domingo, 18 de abril de 2010

Guarani, os Filhos do Vento



"Singular e assombroso o destino de um povo como os Guarani!
Marginalizados e periféricos, nos obrigam a pensar sem fronteiras
Tidos como parcialidades, desafiam a totalidade do sistema.
Reduzidos, reclamam cada dia espaços de liberdade sem limites
Pequenos, exigem ser pensados com grandeza.
São aqueles primitivos cujo centro de gravitação já está no futuro.
Minorias, que estão presentes na maior parte do mundo."
(Bartomeu Meliá)

"Respeito às pessoas e à natureza", esse é o lema dos índios guaranis.
Eles, desde cedo, recebem os ensinamentos de sua cultura pelos pais e depois pelo cacique, que lhes explica que os guaranis foram eleitos pelo Deus Nhanderú para serem os guardiães das almas dos seres humanos.

Guarani quer dizer: guerreiro indomável, filho de "Curupi" com Céa-Yari, povo livre com tempestade, que se espalha irregularmente pela vasta planície das várzeas lamacentas dos três grandes rios do Prata (o Paraná, o Paraguai e o Uruguai), atingindo quase toda a Bolívia e grande parte da Argentina até as mesetas da Patagônia.

Com o objetivo de reivindicar o que se supõe deveria ser na história o verdadeiro sentido da civilização guarani, surgiu, entre alguns escritores, uma corrente que inaugurou uma série de discussões polêmicas.

Uma destas correntes, entende que pertence ao patrimônio histórico da raça guarani a invejável civilização dos astecas do México e dos Incas do Peru e que todo esse monumento de glórias, criminosa e miseravelmente destruído pelos espanhóis, foi roubado a essa família indígena.

Obedecendo esta ordem de idéias, concebe ela que os guaranis chegaram a fundar, nos demais recantos da América do Sul, uma considerável civilização pré-colombiana e que os europeus a destruíram com tal habilidade que até os vestígios desapareceram.

A Grande Confederação Guaranítica, compreendeu inúmeras nações esparramadas pelo Continente Sul Americano, sendo a capital dessa civilização uma grande cidade denominada "Mbaeveraguasú". Imaginam os defensores dessa corrente, que os guaranis eram comunistas puros, organizados em Estado, com feição altamente civilizada. Para eles a palavra "guarani", tinha um sentido amplo e compreendia todos os indígenas de mais da metade do continente americano, excluindo-se, algumas raças que reputavam inferiores, sem as qualidades que ornam o caráter e a inteligência das múltiplas nações guaranis.

Há entretanto, algumas tribos, que não sendo guaranis, acomodaram-se aos costumes destes, em uma fusão regular, sendo por isso mesmo seus parentes, ou vassalos, como aconteceu com os "Aruacás", que acompanharam os "Caraivés", desde as Antilhas, como seus escravos.

Percebe-se portanto, que os guaranis correspondem ao homem sul-americano por excelência.

COMO TUDO COMEÇOU...

Para nos assenhorarmos dos verdadeiros pendores que dominam a alma coletiva de tão curiosa civilização, teremos que buscar recursos na história.

A nação guarani à luz do "descobrimento" conglomerava diversos povos. Com a chegada dos espanhóis (1537 em Assunción), foram diferentes as formas de contato e distintas as adaptações históricas-culturais da nação guarani. Podemos dividi-los a partir deste momento, em três grupos, ou três trajetórias.

1. O indígena que sofreu o impacto imediato do colonialismo. Encontramos aqui o índio "civilizado" e o escravo encomendado. Os índios civilizados, foram aqueles que lhes foi roubada a felicidade e convencidos à força de que os donos da civilização era os europeus. Estes foram os que mais sofreram adaptações. Já o índio encomendado, era aquele entregue ao espanhol para a catequese e conversão. Doutrinavam os índios em troca da utilização de seu trabalho. Na verdade, tal troca, acobertava uma disfarçada escravidão. Desse grupo, sobraram muito poucos, pois conduzidos a um cativeiro deshumano, acabaram dizimados, pela intensidade do trabalho forçado ou pelas inúmeras doenças trazidas pelos conquistadores.

2. Os guaranis reduzidos ou missioneiros, que buscavam refúgio da sanha colonial nas reduções jesuíticas. As reduções se constituíam em um Estado dentro do Estado. Neste aldeamentos fechados, os índios aprenderam ofícios tornando-se artesãos, marceneiros, carpinteiros e músicos, o que lhes permitiu dirigirem-se para os centros urbanos, como Montevidéu, Buenos Aires e Santa Fé, após a expulsão dos jesuítas das colônias ibéricas.

No inicio da civilização, os colonos sentiram a necessidade imprescindível do auxílio do missionário para a pacificação indígena. Mas, aos poucos o homem branco, emancipou-se daquela dependência e aliando-se com o mameluco, organizaram-se em bandeiras e, armados em verdadeiros exércitos, passaram a caçar o índio, para explorar e corromper. Eram invencíveis, sobretudo em uma luta com missionários e índios inermes. Ao desejo de enriquecer aliava-se a sede de glória, iniciando-se deste modo, um genocídio. Poucos foram os que conseguiram bater em retirada, único meio de fugir aquela ameaça de destruição. Mas, mesmo experimentando grande regozijo de escapar à sanha de seus agressores, tiveram os heróicos retirantes de enfrentar muitos perigos e sofrimentos durante a sua longa cruzada de fuga.

Alguns dirigiram-se para o Paraguai, onde o Guarani Paraguaio é hoje falado por cerca de 3 milhões de pessoas; para a Bolívia, onde o Guarani Boliviano (ou Chiriguano) é falado por cerca de 50 mil pessoas e para o norte da Argentina. Dos índios capturados, alguns tornaram-se escravos dos bandeirandes (séc. XVIII) e outros tornaram-se empregados de fazendeiros brasileiros e paraguaios, que iniciaram a ocupação destas terras com a extração da erva-mate.

3. O terceiro grupo a salientar, é o guarani que permaneceu fora do alcance da fome colonial, mantendo-se escondido nas densas florestas paraguaias. Os Caaguá foi um grupo que logrou manter sua cultura quase que intacta. Dele descendem os Guarani Mbya, Chiripá ou Ñandeva e os Paitvyterã ou Kaiowá. Eles foram raramente visitados por algum viajante no século XIX e conseguiram passar para o século XX, sem interferências exteriores.

OS MESTRES DAS MISSÕES

Nas reduções, o índio guarani aprendeu a ser pintor, escultor, marceneiro, serralheiro e fundidor. Um padre suíço, Charles Franck, ensinou-lhes até mesmo a fabricar relógios primitivos, mas que funcionavam perfeitamente. E a primeira oficina de impressão que se tem notícia em toda a América Latina foi instalada na República Guarani: ali eram impressos catecismos, dicionários, livros de canto e até mesmo alguns trabalhos sobre os dialetos dos índios. Quase tudo isso foi queimado pelos "civilizadores", os mesmos que hoje puxam o revólver (ou o talão de cheques) quando ouvem falar na palavra cultura.

Os índios seguiam essa ou aquela profissão, de acordo com suas inclinações e tendências. A maioria dedicou-se à agricultura ou ao pastoreio, porém os que tinham a chamada veia artística podiam cultivar a música, através da harpa, instrumento ainda hoje em moda no Paraguai, ou de violões, violinos, guitarras, tambores, pandeiros espanhóis e até castanholas.

De certa forma, cada missão especializou-se num determinado ramo de produção artística. Em Loreto fizeram-se as melhores esculturas, mas foi em San Francisco Javier que se elaboraram os mais finos tapetes e as mais graciosas rendas. De San Juan vinham os mais perfeitos instrumentos musicais, mas foi em Apósteles que se fundiram os melhores sinos.

As primeiras reduções propriamente ditas são fundadas pelos padres Simón Maceta e José Cataldino. Um velho missionário, de nome Lorenzama, fundou a redução do Paraná.

Mas o grande idealizador do Estado Jesuíta, aquele que era conhecido como o "caminhoneiro de Chaco" e que no futuro seria nomeado o Superior Geral da República Guarani, foi Antonio Ruiz de Montóya.

Nos primeiros anos as coisas foram muito difíceis, pois a vida das reduções jesuítas não ataraia os índios Guarani. Muitas divergências surgiram e até mesmo alguns missioneiros, como o padre Rodriguez, foram executados. Este, depois de discutir com o cacique Niazú, teve sua cabeça espatifada com um golpe de manacá. Na verdade o que levou os índios a se dirigirem para o interior das missões, foi o fato de terem percebido que só elas constituíam um refúgio, um abrigo, uma defesa, uma segurança contra os ataques brutais e escravagistas dos espanhóis e portugueses.

E as reduções cresceram e se multiplicaram: Arcángel, San Tomé, Los Reyes, Tpaes, Yapeyú. Logo se tornou imprescindível que todas elas tivessem governos, tribunais de justiça e até mesmo sistemas rudimentares de contabilidade.

O SOCIALISMO MISSIONEIRO

Em uma espécie de congregação superior eram selecionados os futuros magistrados, sacerdotes e executivos. Existiam arquivos, atas e contabilidade, embora um dia tudo viesse a ser reduzido a cinzas pelos "civilizados".

Apesar das diferenças culturais que sempre existiram, e sempre existirão, em todas as sociedades, a igualdade material era quase completa. Todos se vestiam da mesma maneira.

O trabalho tinha uma jornada de seis a oito horas, com um período de descanso após ao almoço. Quase todos os índios eram lavradores e durante a época de colheita todas as demais atividades eram suspensas. Iniciava-se um "mutirão", mutirim, ou pichirum, tradição do trabalho coletivo, ou seja, um ajudando o outro numa alegre animação.

Não havia dinheiro, nem comércio e a profissão de mercador ou traficante era punida com uma surra de vara de marmelo. Praticavam a troca, mas não havia moeda nem usura. O ouro e a prata serviam apenas para enfeitar os altares sagrados.

O principal produto era a erva-mate, que servia de referência para trocas e bargalhas. Eram exportadores e muitos produtos demandavam o exterior, principalmente o Prata. Fumo, algodão, açúcar, rendas, artesanatos, esculturas, arreios, rosários, cruzes, vasilhames, ponchos, peles, chapéus, barbicachos, cerâmicas, tijolos, gamelas, tudo isso era conduzido em lombo de burro ou em canoas para as colônias dos europeus onde seria trocado pelos produtos importados de que mais necessitavam.

Mas tudo pertencia à comunidade. Os bens eram indivisíveis. Chamavam-se "tupam-baé (campo de Tupã): eram propriedade do Deus . Não existia o direito de herança e por isso a terra era indivisível. E os padres jesuítas eram os primeiros a dar o exemplo: a eles nada pertencia, tudo era dos índios (Abámba-é).

É claro que os invasores ibéricos, que haviam construído a riqueza de suas nações sobre montanhas de cadáveres indígenas, não poderiam aceitar, em suas "fronteiras ideológicas", a existência da república utópica dos índios Guarani e dos padres jesuítas.

De tanto lidarem com aquelas crianças índias, demasiada e ingenuamente acabou por povoar os sonhos dos filhos de Santo Ignácio de Loyola. Fizeram com que os índios Guarani ficassem brincando de "Cavalhada" entre mouros e cristãos, enquanto o inimigo afiava suas adagas em forma de meia lua levantina e encilhava seus cavalos árabes.

Ensinaram os pequenos selvagens a representar em palcos improvisados os dramas que o santo padre José de Anchieta desenhava à beira-mar, enquanto os propostos coloniais do Marquês de Pombal carregavam seus mosquetes nas barrancas do lado direito do Uruguai.

Trabalhavam, brincavam, amavam, jogavam bola, faziam acrobacias, cantavam e compunham guarânias, enquanto os descendentes de Borba Gato preparavam as longas cordas com as quais iriam manoteá-los.

Tudo desapareceu, até mesmo as igrejas monumentais de pedra talhada e madeira ricamente esculpida foram incendiadas, tendo seus ornamentos de ouro e pratarias roubados por bandidos que se diziam "soldados cristãos".

Porém, a memória dos homens, que sempre sobrevive à noite dos tempos e às madrugadas do demônio, pode dar fé. Mas, o veredicto foi implacável e o povo Guarani se tornou o mais miserável de toda a América do Sul. Mas, apesar de tudo, foi o único povo americano que conseguiu escapar à sanha do colonizador durante longo tempo.

Eles deixaram gravada, nas ruínas de suas Reduções, a maior ata de condenação que se possa fazer aos que enlouqueceram na miragem de riquezas alucinantes. Sua sociedade foi e será estudada por muitos séculos. É uma história dolorosa, que foi assinada com sangue antes que eles submergissem de novo, e para sempre, na floresta virgem das várzeas lamacentas dos rios que formam o Prata.

A ALMA GUARANI

O guarani é um indivíduo profundamente espiritual. Embora haja muitos sub-grupos, todos compartilham de uma religião que enfatiza a terra. O conceito de terra para eles está relacionada a idéia de Terra-Sem-Males, na concepção de "bem viver", um lugar onde se vive o "ñanderekó" (jeito de ser). Ou seja, não concebem a terra em sua materialidade, mas a consideram como necessária para ser construída e arada culturalmente.

Seguindo mensagens de Nhanderú, eles buscam o que acreditam ser a "Terra Sem Males", um lugar onde não falta caça, pesca e muita paz. A sua procura, localizada no imaginário dos Guarani, para além do Atlântico, por si só, não minimiza as responsabilidades dos brancos sobre os poucos espaços territoriais que sobraram para esses índios. A sua perambulação, organizados em pequenos grupos familiais, por estradas e rodovias do Sul e Sudeste do país, é uma face trágica dessa diáspora.

TRAJETÓRIA E OBJETIVO

DA MIGRAÇÃO

A causa do êxodo Guarani sempre foi a imperativa necessidade de encontrarem um lugar onde possam viver em segurança, segundo seu antigo modo de ser, ou seja, a busca da "Terra-Sem-Males".

"Os primeiros que abandonaram a sua pátria, migrando para o leste foram os vizinhos meridionais dos Apapocuva: a horda dos Tañyguá, sob a liderança do pajé chefe Ñanderyquyní, que era temido feiticeiro. Subiram lentamente pela margem direita do Paraná, atravessando a região dos Apapocúva, até chegar à dos Oguauíva, onde seu guia morreu. Seu sucessor, Ñanderuí, atravessou com a horda do Paraná - sem canoas, como conta a lenda - , pouco abaixo da foz do Ivahy, subindo então pela margem esquerda deste rio até a região de Villa Rica, onde cruzando o Ivahy, passou-se para o Tibagy, que atravessou na região de Morro Agudos.

Rumando sempre em direção ao leste, atravessou com seu grupo o rio das Cinzas e o Itararé até se deparar,finalmente com os povoados de Paranapitinga e Pescaria na cidade de Itapetinga, cujos primeiros colonos nada melhor souberam fazer que arrastar os recém-chegados a escravidão. Eles porém, conseguiram fugir, perseverando tenazmente em seu projeto original, não de volta para o oeste, mas para o sul, em direção ao mar. Escondidos nos ermos das montanhas da Serra dos Itatins fixaram-se então, a fim de se prepararem para a viagem milagrosa através do mar à terra onde não mais se morre." Os Guarani Mbya, começaram a chegar, ao que se sabe, a partir do início do século XX. Em 1921, Nimuendaju, na época funcionário da antigo SPI, teve a ventura de acompanhar de perto a migração de um pequeno grupo Mbya rumo ao mar.

Esta fantástica experiência não modificou apenas o modo desse antropólogo alemão encarar a sociedade Guarani, como a partir de então, iria influenciar de maneira decisiva, o modo como a maioria dos antropólogos passaria a ver os Guarani.

Dizimados por doenças e obcecados com a fuga da destruição do mundo, Nimuendaju alcançou-os perto de Itanhaém/SP. Quando chegaram ao litoral, termina sua viagem horizontal e histórica. Inicia-se então a caminhada que deveria, através da dança, tomar um rumo vertical. Dançaram três dias até a exaustão e então veio a terrível decepção: o fracasso. "Havia ocorrido algum erro, que anulara toda a magia e que, fechara para sempre o caminho para o Além aos peregrinos". A maioria dos Guarani convenceu-se que já não poderiam alcançar a "Terra-Sem-Mal", pela falta de um instrumento e pela interpretação incorreta do mito.

Depois partiram "na direção do noroeste, convencidos de que a Terra-Sem-Mal se localizava, não além do oceano e sim no centro da Terra". Segundo Egon Scahden, somente poderiam ir em sua busca, aqueles que guardavam intactas suas crenças originais.

Hoje existem "aqueles que acreditam que só sua alma retornará a Nhanderú retã." Mas há ainda aqueles, que acreditam conseguir atravessar o oceano com corpo e alma e superando a prova da morte, serem testemunho da tradição.

Uma alucinada tentativa de alcançar a qualquer custo a Terra-Sem-Mal, pode ser observada entre os Guarani e Kaiowá no Mato Grosso do Sul. Nos anos entre 1986 a 2000, 337 índios das áreas de Dourados, Amambaí, Caarapó, Porto Lindo e Takuapery, cometeram suicídio. A ampla espoliação de seu território físico e espiritual e a falta de perspectiva de encontrarem a sua prometida Terra-Sem-Mal, os levaram a depressão profunda, o que concorreu para a concretização de tão trágico fim.

Na utopia da Terra-Sem-Mal, o imediatismo histórico ficou frustrado. Em busca da "Terra-Sem-Mal", vivem hoje os Guarani, ameaçados do Mal sem Terra, em conseqüência do avanço das fazendas sobre os habitantes indígenas originários.

A religião é ensinada, pelo karaí, que é o líder espiritual. Ele cuida dos doentes, recomendando os remédios e curando através da fé, pois, para eles, a doença nada mais é do que uma conseqüência da falta desta.

O artesanato é o maior sustento dessa aldeia. A cestaria e as esculturas de animais são perfeitas e vendidos pelos indígenas no litoral, na temporada de verão. Os índios, além disso, plantam milho, feijão e ervas medicinais.

As crianças guaranis que fazem parte do coral "Nhanderú Jepoverá" (Raio Sagrado de Deus), gravaram um CD em 2005 , que reúne 15 cantos sagrados.

Os guaranis cantam quando rezam, quando brincam, quando acalentam os filhos, quando plantam, quando colhem, quando curam, quando falam com seus deuses. Ninguém canta como eles, e ninguém ouve como eles, porque certamente seus cânticos fazem muito mais sentido em sua cultura.

CONCLUSÕES FINAIS

A batalha dos Guarani pela sobrevivência física e cultural continua nos dias atuais, no Paraguai, Argentina e Brasil (Maranhão, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). A luta pela demarcação ou reconquista de suas terras confundem-se com a recuperação de sua identidade étnica.

A história indígena não é de vencidos, mas uma história viva e presente de avanços e resistência, de fazer renascer um mundo mais humano para todos, irmanados com a nossa Mãe Terra.

Os Guarani somam hoje, aproximadamente, cem mil pessoas em todo o território brasileiro.

"America Ameríndia,
aínda na Paixão:
um dia tua Morte
terá Ressurreição!"

Fonte:
http://www.rosanevolpatto.trd.br/

Nenhum comentário: