domingo, 18 de maio de 2025

Silmar Bohrer (Croniquinha) 134


Noite chegando serena. Lua cheia despontando no fim do mundo, longe o horizonte. Ela crescendo rubra, crescendo. Longe as nebulosas, para onde se olha  estão bandos de nuvens avançando.   

Imprevistos? Previsões que podem assustar. Sons, barulhos no leste. A escuridão avança. Os increus descreem. Só barulho, dizem! A natura brinda e castiga. A imprevisão se confirma nos horizontes - noite loguinho contaminada de trevas imensas, raios chegando, chuva iminente.  

A assim seguiu a noite menina por muitos minutos. Piscões, sons distantes que logo chegaram - como a vida, tudo chega!  

Raios rutilantes rompendo regiões rapidamente.  Raios sustos.  Raios do céu. Raios-que-o-parta.  Raios.
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Silmar Bohrer nasceu em Canela/RS em 1950, com sete anos foi para em Porto União-SC, com vinte anos, fixou-se em Caçador/SC. Aposentado da Caixa Econômica Federal há quinze anos, segue a missão do seu escrever, incentivando a leitura e a escrita em escolas, como também palestras em locais com envolvimento cultural. Criou o MAC - Movimento de Ação Cultural no oeste catarinense, movimentando autores de várias cidades como palestrantes e outras atividades culturais. Fundou a ACLA-Academia Caçadorense de Letras e Artes. Membro da Confraria dos Escritores de Joinville e Confraria Brasileira de Letras. Editou os livros: Vitrais Interiores  (1999); Gamela de Versos (2004); Lampejos (2004); Mais Lampejos (2011); Sonetos (2006) e Trovas (2007).

Fontes:
Texto enviado pelo autor. 
Imagem criada por Jfeldman com Microsoft Bing

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