Salvador Dali (Cabeça nas Nuvens)
Se o Ego não fosse um computador!
Andaríamos com pilhas de alfarrábios na cabeça
que se enterraria no chão,
pela coacção do peso
e a complexidade das mensagens.
Se o estômago não fosse uma fábrica gástrica.
Teríamos no ventre,
portas e janelas dum enorme armazém de comidas e bebidas.
Estaríamos sujeitos à complexidade da conservação
e ao peso da gestão.
Se os olhos fossem uma máquina fotográfica.
Passariam a maior parte do tempo no quarto escuro,
revelando as imagens que absorve.
Viveríamos relembrando pontos fixos
sem ver a complexidade evolutiva.
Se a audição fosse um centro de gravação.
Teríamos nos ouvidos,
um auditório tão amplexo
que ouviríamos somente o boato da nascente
e o urro da morte.
Se o corpo não fosse o universo.
Seriamos diluídos nos esquemas da anteposição.
O Ego, o estômago, os olhos e a audição.
Vagariam nas trevas desunidos
na procura da união.
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Andaríamos com pilhas de alfarrábios na cabeça
que se enterraria no chão,
pela coacção do peso
e a complexidade das mensagens.
Se o estômago não fosse uma fábrica gástrica.
Teríamos no ventre,
portas e janelas dum enorme armazém de comidas e bebidas.
Estaríamos sujeitos à complexidade da conservação
e ao peso da gestão.
Se os olhos fossem uma máquina fotográfica.
Passariam a maior parte do tempo no quarto escuro,
revelando as imagens que absorve.
Viveríamos relembrando pontos fixos
sem ver a complexidade evolutiva.
Se a audição fosse um centro de gravação.
Teríamos nos ouvidos,
um auditório tão amplexo
que ouviríamos somente o boato da nascente
e o urro da morte.
Se o corpo não fosse o universo.
Seriamos diluídos nos esquemas da anteposição.
O Ego, o estômago, os olhos e a audição.
Vagariam nas trevas desunidos
na procura da união.
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Fonte:
Colaboração do autor.
Colaboração do autor.
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