1
Ó rosa, nobre e bonita,
que encantamento trazeis!
Em vossa beleza habita
a majestade dos reis.
2
É bom repartir o vinho
da alegria em nosso andar.
São os risos do caminho
que ajudam a bem chegar.
3
Meu caro poeta: o Universo
espera atendas meu rogo:
- Ou pões mais fogo no verso,
ou pões o verso no fogo!
4
O meu destino se encerra
num grave e eterno conflito:
- Meu corpo é feito de terra,
meu coração, de infinito.
5
Não há nada mais profundo,
mais belo e comovedor,
nem maior poder no mundo
que um simples gesto de amor!
6
Felicidade, vantagem
que todos querem ganhar,
não é bem um fim de viagem,
é um modo de viajar.
7
Pinheiro, dais a guarida,
o fogo, o fruto, o conforto.
- No berço, trazeis a vida.
- No caixão, levais o morto.
8
Quem vai ao mar deitar rede,
que tome cuidado, tome!
O mar nunca teve sede,
mas nunca vi tanta fome.
-----Ó rosa, nobre e bonita,
que encantamento trazeis!
Em vossa beleza habita
a majestade dos reis.
2
É bom repartir o vinho
da alegria em nosso andar.
São os risos do caminho
que ajudam a bem chegar.
3
Meu caro poeta: o Universo
espera atendas meu rogo:
- Ou pões mais fogo no verso,
ou pões o verso no fogo!
4
O meu destino se encerra
num grave e eterno conflito:
- Meu corpo é feito de terra,
meu coração, de infinito.
5
Não há nada mais profundo,
mais belo e comovedor,
nem maior poder no mundo
que um simples gesto de amor!
6
Felicidade, vantagem
que todos querem ganhar,
não é bem um fim de viagem,
é um modo de viajar.
7
Pinheiro, dais a guarida,
o fogo, o fruto, o conforto.
- No berço, trazeis a vida.
- No caixão, levais o morto.
8
Quem vai ao mar deitar rede,
que tome cuidado, tome!
O mar nunca teve sede,
mas nunca vi tanta fome.
Fonte:
TABORDA, Vasco José e WOCZIKOSKY, Orlando (organizadores). Antologia de Trovadores do Paraná. Curitiba: Edição de O Formigueiro - Instituto Assistencial de Autores do Paraná.
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