Por que razão chamamos um veículo de jardineira e uma escola de jardim-de-infância, se nenhuma relação existe com flores ou plantas ornamentais? De onde vem o termo chorinho, se a música é alegre e brejeira? Em que circunstância o verbo azarar, que significa urubuzar, incorporou o sentido de paquerar? De onde vêm termos usados no mundo do futebol como barbada, embaixada, frango, gol olímpico, lanterna, zebra etc.? Por que chamamos uma ave de peru (Peru), os povos de língua inglesa chamam de turkey (Turquia) e os de francesa de dinde (da Índia), se não é originária de nenhum desses três países?
Márcio Bueno, com seu espírito inquieto e questionador, decidiu procurar respostas para várias dessas questões intrigantes. Aliás, tem por hobby colecionar a história de palavras que apresentam alguma curiosidade em seu nascimento, em sua evolução ou ao assumir novas acepções.
A partir de 1995 e durante sete anos, o passatempo transformou-se em pesquisas sistemáticas, com consultas a trabalhos dos mais conceituados etimólogos, filólogos e historiadores de língua portuguesa, de outras línguas neolatinas e também de germânicas. E o autor foi além, desenvolvendo pesquisas de campo que apresentaram resultados surpreendentes, como a descoberta da origem de biruta, que até hoje os estudiosos não haviam identificado. O resultado final é um dos mais sérios e profundos estudos de etimologia voltados para o grande público. As surpresas se sucedem a cada página.
Profissional de televisão, Bueno tem uma forte ligação com imagens. Essa é a razão por que o livro é ilustrado com desenhos e fotografias de objetos e personalidades que deram origem a palavras que usamos no cotidiano. Em diversos verbetes, é possível conhecer as injunções políticas e econômicas que motivaram o surgimento de novos vocábulos. No verbete cuba-libre, por exemplo, são desvendados os interesses que estiveram por trás da criação do nome e também da própria bebida. Em muitos outros casos, o autor fala da origem das palavras e também da própria coisa significada, a exemplo de asa delta, bina, capoeira, chorinho, tênis etc.
Embora respeitando fundamentalmente o que dizem os estudiosos, o autor descobriu pelo menos um caso em que a razão está com os chamados iletrados. Segundo suas pesquisas, quando o povo pula do bisavô para o tataravô, ignorando solenemente a existência do intermediário, o trisavô, está tão somente resistindo a uma mudança que teve como base um equívoco cometido no século XIX. No capítulo Influência Portuguesa, o autor nos brinda com termos correntes em diversos outros idiomas, incluindo o inglês, o francês e o japonês que tiveram origem em nosso idioma. É o momento de maior elevação da auto-estima de quem fala português.
O AUTOR
Márcio Bueno é jornalista e publicitário. Trabalhou ou colaborou em publicações como os jornais Movimento, Pasquim, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e O Globo. Em televisão, foi editor nacional de telejornais na Rede Globo, dirigiu telejornais e programas na Rede Manchete e exerceu a função de superintendente de Jornalismo na TV Educativa. É co-autor do livro 20 Anos de Resistência - As Alternativas da Cultura no Regime Militar, publicado em 1986 pela Editora Espaço e Tempo.
Fonte:
Colaboração da Livraria Resposta. http://www.livrariaresposta.com.br
Márcio Bueno, com seu espírito inquieto e questionador, decidiu procurar respostas para várias dessas questões intrigantes. Aliás, tem por hobby colecionar a história de palavras que apresentam alguma curiosidade em seu nascimento, em sua evolução ou ao assumir novas acepções.
A partir de 1995 e durante sete anos, o passatempo transformou-se em pesquisas sistemáticas, com consultas a trabalhos dos mais conceituados etimólogos, filólogos e historiadores de língua portuguesa, de outras línguas neolatinas e também de germânicas. E o autor foi além, desenvolvendo pesquisas de campo que apresentaram resultados surpreendentes, como a descoberta da origem de biruta, que até hoje os estudiosos não haviam identificado. O resultado final é um dos mais sérios e profundos estudos de etimologia voltados para o grande público. As surpresas se sucedem a cada página.
Profissional de televisão, Bueno tem uma forte ligação com imagens. Essa é a razão por que o livro é ilustrado com desenhos e fotografias de objetos e personalidades que deram origem a palavras que usamos no cotidiano. Em diversos verbetes, é possível conhecer as injunções políticas e econômicas que motivaram o surgimento de novos vocábulos. No verbete cuba-libre, por exemplo, são desvendados os interesses que estiveram por trás da criação do nome e também da própria bebida. Em muitos outros casos, o autor fala da origem das palavras e também da própria coisa significada, a exemplo de asa delta, bina, capoeira, chorinho, tênis etc.
Embora respeitando fundamentalmente o que dizem os estudiosos, o autor descobriu pelo menos um caso em que a razão está com os chamados iletrados. Segundo suas pesquisas, quando o povo pula do bisavô para o tataravô, ignorando solenemente a existência do intermediário, o trisavô, está tão somente resistindo a uma mudança que teve como base um equívoco cometido no século XIX. No capítulo Influência Portuguesa, o autor nos brinda com termos correntes em diversos outros idiomas, incluindo o inglês, o francês e o japonês que tiveram origem em nosso idioma. É o momento de maior elevação da auto-estima de quem fala português.
O AUTOR
Márcio Bueno é jornalista e publicitário. Trabalhou ou colaborou em publicações como os jornais Movimento, Pasquim, Folha de São Paulo, Jornal do Brasil e O Globo. Em televisão, foi editor nacional de telejornais na Rede Globo, dirigiu telejornais e programas na Rede Manchete e exerceu a função de superintendente de Jornalismo na TV Educativa. É co-autor do livro 20 Anos de Resistência - As Alternativas da Cultura no Regime Militar, publicado em 1986 pela Editora Espaço e Tempo.
Fonte:
Colaboração da Livraria Resposta. http://www.livrariaresposta.com.br
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