O encanto do teu olhar,
tão azul, provocador,
faz daquele que o fitar,
escravo do teu amor!
De estrelas toda bordada,
sem telhado a lhe abrigar,
a tapera abandonada,
no chão, abriga o luar.
AH! Saudade do passado,
tão presente e tão intensa,
que chego a ouvir teu chamado
buscando a minha presença!
A pérola é jóia rara,
de inestimável valor,
mas nem assim se compara,
ao preço do nosso amor!
Mesmo que a felicidade
destile prazer na vida,
resta sempre uma saudade,
dentro do peito escondida!
Foi difícil minha escolha,
mas tomei a decisão:
Deixo que o tempo recolha,
as mágoas do coração!
As gotas caem ao léu,
sem ninguém poder detê-las.
Será chuva lá do céu?
ou são lágrimas de estrelas?
Uma idéia, a mais ousada,
que em meu peito se escondeu,
deixou minha alma marcada
e mais um sonho morreu!
Um lenço acena do cais
em gestos leves, tristonhos,
trazendo a dor dos meus ais,
nas lembranças dos meus sonhos!
Um lenço acena do cais
em gestos leves, tristonhos,
trazendo a dor dos meus ais,
nas lembranças dos meus sonhos!
Se eu sorrir do meu fracasso,
nos tropeços da existência,
talvez me faça um palhaço,
mas ganhei mais resistência!
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tão azul, provocador,
faz daquele que o fitar,
escravo do teu amor!
De estrelas toda bordada,
sem telhado a lhe abrigar,
a tapera abandonada,
no chão, abriga o luar.
AH! Saudade do passado,
tão presente e tão intensa,
que chego a ouvir teu chamado
buscando a minha presença!
A pérola é jóia rara,
de inestimável valor,
mas nem assim se compara,
ao preço do nosso amor!
Mesmo que a felicidade
destile prazer na vida,
resta sempre uma saudade,
dentro do peito escondida!
Foi difícil minha escolha,
mas tomei a decisão:
Deixo que o tempo recolha,
as mágoas do coração!
As gotas caem ao léu,
sem ninguém poder detê-las.
Será chuva lá do céu?
ou são lágrimas de estrelas?
Uma idéia, a mais ousada,
que em meu peito se escondeu,
deixou minha alma marcada
e mais um sonho morreu!
Um lenço acena do cais
em gestos leves, tristonhos,
trazendo a dor dos meus ais,
nas lembranças dos meus sonhos!
Um lenço acena do cais
em gestos leves, tristonhos,
trazendo a dor dos meus ais,
nas lembranças dos meus sonhos!
Se eu sorrir do meu fracasso,
nos tropeços da existência,
talvez me faça um palhaço,
mas ganhei mais resistência!
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Sonia Sobreira da Silva
Paraibana. Casada com o poeta Josa Jásper, mãe de duas meninas. Estuda Letras na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Participa de concursos literários obtendo algumas vitórias. Ocupa a cadeira nº 3, patronímica de Aluisio Azevedo, no Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes, sediado no Rio de Janeiro. Também faz parte do Sindicato dos Escritores do Estado do Rio Janeiro, da União Brasileira de Trovadores /RJ e outras entidades literárias.
Fonte:
Recanto das Letras
Paraibana. Casada com o poeta Josa Jásper, mãe de duas meninas. Estuda Letras na Universidade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro. Participa de concursos literários obtendo algumas vitórias. Ocupa a cadeira nº 3, patronímica de Aluisio Azevedo, no Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes, sediado no Rio de Janeiro. Também faz parte do Sindicato dos Escritores do Estado do Rio Janeiro, da União Brasileira de Trovadores /RJ e outras entidades literárias.
Fonte:
Recanto das Letras
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