiro da UBE - União Brasileira de Escritores/SP


Fonte:
Luiz Antonio Cardoso