No mais alto da serra, junto à estrada,
no ermo sertão, na paz silenciosa,
por crentes mãos, um dia ali plantada,
a Cruz de Ferro se ergue majestosa.
E cansado de longa caminhada,
ante a cruz solitária e misteriosa,
o viandante, ao passar, susta a jornada,
orando aos céus, em prece fervorosa.
E a grande Cruz de Ferro,
negra e muda, insensível aos tempos,
a ação ruda, serena,
sempre a mesma olhando o mar...
E - milagre! - em abril, contam viajores,
se lhe enroscam nos braços rubras flores,
como se fossem rosas a sangrar...
no ermo sertão, na paz silenciosa,
por crentes mãos, um dia ali plantada,
a Cruz de Ferro se ergue majestosa.
E cansado de longa caminhada,
ante a cruz solitária e misteriosa,
o viandante, ao passar, susta a jornada,
orando aos céus, em prece fervorosa.
E a grande Cruz de Ferro,
negra e muda, insensível aos tempos,
a ação ruda, serena,
sempre a mesma olhando o mar...
E - milagre! - em abril, contam viajores,
se lhe enroscam nos braços rubras flores,
como se fossem rosas a sangrar...
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