Uma Trova Nacional
Após busca pertinaz,descobri, um dia, a esmo:
- Só hei de encontrar a paz
na renúncia de mim mesmo!
–LUIZ ANTONIO CARDOSO/SP–
Uma Trova Potiguar
Quando eu não fizer mais trova
numa noite enluarada,
podem cavar minha cova,
que estarei no fim da estrada!
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
Uma Trova Premiada
1998 - Bandeirantes/PR
Tema: PODER - Venc.
Do poder tens o infinito,
à fortuna tens direito,
mas não sufoques o grito
do amor que vive em teu peito...
–MÍLTON NUNES LOUREIRO/RJ–
...E Suas Trovas Ficaram
Os laços indestrutíveis,
que reúnem corações,
são, geralmente, invisíveis:
nascem só das emoções!
–MARIINHA MOTA/SP–
Simplesmente Poesia
–CARLOS DRUMMOND DE ANDRADEMG–
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que
lindas,
essas ficarão.
Estrofe do Dia
Aqui por estas areias
Já correram muitos pés...
Estalaram muitos arcos,
Vibraram muitos borés...
Estes garbosos coqueiros
São fantasmas de guerreiros
Que o tempo não quis matar!
Estas palmeiras delgadas
São índias apaixonadas
Por homens brancos do mar!
–ROGACIANO LEITE/PE–
Soneto do Dia
–FRANCISCO MACEDO/RN–
Água
A vida nasceu fazendo parceria
com a água, e, dela fez-se dependente.
Ação, relação, no Meio Ambiente,
que canto e decanto na minha poesia.
Esta água que bebo também te sacia,
no rio que passa, veloz, transparente,
ou mesmo na fonte, tão doce e tão fria,
é a vida real, nesta vida da gente.
Presente de Deus, ele é minha, ela é sua...
Conserve-a, proteja-a, favor não polua,
nós temos desta água, três terços em nós.
Que seja meu verso o maior mutirão,
minha arma é meu “grito de alerta” e de ação,
e as balas que tenho é só minha voz!…
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Após busca pertinaz,descobri, um dia, a esmo:
- Só hei de encontrar a paz
na renúncia de mim mesmo!
–LUIZ ANTONIO CARDOSO/SP–
Uma Trova Potiguar
Quando eu não fizer mais trova
numa noite enluarada,
podem cavar minha cova,
que estarei no fim da estrada!
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
Uma Trova Premiada
1998 - Bandeirantes/PR
Tema: PODER - Venc.
Do poder tens o infinito,
à fortuna tens direito,
mas não sufoques o grito
do amor que vive em teu peito...
–MÍLTON NUNES LOUREIRO/RJ–
...E Suas Trovas Ficaram
Os laços indestrutíveis,
que reúnem corações,
são, geralmente, invisíveis:
nascem só das emoções!
–MARIINHA MOTA/SP–
Simplesmente Poesia
–CARLOS DRUMMOND DE ANDRADEMG–
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que
lindas,
essas ficarão.
Estrofe do Dia
Aqui por estas areias
Já correram muitos pés...
Estalaram muitos arcos,
Vibraram muitos borés...
Estes garbosos coqueiros
São fantasmas de guerreiros
Que o tempo não quis matar!
Estas palmeiras delgadas
São índias apaixonadas
Por homens brancos do mar!
–ROGACIANO LEITE/PE–
Soneto do Dia
–FRANCISCO MACEDO/RN–
Água
A vida nasceu fazendo parceria
com a água, e, dela fez-se dependente.
Ação, relação, no Meio Ambiente,
que canto e decanto na minha poesia.
Esta água que bebo também te sacia,
no rio que passa, veloz, transparente,
ou mesmo na fonte, tão doce e tão fria,
é a vida real, nesta vida da gente.
Presente de Deus, ele é minha, ela é sua...
Conserve-a, proteja-a, favor não polua,
nós temos desta água, três terços em nós.
Que seja meu verso o maior mutirão,
minha arma é meu “grito de alerta” e de ação,
e as balas que tenho é só minha voz!…
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Santana do Matos, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na microrregião da Serra de Santana. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano 2007 sua população era estimada em 14.312 habitantes. Área territorial de 1.420 km².
No Município de Santana se encontram dois sítios arqueológicos registrados pelo IPHAN nos quais se preservam pinturas rupestres deixadas pelos habitantes da região (paleoameríndios) no período pré-colonial. Localizam-se a sudeste do Serrote dos Cablocos.
Características geográficas
Área 1.420,313 km²
População 14.312 hab. est. 2007
Densidade 12,1 hab./km²
O Município de Santana do Matos, foi fundado a partir de uma fazenda de nome Bom Bocadinho, de propriedade do português Manoel José de Matos, onde teve início um povoado com o nome de Santana do Pé da Serra e por ter sido iniciada nas proximidades de uma capela construída em homenagem a Nossa Senhora de Santana , o povoado passou posteriormente a ser chamado de Santana do Matos, num vínculo direto com a capela que lhe deu origem.
Com o desenvolvimento do povoado criou-se o distrito por alvará em 13 de agosto de 1831. Em virtude da resolução Provincial no 9 de 13 de outubro de 1836, foi criado o Município com a denominação de Santana do Matos, em território desmembrado do município de Açu. Mas, outra lei de 07 de março de 1853, extinguiu o município de Santana do Matos e tudo voltou na estaca zero, passando a ser dependente de Açu novamente.
Somente em 06 de agosto de 1855, depois de muitas lutas políticas aconteceu a Emancipação Política do nosso município através da lei no 314, oriunda do deputado Manoel de Melo Montenegro Pessoa, e sancionada pelo presidente da província Antônio Bernardo de Passos. A referida lei restaura definitivamente o município de Santana do Matos. E a partir de 05 de setembro de 1855 começa a funcionar a Câmara de vereadores de Santana do Matos, prova do governo próprio sem depender de qualquer outro município.
Limitando-se ao Norte com os municípios: Angicos, Itajá, Fernando Pedrosa; ao Sul com: São Vicente, Florânia, Tenente Laurentino Cruz, Lagoa Nova; ao Leste com: Bodó, Cerro-Corá; ao Oeste com: São Rafael e Jucurutu. Distante 218 km da capital do estado do Rio Grande do norte (Natal) e 190 km de Mossoró RN.
Ponto Turistico:
Sítios Arqueológicos
Santana do Matos é o município com o maior número de sítio arqueológicos registrados no nosso Estado. São mais de 80 sítios repletos de pinturas rupestres, feitas em sua maioria com ocre, uma argila de coloração avermelhada devido à presença de óxido de ferro. Outros resquícios da presença de povos pré-históricos na região são ossadas humanas e utensílios da pedra polida e lascada encontrados nestes sítios.
Os sítios arqueológicos estão espalhados por toda região de Santana do Matos. Alguns são de fácil acesso, podendo-se chegar de carro até o local. Outros estão localizados em lugares de mais difícil acesso. Para chegar até eles, é preciso percorrer um longo caminho a pé. Um destes sítios fica no alto da Serra do Basso, onde há uma loca repleta de pinturas rupestres.
A trilha que leva ao topo da serra é um atrativo à parte. É uma prazerosa caminhada passando por rios, plantações, casas típicas da zona rural e ainda por lajedos repletos de rochas arredondadas e com outros formatos curiosos. No alto da serra, o visual é de tirar o fôlego. Não é difícil encontrar no caminho lascas de sílex, um tipo de pedra cujos pedaços foram usados como ferramenta de corte pelos povos pré-históricos.
No Município de Santana se encontram dois sítios arqueológicos registrados pelo IPHAN nos quais se preservam pinturas rupestres deixadas pelos habitantes da região (paleoameríndios) no período pré-colonial. Localizam-se a sudeste do Serrote dos Cablocos.
Características geográficas
Área 1.420,313 km²
População 14.312 hab. est. 2007
Densidade 12,1 hab./km²
O Município de Santana do Matos, foi fundado a partir de uma fazenda de nome Bom Bocadinho, de propriedade do português Manoel José de Matos, onde teve início um povoado com o nome de Santana do Pé da Serra e por ter sido iniciada nas proximidades de uma capela construída em homenagem a Nossa Senhora de Santana , o povoado passou posteriormente a ser chamado de Santana do Matos, num vínculo direto com a capela que lhe deu origem.
Com o desenvolvimento do povoado criou-se o distrito por alvará em 13 de agosto de 1831. Em virtude da resolução Provincial no 9 de 13 de outubro de 1836, foi criado o Município com a denominação de Santana do Matos, em território desmembrado do município de Açu. Mas, outra lei de 07 de março de 1853, extinguiu o município de Santana do Matos e tudo voltou na estaca zero, passando a ser dependente de Açu novamente.
Somente em 06 de agosto de 1855, depois de muitas lutas políticas aconteceu a Emancipação Política do nosso município através da lei no 314, oriunda do deputado Manoel de Melo Montenegro Pessoa, e sancionada pelo presidente da província Antônio Bernardo de Passos. A referida lei restaura definitivamente o município de Santana do Matos. E a partir de 05 de setembro de 1855 começa a funcionar a Câmara de vereadores de Santana do Matos, prova do governo próprio sem depender de qualquer outro município.
Limitando-se ao Norte com os municípios: Angicos, Itajá, Fernando Pedrosa; ao Sul com: São Vicente, Florânia, Tenente Laurentino Cruz, Lagoa Nova; ao Leste com: Bodó, Cerro-Corá; ao Oeste com: São Rafael e Jucurutu. Distante 218 km da capital do estado do Rio Grande do norte (Natal) e 190 km de Mossoró RN.
Ponto Turistico:
Sítios Arqueológicos
Santana do Matos é o município com o maior número de sítio arqueológicos registrados no nosso Estado. São mais de 80 sítios repletos de pinturas rupestres, feitas em sua maioria com ocre, uma argila de coloração avermelhada devido à presença de óxido de ferro. Outros resquícios da presença de povos pré-históricos na região são ossadas humanas e utensílios da pedra polida e lascada encontrados nestes sítios.
Os sítios arqueológicos estão espalhados por toda região de Santana do Matos. Alguns são de fácil acesso, podendo-se chegar de carro até o local. Outros estão localizados em lugares de mais difícil acesso. Para chegar até eles, é preciso percorrer um longo caminho a pé. Um destes sítios fica no alto da Serra do Basso, onde há uma loca repleta de pinturas rupestres.
A trilha que leva ao topo da serra é um atrativo à parte. É uma prazerosa caminhada passando por rios, plantações, casas típicas da zona rural e ainda por lajedos repletos de rochas arredondadas e com outros formatos curiosos. No alto da serra, o visual é de tirar o fôlego. Não é difícil encontrar no caminho lascas de sílex, um tipo de pedra cujos pedaços foram usados como ferramenta de corte pelos povos pré-históricos.
Fontes:
Colaboração de Ademar Macedo
Santana do Matos
http://wikimapia.org/7814002/pt/Santana-de-Matos-Rio-Grande-do-Norte-Brasil
http://www.vivaviver.com.br/viagens/rn_pre_historico_conheca_santana_do_matos/973/
Colaboração de Ademar Macedo
Santana do Matos
http://wikimapia.org/7814002/pt/Santana-de-Matos-Rio-Grande-do-Norte-Brasil
http://www.vivaviver.com.br/viagens/rn_pre_historico_conheca_santana_do_matos/973/
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