Produziu inúmeras Trovas, como esta que é conhecida no meio trovadoresco em todo Brasil:
"Sempre em lágrimas, tristonhos,
são os olhos das rendeiras,
que a tecer rendas de sonhos
envelheceram solteiras!
Morro de inveja do mar,
felizardo, vagabundo,
que não se cansa em beijar
as praias de todo o mundo!
Em Taubaté não me arrisco
a afirmar, mas acredito,
que em terra de São Francisco,
quem manda é São Benedito!
Do bairro a mulher mais bela
mora na esquina, a Gioconda.
-- Rondam tanto a casa dela
que a esquina ficou redonda...”.
"...Penso em ti. Mas a esperança,
de ver-te minha, se trunca:
- Meu sonho sempre te alcança,
mas eu não te alcanço nunca..."
O seu romântico Soneto, em homenagem à sua terra natal Natividade da Serra, é de uma "Poesia lírica" talvez um dos únicos da nossa língua, sem Verbo:
Minha terra
Meu vilarejo um cromo estilizado.
O Largo da Matriz. Uma palmeira.
A cadeia sem preso nem soldado.
Calma em tudo. Silêncio. Pasmaceira.
Andorinhas em bando no ar lavado.
O rio. O campo. Além de uma porteira,
Um velho casarão acaçapado.
Nossa casa tranqüila e hospitaleira.
O Cruzeiro lá em cima, em plena serra,
Braços abertos para a minha Terra...
E, eu criança e feliz. Que doce idade !
Hoje, porém meu Deus, quanta emoção!
Do meu peito no triste mangueirão,
Cavo e soturno, o aboio da saudade...”.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org
"Sempre em lágrimas, tristonhos,
são os olhos das rendeiras,
que a tecer rendas de sonhos
envelheceram solteiras!
Morro de inveja do mar,
felizardo, vagabundo,
que não se cansa em beijar
as praias de todo o mundo!
Em Taubaté não me arrisco
a afirmar, mas acredito,
que em terra de São Francisco,
quem manda é São Benedito!
Do bairro a mulher mais bela
mora na esquina, a Gioconda.
-- Rondam tanto a casa dela
que a esquina ficou redonda...”.
"...Penso em ti. Mas a esperança,
de ver-te minha, se trunca:
- Meu sonho sempre te alcança,
mas eu não te alcanço nunca..."
O seu romântico Soneto, em homenagem à sua terra natal Natividade da Serra, é de uma "Poesia lírica" talvez um dos únicos da nossa língua, sem Verbo:
Minha terra
Meu vilarejo um cromo estilizado.
O Largo da Matriz. Uma palmeira.
A cadeia sem preso nem soldado.
Calma em tudo. Silêncio. Pasmaceira.
Andorinhas em bando no ar lavado.
O rio. O campo. Além de uma porteira,
Um velho casarão acaçapado.
Nossa casa tranqüila e hospitaleira.
O Cruzeiro lá em cima, em plena serra,
Braços abertos para a minha Terra...
E, eu criança e feliz. Que doce idade !
Hoje, porém meu Deus, quanta emoção!
Do meu peito no triste mangueirão,
Cavo e soturno, o aboio da saudade...”.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org
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