sábado, 21 de março de 2009

Helen de Rose (Teia de Poesias)



Uivam As Lobas

Nas pirâmides negras
Noite mistificando o santuário insondável
Como o cálice consagrado no altar
Na busca da comunhão com o eterno
No inspirar do seu renascimento
Iniciando sua vida na pirâmide invertida
Com sua voz suave e mansa como a brisa
Abrindo o portal de luz que lhe habita
Com seus sonhos amorosos de Vênus
Com seus véus despidos de Íris
As Deusas que lhe fascinam
Em tempos diferentes de ciclos de vida
Experiências enriquecidas sem o hímen
Muitos sentimentos nasceram e morreram
Muitas tatuagens marcaram seus genes
Eternizadas em sua mente
Em fluxo vital
Chama da eterna juventude, que ascende
Nas pirâmides negras
Noite mistificando o santuário insondável
Como o cálice consagrado no altar
Na busca da comunhão com o eterno
Na sua presença,
Uivam as lobas...
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Na rede da varanda

Fizemos uma cabana
Lá no alto da colina
Com singela varanda
Olhando a chuva fina
Pra descansarmos
Nossas saudades
Quando na rede
Nos deitarmos

Nas noites de verão
As estrelas vêm namorar
A Lua cheia do nosso coração
Prateando nossa pele nua no ar
Em meio as volúpias
Do balançar da rede em chamas
No roçar de nossas núpcias
Nosso êxtase se derrama
No exalar do nosso cheiro
Misturando-se com nosso gemido
Sentindo nosso corpo inteiro
Entrelaçados nos sentidos

Sereno da noite!
Vem refrescar nosso amor!
Até sentirmos que o êxtase,
Dormiu nosso sono com louvor!

Na rede da varanda
Sonhamos nosso amor
Mais puro...
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Lábios que eu quero beijar

Beijos
São chuvas de verão
Que molham os lábios
Sedentos de sentir
O sabor que vem do coração
Pulsando amor
Latejando a alma
Derramando no ventre
Sua foz

Lábios que eu quero beijar...

Eu preciso de um amor
Que seja meu oxigênio
Respirando a vida
Apaixonadamente
Eu preciso de um homem
Pra chamar de "Meu"
Depois de sentir
Seus lábios
Nos meus...
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Siga o vôo das borboletas

Trago em mim, uma borboleta voando nos céus azuis
da minha mente, nos oceanos do meu
coração, nas flores tatuadas sobre minha pele,
polinizando a essência das minhas emoções.
Siga-me! E, eu lhe mostrarei o vôo das borboletas.
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