Uma Trova Nacional
Não há fronteira na vida
que separe um grande amor,
quando a ponte foi erguida
pelas mãos do Criador.
–OLGA AGULHON/PR–
Uma Trova Potiguar
Contra o perigo do mal
já não há quem se previna
porque, do gênio do mal
há um clone em cada esquina!
–CLARINDO BATISTA/RN–
Uma Trova Premiada
2008 - Caicó/RN
Tema : ESTRADA - 10º Lugar.
Caminho, mantendo acesa
a chama da sensatez,
na estrada em que, com certeza,
não passarei outra vez!
–THEREZINHA BRISOLLA/SP–
...E Suas Trovas Ficaram
Eu te quero às escondidas
– e, se esta espera durar,
te esperarei quantas vidas
for necessário esperar!
–EUGÊNIA MARIA RODRIGUES/MG–
Simplesmente Poesia
–VICENTE DE CARVALHO/SP–
Desiludida
Sou como a corça ferida
Que vai, sedenta e arquejante,
Gastando uns restos de vida
Em busca da água distante.
Bem sei que já me não ama,
E sigo, amorosa e aflita,
Essa voz que não me chama,
Esse olhar que não me fita.
Bem reconheço a loucura
Deste amor abandonado
Que se abre em flor, e procura
Viver de um sonho acabado;
E é como a corça ferida
Que vai, sedenta e arquejante,
Gastando uns restos de vida
Em busca da água distante.
Só, perdido no deserto,
Segue empós do seu carinho:
Vai se arrastando... e vai certo
Que morre pelo caminho.
Estrofe do Dia
Eu espero uma carta mas não vem,
só aumenta o amor que tenho a ela,
e pra botar outro alguém no lugar dela
eu prefiro morrer sem ter ninguém,
hoje estou padecendo sem meu bem
como um cego padece sem visão,
ou Jesus vai de mim ter compaixão
ou do mal da saudade eu morrerei,
se eu pudesse encontrar quem mais amei
livraria da dor, meu coração.
–ENEVALDO HIPÓLITO/PI–
Soneto do Dia
–Vinicius de Moraes/RJ–
SONETO DE FIDELIDADE.
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Fonte:
Colaboração de Ademar Macedo
Não há fronteira na vida
que separe um grande amor,
quando a ponte foi erguida
pelas mãos do Criador.
–OLGA AGULHON/PR–
Uma Trova Potiguar
Contra o perigo do mal
já não há quem se previna
porque, do gênio do mal
há um clone em cada esquina!
–CLARINDO BATISTA/RN–
Uma Trova Premiada
2008 - Caicó/RN
Tema : ESTRADA - 10º Lugar.
Caminho, mantendo acesa
a chama da sensatez,
na estrada em que, com certeza,
não passarei outra vez!
–THEREZINHA BRISOLLA/SP–
...E Suas Trovas Ficaram
Eu te quero às escondidas
– e, se esta espera durar,
te esperarei quantas vidas
for necessário esperar!
–EUGÊNIA MARIA RODRIGUES/MG–
Simplesmente Poesia
–VICENTE DE CARVALHO/SP–
Desiludida
Sou como a corça ferida
Que vai, sedenta e arquejante,
Gastando uns restos de vida
Em busca da água distante.
Bem sei que já me não ama,
E sigo, amorosa e aflita,
Essa voz que não me chama,
Esse olhar que não me fita.
Bem reconheço a loucura
Deste amor abandonado
Que se abre em flor, e procura
Viver de um sonho acabado;
E é como a corça ferida
Que vai, sedenta e arquejante,
Gastando uns restos de vida
Em busca da água distante.
Só, perdido no deserto,
Segue empós do seu carinho:
Vai se arrastando... e vai certo
Que morre pelo caminho.
Estrofe do Dia
Eu espero uma carta mas não vem,
só aumenta o amor que tenho a ela,
e pra botar outro alguém no lugar dela
eu prefiro morrer sem ter ninguém,
hoje estou padecendo sem meu bem
como um cego padece sem visão,
ou Jesus vai de mim ter compaixão
ou do mal da saudade eu morrerei,
se eu pudesse encontrar quem mais amei
livraria da dor, meu coração.
–ENEVALDO HIPÓLITO/PI–
Soneto do Dia
–Vinicius de Moraes/RJ–
SONETO DE FIDELIDADE.
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Fonte:
Colaboração de Ademar Macedo
Nenhum comentário:
Postar um comentário