O primeiro poema de Moisés Neto foi publicado em março de 1980, no Jornal do Commercio e sua estréia em teatro como ator se deu quatro meses depois, com o espetáculo infantil "Dona Patinha vai ser Miss", dirigido por Buarque de Aquino. Outra peça infantil se seguiu : "Mudanças no Galinheiro, Mudam as Coisas por Inteiro", sob a direção de Manoel Constantino. Em 1981, integrou o elenco de "Muito pelo Contrário", peça de João Falcão, sucesso que ficou um ano em cartaz e percorreu a maioria das capitais brasileiras, participando também de diversos festivais. Naquela época Moisés cursava Antropologia na UFPE. O teatro falou mais alto e nos anos 80 recebeu de Moisés uma dedicação quase que exclusiva, desviada somente por sua segunda maior paixão: A Literatura.
Foram inúmeras peças como ator: "Romeu e Julieta" (direção José Francisco Filho), "Punhal", do dramaturgo pernambucano Henrique Amaral sob a direção de Carlos Carvalho; "A Noite dos Assassinos" do cubano José Triana, vencedor do prêmio Casa de las Americas; "Viva o Cordão Encarnado", de Luiz Marinho, com direção de Luís Mendonça (o mesmo diretor que lançou as atrizes cantoras Elba Ramalho e Tânia Alves);e "Hamlet", interpretando o personagem título da peça de Shakespeare em adaptação musical-pop, entre muitos outros espetáculos.
Em 1983, editou seu primeiro romance "A Incrível Noite", uma história de humor negro passada no Recife. Em 85 estreou como autor teatral com a peça "Verdades e Mentiras - O Diário secreto de Janis Joplin" . Seguiram-se "Draculin e o Circo no Espaço", "Um Certo Delmiro Gouveia" (prêmio de melhor texto dramático, dado pelo Governo de Pernambuco em 1985), "Cleópatra" (prêmio de Melhor Comédia no concurso "Exponha- se"), "Prazeres da Revolução"(1986), "Com a Víbora no Seio" (que contou com a presença do hoje cineasta Heitor Dhalia no elenco), "Um Tostão para Isabelita", "O Bolo", "O Horror de Frankenstein"(1989) e "A Maior Bagunça de Todos os Tempos"(espetáculo infantil). Além disso, Moisés produziu, através da Ilusionistas Corporação Artística, vários shows e um curioso teatro alternativo nos anos 80 no Recife, sempre na companhia de Simone Figueiredo, sua atriz favorita e musa. Escreveu roteiros para espetáculos experimentais de dança contemporânea para a bailarina Beth Marinho( profissional de formação clássica que participou por muitos anos do Balé Stagium de São Paulo). O resultado foi a construção de "Comunhão" e "Orgasmo" (1987) , "Coração Bandido" (1989) e "Ketchup Opera" (1990).Em 1999, seu texto "Para 1 Amor no Recife" foi encenado sob a batuta do experiente diretor Carlos Bartolomeu e recebeu da Associação de Produtores os prêmios de Melhor Diretor, Melhor Ator (Gustavo Lago), Melhor Iluminação e Melhor Trilha Sonora ( DJ Dolores).
Formado em Letras e Pós-Graduado em Literatura Brasileira, Moisés continua desenvolvendo trabalho com as Letras e vivendo no Recife. Publica regularmente contos, crônicas, críticas e artigos em jornais e revistas.
Moisés teve a sorte de conhecer pessoalmente alguns de seus autores preferidos, como Ionesco - que visitou o Recife em 1982 e a quem Moisés perguntou se valia a pena publicar um livro num lugar como Recife, no caso seu romance "A Incrível Noite", ao que o dramaturgo respondeu :"Sempre, sempre" -, Ariano Suassuna, Raimundo Carrero, Gore Vidal, Fernando Gabeira ( sobre quem Moisés já desenvolveu pesquisa) Plínio Marcos, Ignácio de Loyola Brandão, Roberto Freire e Moacyr Scliar, entre outros.
Participando de diversos encontros nacionais sobre Literatura e Teatro ou mesmo viajando pelo mundo, a sua vida é um aprendizado constante
A praia do Janga, litoral norte de Pernambuco, serve de moradia e inspiração para Moisés desde 96. Lá ele escreve a maior parte de sua obra.
Ele acaba de dirigir O Rico Avarento de Ariano Suassuna e escreveu uma adaptação em forma de musical para Quincas Borba, de Machado de Assis.
Moisés Neto ensina Literatura Brasileira desde 1990 em dois grandes colégios do Recife. Ao concluir o Mestrado em Teoria da Literatura pela UFPE, pôde se dedicar melhor à revisão dos livros que pensa em publicar em breve. Escreveu e dirigiu o musical infantil Sonho de Primavera.
Fonte:
http://www.moisesneto.com.br
Foram inúmeras peças como ator: "Romeu e Julieta" (direção José Francisco Filho), "Punhal", do dramaturgo pernambucano Henrique Amaral sob a direção de Carlos Carvalho; "A Noite dos Assassinos" do cubano José Triana, vencedor do prêmio Casa de las Americas; "Viva o Cordão Encarnado", de Luiz Marinho, com direção de Luís Mendonça (o mesmo diretor que lançou as atrizes cantoras Elba Ramalho e Tânia Alves);e "Hamlet", interpretando o personagem título da peça de Shakespeare em adaptação musical-pop, entre muitos outros espetáculos.
Em 1983, editou seu primeiro romance "A Incrível Noite", uma história de humor negro passada no Recife. Em 85 estreou como autor teatral com a peça "Verdades e Mentiras - O Diário secreto de Janis Joplin" . Seguiram-se "Draculin e o Circo no Espaço", "Um Certo Delmiro Gouveia" (prêmio de melhor texto dramático, dado pelo Governo de Pernambuco em 1985), "Cleópatra" (prêmio de Melhor Comédia no concurso "Exponha- se"), "Prazeres da Revolução"(1986), "Com a Víbora no Seio" (que contou com a presença do hoje cineasta Heitor Dhalia no elenco), "Um Tostão para Isabelita", "O Bolo", "O Horror de Frankenstein"(1989) e "A Maior Bagunça de Todos os Tempos"(espetáculo infantil). Além disso, Moisés produziu, através da Ilusionistas Corporação Artística, vários shows e um curioso teatro alternativo nos anos 80 no Recife, sempre na companhia de Simone Figueiredo, sua atriz favorita e musa. Escreveu roteiros para espetáculos experimentais de dança contemporânea para a bailarina Beth Marinho( profissional de formação clássica que participou por muitos anos do Balé Stagium de São Paulo). O resultado foi a construção de "Comunhão" e "Orgasmo" (1987) , "Coração Bandido" (1989) e "Ketchup Opera" (1990).Em 1999, seu texto "Para 1 Amor no Recife" foi encenado sob a batuta do experiente diretor Carlos Bartolomeu e recebeu da Associação de Produtores os prêmios de Melhor Diretor, Melhor Ator (Gustavo Lago), Melhor Iluminação e Melhor Trilha Sonora ( DJ Dolores).
Formado em Letras e Pós-Graduado em Literatura Brasileira, Moisés continua desenvolvendo trabalho com as Letras e vivendo no Recife. Publica regularmente contos, crônicas, críticas e artigos em jornais e revistas.
Moisés teve a sorte de conhecer pessoalmente alguns de seus autores preferidos, como Ionesco - que visitou o Recife em 1982 e a quem Moisés perguntou se valia a pena publicar um livro num lugar como Recife, no caso seu romance "A Incrível Noite", ao que o dramaturgo respondeu :"Sempre, sempre" -, Ariano Suassuna, Raimundo Carrero, Gore Vidal, Fernando Gabeira ( sobre quem Moisés já desenvolveu pesquisa) Plínio Marcos, Ignácio de Loyola Brandão, Roberto Freire e Moacyr Scliar, entre outros.
Participando de diversos encontros nacionais sobre Literatura e Teatro ou mesmo viajando pelo mundo, a sua vida é um aprendizado constante
A praia do Janga, litoral norte de Pernambuco, serve de moradia e inspiração para Moisés desde 96. Lá ele escreve a maior parte de sua obra.
Ele acaba de dirigir O Rico Avarento de Ariano Suassuna e escreveu uma adaptação em forma de musical para Quincas Borba, de Machado de Assis.
Moisés Neto ensina Literatura Brasileira desde 1990 em dois grandes colégios do Recife. Ao concluir o Mestrado em Teoria da Literatura pela UFPE, pôde se dedicar melhor à revisão dos livros que pensa em publicar em breve. Escreveu e dirigiu o musical infantil Sonho de Primavera.
Fonte:
http://www.moisesneto.com.br
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