No ano de 1965, na pacata cidade dos Reis Magos, o desportista LUIZ convidou o apaixonado poeta LUIZ e o historiador LUIS para, juntamente com os grandes nomes, fundarem uma agremiação trovadoresca no estado do Rio Grande do Norte.
A idéia, na realidade, surgiu em dezembro de 1964, na grandiosa metrópole de São Paulo, numa reunião promovida pela Gazeta Esportiva e coordenada pelo poeta e trovador Paulo Bonfim, grande entusiasta da trova brasileira. E o desportista LUIZ, após ouvir calorosas declamações de trovas, foi incitado a criar um grêmio de trovadores norte-rio-grandenses, mesmo sem ser trovador.
Assim, na noite do dia 12 de novembro de 1965, nasceu o clube dos trovadores potiguares que, em 11 de fevereiro de 1967, passou a ser chamado de Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. portanto o imensurável Luiz cumpriu a dificílima tarefa de reunir intelectuais, compromissados com a feitura da trova – da poesia metrificada, rimada e elaborada.
Hoje, passados mais de 30 anos, superando obstáculos naturais à intelectualidade, a ACADEMIA DE TROVAS DO RIO GRANDE DO NORTE é motivo de orgulho para quem vive na terra do petróleo, do sal, do algodão e dos suspiros da natureza. Seus acadêmicos brilham em livros, revistas e jornais vislumbrados pelos olhos do Brasil.
Grandes presidentes proclamaram o nome da instituição e subiram, com ela, os degraus da glória. É o caso do primeiro presidente LUIZ DE CARVALHO RABELO, importante intelectual brasileiro que dedicou os grandes momentos da vida à poesia; sendo mestre da métrica, do verso livre e da rima. Assim escreveu Rabelo, embalado pelas musas:
O mártir da Galiléia
esta verdade traduz:
Não morre nunca uma idéia,
mesmo pregada na cruz!
Tem sentido alto e profundo
este provérbio que diz:
que não é pobre o mundo,
quem, sendo pobre, é feliz.
Mesmo sem ver-te Jesus,
minha fé em ti persiste:
- O cego não vê a luz,
mas sabe que a luz existe...
Outros nomes representativos da cultura potiguar honraram nossa Academia, ocupando a presidência da casa: o poeta José Amaral que coordenou o I Congresso Nacional de Trovadores, realizado em Natal, de 23 a 29 de outubro de 1969: o Desembargador Wilson Dantas, poeta de inspiração ilimitada; o poeta do verso medido e humorado Revoredo Netto; o lírico poeta Sebastião Soares; o poeta Giovani Xavier que foi Juiz de Direito da capital potiguar; o matemático e poeta José Haroldo Teixeira Duarte – todos trovaram para elevar o verso potiguar à categoria das raridades poéticas. São exemplos de pérolas raras da poesia brasileiras as trovas de:
José Amaral:
Teus olhos são pisca-pisca
do carro azul da saudade,
correndo em estrada arisca
levando-me a mocidade
Dois beijos. Dois, e mais nada,
me comoveram na vida:
um – que te dei na chegada,
o outro – que te dei na saída.
Wilson Dantas:
Céu com três letras escreve
mãe também se escreve assim,
e neste nome tão breve
existe um céu para mim.
Meu pai, na sua velhice,
tão bom era aos olhos meus,
que se Deus não existisse
meu pai seria o meu Deus.
Revoredo Netto:
Vivendo, embora, a existência
distante da perfeição
que me falte a luz da ciência,
mas nunca a luz da razão.
A natureza descerra
do tempo o infinito véu:
de dia – descobre a terra,
de noite – descobre o céu...
Sebastião Soares:
Sino, nossa estranha sorte
Deus assim que ver comprida,
canta o tormento da morte
que eu vou chorando os da vida!
Eu sei de uma negra cruz,
de tão negra não tem nome:
essa que o pobre conduz
pelo calvário da fome.
Giovani Xavier:
No torvelinho das águas,
como jangada perdida,
fiz de alegrias e mágoas
os remos da minha vida.
José Haroldo Duarte:
Quando passa o vaga-lume
pelas noites sem luar,
foge da flor o perfume,
para teus lábios beijar.
Neste ano de 1997, na sede natalense da AABB, às vinte horas do dia 22 de março, tomei posse como presidente da academia, após ter sido reeleito, por aclamação, para o biênio 1997-1998. Naquela noite serena relembramos os feitos da nossa administração passada. O primeiro aconteceu no dia 18 de junho de 1995, à 20:00h, no Teatro Sandowal Wanderley, quando, de corações abertos recebemos os trovadores Joamir Medeiros e Maria Antonieta Bittencourt Dutra de Souza como novos acadêmicos. O segundo foi, ainda em 1995, a realização do I CONCURSO DE TROVAS EDUCATIVAS da Academia, enfocando o tema AIDS; um trabalho aprovado pelo Ministério da Saúde para correr o mundo através da INTERNET. Na noite de 05 de outubro de 1995, numa quinta-feira de luz, na Capitania das Artes, nesta Natal invulgar, aconteceu o lançamento dos sonhos dos trovadores norte-rio-grandenses, uma coletânea de trovas dos imortais da Academia.
Em 18 de julho de 1996, Dia do Trovador, Dia de Luis Otávio, mais uma vez na intimidade do Teatro Sandowal Wanderley, abrimos os corações e por eles entraram os nossos acadêmicos Fabiano Wanderley, Severino Campelo, Ivaniso Galhardo e Roberto Mota. E na noite do dia 23 de dezembro de 1996, dois importantes acontecimentos embelezaram, ainda mais, aquele sábado primaveril; o primeiro foi a posse de Luiz Xavier e o segundo foi a entrega dos prêmios do XVI CONCURSO NACIONAL DE TROVAS DA ACADEMIA, cujo tema, o RIO POTENGI, encheu os olhos dos trovadores potiguares. Outro maravilhoso momento da entidade foi o renascimento do jornal “O TROVADOR” que estava fora de circulação há, mais ou menos, 30 anos. Um grande sonho não aconteceu – a conquista de uma sede para a ACADEMIA DE TROVAS DO RIO GRANDE DO NORTE.
Hoje, mesmo sem sede própria, a nossa Academia vive dias de glória. Nossas reuniões mensais estão sendo realizadas no auditório do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, graças ao amante das artes, da prosa e da poesia o escritor Enélio Petrovich, dirigente da Casa das Memórias Potiguares. Graças também, aos antigos presidentes que perpetuaram a chama da trova norte-rio-grandense para que, mesmo sem sede, a Academia chegasse aonde chegou. Por isso, merecem os mais calorosos aplausos, alem dos presidentes, todos os imortais que lutaram pela trova e os amantes da poesia sintética. Estamos cientes da missão do trovador; promover o bem, usando a trova como veículo de mensagens educativas, ecológicas históricas, líricas, filosóficas e humorísticas.
Hoje, 26 de março de 1997, numa tarde outonal, recebo das mãos do criador da Academia, Luiz Gonzaga Meira Bezerra, um presente de aniversário, um envelope com três fotos da noite da fundação do Clube dos Trovadores Potiguares. Na primeira estão os três Luiz – Rabelo Bezerra e o inolvidável Cascudo. O sorriso de Luiz G. M. Bezerra demonstrava a realização de um sonho; o eclético poeta Luiz Rabelo espreita, atentamente, a mímica do eterno e encantador mestre Luiz da Câmara Cascudo – patrimônio cultural do Rio Grande do Norte. A segunda foto mostra Luiz G. M. Bezerra no comando dos trabalhos. A terceira foto mostra o auditório do PALÁCIO DO COMÉRCIO, no histórico bairro da Ribeira, repleto de cabeças pensantes da época.
Naquela noite de 12 de novembro de 1965, mais de 50 trovadores embalaram o momento, sacudindo a fundação da Academia com versos explosivos, relâmpagos, metafóricos e conclusivos. Versos que adornaram o Palácio do Comércio, embelezando segundos e centímetros da festa, ecoando no ouvido de uma platéia, religiosamente atenta: Virgílio Trindade, Evaristo de Souza, Jaime Wanderley, Francisco Menezes de Melo, Silvino Bezerra Neto, João Figueiredo de Souza, Enélio Lima Petrovich, Revoredo Netto, Mariano Coelho, Carlos Homem Siqueira, Bernardino Vasconcelos, João Guimarães, Antídio de Azevedo e outros.
Certamente algumas trovas que brilharam no Palácio do Comércio estão impressas no livro antológico da ATRN, o nosso troféu SINFONIA DE TROVAS, como estas:
Antídio de Azevedo
Se a areia que pisas tanto,
adivinhasse quem és,
vibrava toda, garanto,
beijando, louca, teus pés.
Jaime Wanderley
Poesia! Suave perfume,
que obra milagre profundo,
pois multiplica e resume,
toda beleza do mundo!
João Carlos de Vasconcelos:
Natal é cidade amada,
do Potengi a consorte.
- É bela jóia engastada
No Rio Grande do Norte.
João Guimarães:
Se tudo em mim se renova
Quando te vejo, querida,
É porque tu és trova,
Que eu canto na minha vida.
Mariano Coelho
Mesmo que a noite ostentasse
multidões de sete estrelas,
não creio que superasse
a noite dos teus cabelos.
E tudo Transcorreu, na noite da fundação, sob a aura intelectual do papa da cultura potiguar, o maestro das letras LUIS DA CÂMARA CASCUDO; fato que demonstra que a trova sempre foi cantada por grandes literatos como o mais perfeito manifesto poético, tanto pela grandiosidade da síntese, como pela beleza da rima e da métrica. Por isso todo trovador é imortal sente-se impelido a fazer estas reflexões:
Maior prêmio cultural
nas artes, prosa e poesia,
merece aquele imortal
Que ama a própria Academia.
Todo imortal deveria,
enquanto vida tivesse,
pedir pela Academia,
a Deus, em forma de prece.
Presidente da ATRN
Fonte: Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. http://www.academiadetrovasrn.com/
A idéia, na realidade, surgiu em dezembro de 1964, na grandiosa metrópole de São Paulo, numa reunião promovida pela Gazeta Esportiva e coordenada pelo poeta e trovador Paulo Bonfim, grande entusiasta da trova brasileira. E o desportista LUIZ, após ouvir calorosas declamações de trovas, foi incitado a criar um grêmio de trovadores norte-rio-grandenses, mesmo sem ser trovador.
Assim, na noite do dia 12 de novembro de 1965, nasceu o clube dos trovadores potiguares que, em 11 de fevereiro de 1967, passou a ser chamado de Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. portanto o imensurável Luiz cumpriu a dificílima tarefa de reunir intelectuais, compromissados com a feitura da trova – da poesia metrificada, rimada e elaborada.
Hoje, passados mais de 30 anos, superando obstáculos naturais à intelectualidade, a ACADEMIA DE TROVAS DO RIO GRANDE DO NORTE é motivo de orgulho para quem vive na terra do petróleo, do sal, do algodão e dos suspiros da natureza. Seus acadêmicos brilham em livros, revistas e jornais vislumbrados pelos olhos do Brasil.
Grandes presidentes proclamaram o nome da instituição e subiram, com ela, os degraus da glória. É o caso do primeiro presidente LUIZ DE CARVALHO RABELO, importante intelectual brasileiro que dedicou os grandes momentos da vida à poesia; sendo mestre da métrica, do verso livre e da rima. Assim escreveu Rabelo, embalado pelas musas:
O mártir da Galiléia
esta verdade traduz:
Não morre nunca uma idéia,
mesmo pregada na cruz!
Tem sentido alto e profundo
este provérbio que diz:
que não é pobre o mundo,
quem, sendo pobre, é feliz.
Mesmo sem ver-te Jesus,
minha fé em ti persiste:
- O cego não vê a luz,
mas sabe que a luz existe...
Outros nomes representativos da cultura potiguar honraram nossa Academia, ocupando a presidência da casa: o poeta José Amaral que coordenou o I Congresso Nacional de Trovadores, realizado em Natal, de 23 a 29 de outubro de 1969: o Desembargador Wilson Dantas, poeta de inspiração ilimitada; o poeta do verso medido e humorado Revoredo Netto; o lírico poeta Sebastião Soares; o poeta Giovani Xavier que foi Juiz de Direito da capital potiguar; o matemático e poeta José Haroldo Teixeira Duarte – todos trovaram para elevar o verso potiguar à categoria das raridades poéticas. São exemplos de pérolas raras da poesia brasileiras as trovas de:
José Amaral:
Teus olhos são pisca-pisca
do carro azul da saudade,
correndo em estrada arisca
levando-me a mocidade
Dois beijos. Dois, e mais nada,
me comoveram na vida:
um – que te dei na chegada,
o outro – que te dei na saída.
Wilson Dantas:
Céu com três letras escreve
mãe também se escreve assim,
e neste nome tão breve
existe um céu para mim.
Meu pai, na sua velhice,
tão bom era aos olhos meus,
que se Deus não existisse
meu pai seria o meu Deus.
Revoredo Netto:
Vivendo, embora, a existência
distante da perfeição
que me falte a luz da ciência,
mas nunca a luz da razão.
A natureza descerra
do tempo o infinito véu:
de dia – descobre a terra,
de noite – descobre o céu...
Sebastião Soares:
Sino, nossa estranha sorte
Deus assim que ver comprida,
canta o tormento da morte
que eu vou chorando os da vida!
Eu sei de uma negra cruz,
de tão negra não tem nome:
essa que o pobre conduz
pelo calvário da fome.
Giovani Xavier:
No torvelinho das águas,
como jangada perdida,
fiz de alegrias e mágoas
os remos da minha vida.
José Haroldo Duarte:
Quando passa o vaga-lume
pelas noites sem luar,
foge da flor o perfume,
para teus lábios beijar.
Neste ano de 1997, na sede natalense da AABB, às vinte horas do dia 22 de março, tomei posse como presidente da academia, após ter sido reeleito, por aclamação, para o biênio 1997-1998. Naquela noite serena relembramos os feitos da nossa administração passada. O primeiro aconteceu no dia 18 de junho de 1995, à 20:00h, no Teatro Sandowal Wanderley, quando, de corações abertos recebemos os trovadores Joamir Medeiros e Maria Antonieta Bittencourt Dutra de Souza como novos acadêmicos. O segundo foi, ainda em 1995, a realização do I CONCURSO DE TROVAS EDUCATIVAS da Academia, enfocando o tema AIDS; um trabalho aprovado pelo Ministério da Saúde para correr o mundo através da INTERNET. Na noite de 05 de outubro de 1995, numa quinta-feira de luz, na Capitania das Artes, nesta Natal invulgar, aconteceu o lançamento dos sonhos dos trovadores norte-rio-grandenses, uma coletânea de trovas dos imortais da Academia.
Em 18 de julho de 1996, Dia do Trovador, Dia de Luis Otávio, mais uma vez na intimidade do Teatro Sandowal Wanderley, abrimos os corações e por eles entraram os nossos acadêmicos Fabiano Wanderley, Severino Campelo, Ivaniso Galhardo e Roberto Mota. E na noite do dia 23 de dezembro de 1996, dois importantes acontecimentos embelezaram, ainda mais, aquele sábado primaveril; o primeiro foi a posse de Luiz Xavier e o segundo foi a entrega dos prêmios do XVI CONCURSO NACIONAL DE TROVAS DA ACADEMIA, cujo tema, o RIO POTENGI, encheu os olhos dos trovadores potiguares. Outro maravilhoso momento da entidade foi o renascimento do jornal “O TROVADOR” que estava fora de circulação há, mais ou menos, 30 anos. Um grande sonho não aconteceu – a conquista de uma sede para a ACADEMIA DE TROVAS DO RIO GRANDE DO NORTE.
Hoje, mesmo sem sede própria, a nossa Academia vive dias de glória. Nossas reuniões mensais estão sendo realizadas no auditório do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, graças ao amante das artes, da prosa e da poesia o escritor Enélio Petrovich, dirigente da Casa das Memórias Potiguares. Graças também, aos antigos presidentes que perpetuaram a chama da trova norte-rio-grandense para que, mesmo sem sede, a Academia chegasse aonde chegou. Por isso, merecem os mais calorosos aplausos, alem dos presidentes, todos os imortais que lutaram pela trova e os amantes da poesia sintética. Estamos cientes da missão do trovador; promover o bem, usando a trova como veículo de mensagens educativas, ecológicas históricas, líricas, filosóficas e humorísticas.
Hoje, 26 de março de 1997, numa tarde outonal, recebo das mãos do criador da Academia, Luiz Gonzaga Meira Bezerra, um presente de aniversário, um envelope com três fotos da noite da fundação do Clube dos Trovadores Potiguares. Na primeira estão os três Luiz – Rabelo Bezerra e o inolvidável Cascudo. O sorriso de Luiz G. M. Bezerra demonstrava a realização de um sonho; o eclético poeta Luiz Rabelo espreita, atentamente, a mímica do eterno e encantador mestre Luiz da Câmara Cascudo – patrimônio cultural do Rio Grande do Norte. A segunda foto mostra Luiz G. M. Bezerra no comando dos trabalhos. A terceira foto mostra o auditório do PALÁCIO DO COMÉRCIO, no histórico bairro da Ribeira, repleto de cabeças pensantes da época.
Naquela noite de 12 de novembro de 1965, mais de 50 trovadores embalaram o momento, sacudindo a fundação da Academia com versos explosivos, relâmpagos, metafóricos e conclusivos. Versos que adornaram o Palácio do Comércio, embelezando segundos e centímetros da festa, ecoando no ouvido de uma platéia, religiosamente atenta: Virgílio Trindade, Evaristo de Souza, Jaime Wanderley, Francisco Menezes de Melo, Silvino Bezerra Neto, João Figueiredo de Souza, Enélio Lima Petrovich, Revoredo Netto, Mariano Coelho, Carlos Homem Siqueira, Bernardino Vasconcelos, João Guimarães, Antídio de Azevedo e outros.
Certamente algumas trovas que brilharam no Palácio do Comércio estão impressas no livro antológico da ATRN, o nosso troféu SINFONIA DE TROVAS, como estas:
Antídio de Azevedo
Se a areia que pisas tanto,
adivinhasse quem és,
vibrava toda, garanto,
beijando, louca, teus pés.
Jaime Wanderley
Poesia! Suave perfume,
que obra milagre profundo,
pois multiplica e resume,
toda beleza do mundo!
João Carlos de Vasconcelos:
Natal é cidade amada,
do Potengi a consorte.
- É bela jóia engastada
No Rio Grande do Norte.
João Guimarães:
Se tudo em mim se renova
Quando te vejo, querida,
É porque tu és trova,
Que eu canto na minha vida.
Mariano Coelho
Mesmo que a noite ostentasse
multidões de sete estrelas,
não creio que superasse
a noite dos teus cabelos.
E tudo Transcorreu, na noite da fundação, sob a aura intelectual do papa da cultura potiguar, o maestro das letras LUIS DA CÂMARA CASCUDO; fato que demonstra que a trova sempre foi cantada por grandes literatos como o mais perfeito manifesto poético, tanto pela grandiosidade da síntese, como pela beleza da rima e da métrica. Por isso todo trovador é imortal sente-se impelido a fazer estas reflexões:
Maior prêmio cultural
nas artes, prosa e poesia,
merece aquele imortal
Que ama a própria Academia.
Todo imortal deveria,
enquanto vida tivesse,
pedir pela Academia,
a Deus, em forma de prece.
Presidente da ATRN
Fonte: Academia de Trovas do Rio Grande do Norte. http://www.academiadetrovasrn.com/
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