Uma Trova Nacional
Planta sem folhas, despida!
Teus galhos tortos, tristonhos,
lembram que o outono da vida
também desfolha os meus sonhos...
–MARINA BRUNA/SP–
Uma Trova Potiguar
O outono ali vem chegando,
já me sinto à sua espera...
contudo vou degustando
uns restos de primavera.
–UBIRATAN QUEIROZ/RN–
Uma Trova Premiada
2002 > Belém/PA Tema > FRUTO > M/E
Alegrias coleciono
neste meu tardio amor.
É na colheita do outono
que os frutos têm mais sabor!
–WANDA DE PAULA MOURTHÈ/BH–
...E Suas Trovas Ficaram
No outono, seca, sofrida,
sou a folha da ilusão;
vou pairando, esmaecida,
por sobre a relva no chão.
–EVA REIS/MG–
Simplesmente Poesia
–EFIGÊNIA COUTINHO/SC–
Tardes de Outono.
Nestas tardes monótonas de outono
Onde o mormaço em árvores repousa,
Tendo o céu imenso como patrono,
As sombras, na minha alma fazem pouso.
No silencio, vem chegando à memória
Em subtis lapsos, vou meditando,
Como se eu pudesse atravessar a trajetória
Que meu coração foi alimentando...
Mas a mercê da solidão escondida,
Que o mundo vai levando tudo de meu.
Num trajeto de ansiedade desmedida
Como vôo do pássaro que geometriza o céu.
Em silencio e mais nada me entrego,
Em busca da minha plural realidade
E na esperança que no peito carrego,
Bendigo do outono, a monótona tarde!
Estrofe do Dia
Em nome de CAMINHADA,
eu te agradeço, Ademar.
Os poemas de que falas
são frutos do meu pomar,
que colhi durante o outono,
quando Apolo, no seu trono,
me pôs feliz a sonhar.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
Soneto do Dia
–MIGUEL RUSSOWSKY/SC–
Solidão.
Maio. Minha tristeza avisa ser outono...
Poucas nuvens no céu... Uma rima vadia,
começa a solfejar pela casa vazia,
tentando afugentar os recados do sono.
Envelhecer me dói... ( mas antes não doía )
Meus sonetos de amor – cães magrelos sem dono –
se põem a reclamar que os deixei no abandono.
Folhas caem, devagar,na tarde azul e fria.
Domingo sem ninguém, de novo o mesmo tema
querendo constituir-se em núcleo do poema...
(Falo com meus botões, os botões tem bom senso )
O silêncio parece um anseio que chora...
Aprender a ser só, se aprende, mas demora...
Uma lágrima só... não faz peso num lenço.
Fonte:
Colaboração de Ademar Macedo
Planta sem folhas, despida!
Teus galhos tortos, tristonhos,
lembram que o outono da vida
também desfolha os meus sonhos...
–MARINA BRUNA/SP–
Uma Trova Potiguar
O outono ali vem chegando,
já me sinto à sua espera...
contudo vou degustando
uns restos de primavera.
–UBIRATAN QUEIROZ/RN–
Uma Trova Premiada
2002 > Belém/PA Tema > FRUTO > M/E
Alegrias coleciono
neste meu tardio amor.
É na colheita do outono
que os frutos têm mais sabor!
–WANDA DE PAULA MOURTHÈ/BH–
...E Suas Trovas Ficaram
No outono, seca, sofrida,
sou a folha da ilusão;
vou pairando, esmaecida,
por sobre a relva no chão.
–EVA REIS/MG–
Simplesmente Poesia
–EFIGÊNIA COUTINHO/SC–
Tardes de Outono.
Nestas tardes monótonas de outono
Onde o mormaço em árvores repousa,
Tendo o céu imenso como patrono,
As sombras, na minha alma fazem pouso.
No silencio, vem chegando à memória
Em subtis lapsos, vou meditando,
Como se eu pudesse atravessar a trajetória
Que meu coração foi alimentando...
Mas a mercê da solidão escondida,
Que o mundo vai levando tudo de meu.
Num trajeto de ansiedade desmedida
Como vôo do pássaro que geometriza o céu.
Em silencio e mais nada me entrego,
Em busca da minha plural realidade
E na esperança que no peito carrego,
Bendigo do outono, a monótona tarde!
Estrofe do Dia
Em nome de CAMINHADA,
eu te agradeço, Ademar.
Os poemas de que falas
são frutos do meu pomar,
que colhi durante o outono,
quando Apolo, no seu trono,
me pôs feliz a sonhar.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
Soneto do Dia
–MIGUEL RUSSOWSKY/SC–
Solidão.
Maio. Minha tristeza avisa ser outono...
Poucas nuvens no céu... Uma rima vadia,
começa a solfejar pela casa vazia,
tentando afugentar os recados do sono.
Envelhecer me dói... ( mas antes não doía )
Meus sonetos de amor – cães magrelos sem dono –
se põem a reclamar que os deixei no abandono.
Folhas caem, devagar,na tarde azul e fria.
Domingo sem ninguém, de novo o mesmo tema
querendo constituir-se em núcleo do poema...
(Falo com meus botões, os botões tem bom senso )
O silêncio parece um anseio que chora...
Aprender a ser só, se aprende, mas demora...
Uma lágrima só... não faz peso num lenço.
Fonte:
Colaboração de Ademar Macedo
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