Elvira Lídia Valente Correia Serras Pereira, nasceu em Algôz, no Algarve, Portugal, em Janeiro de 1903. Está ligada ao Sardoal através do casamento com o prestigiado escritor e filósofo António Serras Pereira, natural desta vila. Casaram em 1931, após se terem conhecido num baile da faculdade. Tiveram uma única filha, Maria Helena, já falecida.
Lídia foi homenageada, a título póstumo, pela Junta de Freguesia de Silves, pela sua actividade cultural, artística e de colaboradora em programas infantis em rádios nacionais. Enquanto residiu entre nós foi uma grande militante associativista, integrando os grupos cénicos que se constituíam para apresentação de récitas.
Em conjunto com Gregório Cascalheira foi autora de muitos textos e versos desses espectáculos.
De Lídia Serras Pereira existem as seguintes obras publicadas:
“Bicharada Endiabrada” (contos infantis em verso – 1941),
“O Pinto Pintalegrete” (contos infantis em prosa – 1944),
“A Bravata de D. Barata” (1945) e
“A Burrinha Toleirona” (1947),
todos da Clássica Editora, de Lisboa.
Quanto a outros géneros, escreveu o romance regional
“Como Nasce um Romance”, editado pela Empresa Literária Fluminense (1944).
Após o seu falecimento, a família publicou as duas obras a título póstumo, “Sonetos” (1964) e “Quadras Soltas” (1965).
“O Século”, um jornal diário já extinto, disse em 1964 que o volume “Sonetos”, de Lídia Serras Pereira reúne “uma admirável série de poesia”. Apesar do livro ser publicado alguns meses depois da morte da autora, precisamente em 1964, o periódico escreve: “a poetisa mostra-nos, em todos os seus versos, uma inspiração rica e uma delicada sensibilidade. Os sonetos são todos perfeitos, de uma fluência encantadora, e difícil se torna dizer qual é a composição melhor e a mais linda. As imagens são belas, e no classicismo de forma encontramos outro motivo para apontar o livro como uma das melhores obras poéticas publicadas nestes últimos tempos. Os modernismos, os versos sem rima, deformados e sem regras, não tocaram, felizmente, a autora.”
Fonte:
Boletim de Informação e Cultura da Câmara Municipal de Sardoal . Bimestral - N.º 58 - Ano 10 - Maio/Junho de 2009.
Lídia foi homenageada, a título póstumo, pela Junta de Freguesia de Silves, pela sua actividade cultural, artística e de colaboradora em programas infantis em rádios nacionais. Enquanto residiu entre nós foi uma grande militante associativista, integrando os grupos cénicos que se constituíam para apresentação de récitas.
Em conjunto com Gregório Cascalheira foi autora de muitos textos e versos desses espectáculos.
De Lídia Serras Pereira existem as seguintes obras publicadas:
“Bicharada Endiabrada” (contos infantis em verso – 1941),
“O Pinto Pintalegrete” (contos infantis em prosa – 1944),
“A Bravata de D. Barata” (1945) e
“A Burrinha Toleirona” (1947),
todos da Clássica Editora, de Lisboa.
Quanto a outros géneros, escreveu o romance regional
“Como Nasce um Romance”, editado pela Empresa Literária Fluminense (1944).
Após o seu falecimento, a família publicou as duas obras a título póstumo, “Sonetos” (1964) e “Quadras Soltas” (1965).
“O Século”, um jornal diário já extinto, disse em 1964 que o volume “Sonetos”, de Lídia Serras Pereira reúne “uma admirável série de poesia”. Apesar do livro ser publicado alguns meses depois da morte da autora, precisamente em 1964, o periódico escreve: “a poetisa mostra-nos, em todos os seus versos, uma inspiração rica e uma delicada sensibilidade. Os sonetos são todos perfeitos, de uma fluência encantadora, e difícil se torna dizer qual é a composição melhor e a mais linda. As imagens são belas, e no classicismo de forma encontramos outro motivo para apontar o livro como uma das melhores obras poéticas publicadas nestes últimos tempos. Os modernismos, os versos sem rima, deformados e sem regras, não tocaram, felizmente, a autora.”
Fonte:
Boletim de Informação e Cultura da Câmara Municipal de Sardoal . Bimestral - N.º 58 - Ano 10 - Maio/Junho de 2009.
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