Armando Baptista-Bastos (1934), é considerado um dos maiores prosadores portugueses contemporâneos. Iniciou-se como jornalista no jornal “O Século”, tendo trabalhado também no”República,”, “Europeu”, “O Diário”, “Diário Popular” e nas revistas “Cartaz”, “Almanaque”, “Época” e “Sábado”. Foi, igualmente, redator em Lisboa da Agência France Press.
Usando o pseudônimo de Manuel Trindade, trabalhou na RTP – Rádio e Televisão de Portugal, nos tempos do governo de Marcelo Caetano. Foi despedido por ter sido considerado um “adversário do regime”. Porém, é no vespertino “Diário Popular”, onde trabalhou durante vinte e três anos (1965-1988), e no qual desempenhou importantes funções, que deixa sua marca,"com um estilo inconfundível" — no dizer de Adelino Gomes. Foi docente na Universidade Independente, onde lecionou a disciplina de Língua e Cultura Portuguesas. Percorreu, profissionalmente, todo o Portugal Continental e Insular, e viajou e escreveu sobre Espanha, Canárias, França, Itália, Bélgica, Irlanda, Brasil, Uruguai, Argentina, Suíça, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Turquia, República Democrática Alemã, República Federal da Alemanha, Checoslováquia, URSS, Marrocos, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Nigéria, Angola, Moçambique, Cabo Verde, etc.
Baptista-Bastos recebeu, entre outros, os seguintes prêmios:
- Prêmio Feira do Livro de 1966.
- Prêmio Nacional de Reportagem / Prêmio Gazeta de 1985, atribuído pelo Clube de Jornalistas.
- Prêmio O Melhor Jornalista do Ano (1980 e 1983).
- Prêmio Porto de Lisboa de 1988.
- Prêmio Pen Clube de 1987 - «A Colina de Cristal»
- Prêmio Cidade de Lisboa de 1987 - «A Colina de Cristal» .
- Prêmio da Crítica 2002 (Atribuído, em 2003, ao romance “No Interior da Tua Ausência», e como consagração de uma obra literária).
- Grande Prêmio da Crônica da APE (Associação Portuguesa de Escritores), atribuído, em 2003, ao livro «Lisboa Contada pelos Dedos», publicado em 2001.
- Prêmio Gazeta de Mérito, atribuído, por unanimidade, pelo Clube de Jornalistas, em 2004.
Algumas obras do autor:
Ensaios:
- O Cinema na Polêmica do Tempo / 1959
- O Filme e o Realismo / 1962 / Duas edições
Ficção:
- O Secreto Adeus / 1963 / Seis edições
- O Passo da Serpente / 1965 / Duas edições
- Cão Velho entre Flores / 1974 / Oito edições
- Viagem de um pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura / 1981 / Cinco edições
- Elegia para um Caixão Vazio / 1984 / Quatro edições
- A Colina de Cristal / 1987 / Quatro edições (Prêmio Pen Clube e Prêmio Cidade de Lisboa)
- Um Homem Parado no Inverno / 1991 / Quatro edições
- O Cavalo a Tinta-da-China / 1995 / Quatro edições
- No Interior da Tua Ausência / 2002 /Quatro edições
(Entre 2000 e 2002 as Edições ASA publicaram os nove volumes de ficção do autor, sob o título geral de Biblioteca Baptista-Bastos).
Jornalismo:
- As Palavras dos Outros / 1969 / Quatro edições
- Cidade Diária / 1972
- Capitão de Médio Curso / 1979
- O Homem em Ponto / 1984
- O Nome das Ruas / 1993 (Em colaboração com António Borges Coelho)
- José Saramago: Aproximação a um Retrato / 1996
- Fado Falado / 1999
- Lisboa Contada pelos Dedos (Edição do Montepio Geral) / 2001
Disco:
O Sinal do Tempo / 1973 / Crônicas ditas pelo Autor, com música especial do maestro António Victorino d’Almeida (Edições Zip)
Cinema:
Baptista-Bastos é o autor do texto e da entrevista do filme “Belarmino”, realização de Fernando Lopes, geralmente considerado como um dos clássicos do Cinema Novo português. Trabalhou com Rogério Ceitil e Fernando Matos Silva nos documentários “Ribatejo” e “Alentejo”.
Fonte:
http://www.releituras.com
Usando o pseudônimo de Manuel Trindade, trabalhou na RTP – Rádio e Televisão de Portugal, nos tempos do governo de Marcelo Caetano. Foi despedido por ter sido considerado um “adversário do regime”. Porém, é no vespertino “Diário Popular”, onde trabalhou durante vinte e três anos (1965-1988), e no qual desempenhou importantes funções, que deixa sua marca,"com um estilo inconfundível" — no dizer de Adelino Gomes. Foi docente na Universidade Independente, onde lecionou a disciplina de Língua e Cultura Portuguesas. Percorreu, profissionalmente, todo o Portugal Continental e Insular, e viajou e escreveu sobre Espanha, Canárias, França, Itália, Bélgica, Irlanda, Brasil, Uruguai, Argentina, Suíça, Luxemburgo, Grécia, Áustria, Turquia, República Democrática Alemã, República Federal da Alemanha, Checoslováquia, URSS, Marrocos, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Nigéria, Angola, Moçambique, Cabo Verde, etc.
Baptista-Bastos recebeu, entre outros, os seguintes prêmios:
- Prêmio Feira do Livro de 1966.
- Prêmio Nacional de Reportagem / Prêmio Gazeta de 1985, atribuído pelo Clube de Jornalistas.
- Prêmio O Melhor Jornalista do Ano (1980 e 1983).
- Prêmio Porto de Lisboa de 1988.
- Prêmio Pen Clube de 1987 - «A Colina de Cristal»
- Prêmio Cidade de Lisboa de 1987 - «A Colina de Cristal» .
- Prêmio da Crítica 2002 (Atribuído, em 2003, ao romance “No Interior da Tua Ausência», e como consagração de uma obra literária).
- Grande Prêmio da Crônica da APE (Associação Portuguesa de Escritores), atribuído, em 2003, ao livro «Lisboa Contada pelos Dedos», publicado em 2001.
- Prêmio Gazeta de Mérito, atribuído, por unanimidade, pelo Clube de Jornalistas, em 2004.
Algumas obras do autor:
Ensaios:
- O Cinema na Polêmica do Tempo / 1959
- O Filme e o Realismo / 1962 / Duas edições
Ficção:
- O Secreto Adeus / 1963 / Seis edições
- O Passo da Serpente / 1965 / Duas edições
- Cão Velho entre Flores / 1974 / Oito edições
- Viagem de um pai e de um Filho pelas Ruas da Amargura / 1981 / Cinco edições
- Elegia para um Caixão Vazio / 1984 / Quatro edições
- A Colina de Cristal / 1987 / Quatro edições (Prêmio Pen Clube e Prêmio Cidade de Lisboa)
- Um Homem Parado no Inverno / 1991 / Quatro edições
- O Cavalo a Tinta-da-China / 1995 / Quatro edições
- No Interior da Tua Ausência / 2002 /Quatro edições
(Entre 2000 e 2002 as Edições ASA publicaram os nove volumes de ficção do autor, sob o título geral de Biblioteca Baptista-Bastos).
Jornalismo:
- As Palavras dos Outros / 1969 / Quatro edições
- Cidade Diária / 1972
- Capitão de Médio Curso / 1979
- O Homem em Ponto / 1984
- O Nome das Ruas / 1993 (Em colaboração com António Borges Coelho)
- José Saramago: Aproximação a um Retrato / 1996
- Fado Falado / 1999
- Lisboa Contada pelos Dedos (Edição do Montepio Geral) / 2001
Disco:
O Sinal do Tempo / 1973 / Crônicas ditas pelo Autor, com música especial do maestro António Victorino d’Almeida (Edições Zip)
Cinema:
Baptista-Bastos é o autor do texto e da entrevista do filme “Belarmino”, realização de Fernando Lopes, geralmente considerado como um dos clássicos do Cinema Novo português. Trabalhou com Rogério Ceitil e Fernando Matos Silva nos documentários “Ribatejo” e “Alentejo”.
Fonte:
http://www.releituras.com
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Destacado autor luso
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