Abarcar a transcendência
entre Deus e a Criação,
mesmo com toda ciência,
foge à nossa compreensão.
Amizades que são boas,
e atitudes tão singelas,
é gostarmos das pessoas
bem assim como são elas.
A nossa fisionomia
revelada no facial,
de tristeza ou de alegria,
é um idioma universal!
As pessoas nunca morrem,
simplesmente elas encantam,
vivem sempre, e nos socorrem
com as obras que aqui plantam.
Borboletas não persigo,
eu cuido do meu jardim.
Só assim delas consigo
que venham atrás de mim.
Cantagalo se enaltece
pelo filho que nos deu,
cuja história até enriquece
“Os Sertões” que ele escreveu.
(TEMA: EUCLIDES DA CUNHA)
Com a trova se diz tudo
em fração de oito segundos,
e seus temas, sobretudo,
são precisos e fecundos.
Desta vida eu devo o brilho
por você ter me ensinado.
Hoje, pai, com o meu filho,
sou você no meu passado.
Escrever é um simples conto,
que não é grande epopéia:
maiúscula, mais o ponto,
e no meio, só a idéia!
Luiz Otavio, no infinito,
em sua estrada já traçada,
nos ensina quão bonito
é uma trova declamada!
Na escalada de um edifício,
num mergulho mais profundo,
seu trabalho é um sacrifício
pra salvar vidas no mundo.
(DIA DO BOMBEIRO)
Neste mundo, eu vivo aqui,
é meu pai, meu grande amigo;
das lições que eu aprendi
tua imagem vem comigo!
No calor do ensinamento
você sempre esteve certo.
Hoje, o arrependimento...
Você não está por perto!
Nossas feridas externas
curam-se rapidamente,
mas as da alma, internas,
demoram dentro da gente.
O arquiteto e o engenheiro
vivem guerra contumaz,
pois quem cria é o primeiro,
e o segundo é quem faz.
O direito nos ensina
o equilíbrio que ele deu:
o teu direito termina
bem onde começa o meu.
O melhor amigo, em tudo,
de atitude sempre pronta,
nos quer bem, e não é mudo:
nossos erros nos aponta.
O namoro é uma viagem
que nos leva ao paraíso;
mas quem for comprar passagem...
na bagagem leve juízo.
O trabalho que é um ofício
de uma nobre profissão
já revela o benefício
no progresso da nação.
Parabéns, ó trovador,
deste solo e céu anil,
que com trova e muito amor
abençoa este Brasil!
Quando eu vejo, nesta vida,
tanta briga, com vingança,
a saudade me convida
pra voltar a ser criança.
Quem recorda os trovadores
com suas trovas de então,
oferece aos seus autores
a prova de gratidão!
Quem trabalha com grandeza
gera emprego no país;
põe comida em cada mesa...
Faz um povo mais feliz!
Sempre ao ver que a bola rola
guie o carro em segurança,
porque sempre atrás da bola
vem correndo uma criança.
Todo dia eu digo adeus
para a minha mocidade.
São felizes dias meus
que eu conservo na saudade.
Uma dor que me angustia,
e que eu guardo na lembrança,
é saber que um certo dia
eu deixei de ser criança.
Um país bem planejado,
com trabalho construído,
tem seu povo já educado
e um poder fortalecido.
Vejo sempre uma faceta
no processo que estimulo:
ora sou uma borboleta,
ora volto a ser casulo.
Você sempre foi meu guia
nos abismos desta vida,
e eu jamais o percebia,
ó meu pai... Que linda lida!
entre Deus e a Criação,
mesmo com toda ciência,
foge à nossa compreensão.
Amizades que são boas,
e atitudes tão singelas,
é gostarmos das pessoas
bem assim como são elas.
A nossa fisionomia
revelada no facial,
de tristeza ou de alegria,
é um idioma universal!
As pessoas nunca morrem,
simplesmente elas encantam,
vivem sempre, e nos socorrem
com as obras que aqui plantam.
Borboletas não persigo,
eu cuido do meu jardim.
Só assim delas consigo
que venham atrás de mim.
Cantagalo se enaltece
pelo filho que nos deu,
cuja história até enriquece
“Os Sertões” que ele escreveu.
(TEMA: EUCLIDES DA CUNHA)
Com a trova se diz tudo
em fração de oito segundos,
e seus temas, sobretudo,
são precisos e fecundos.
Desta vida eu devo o brilho
por você ter me ensinado.
Hoje, pai, com o meu filho,
sou você no meu passado.
Escrever é um simples conto,
que não é grande epopéia:
maiúscula, mais o ponto,
e no meio, só a idéia!
Luiz Otavio, no infinito,
em sua estrada já traçada,
nos ensina quão bonito
é uma trova declamada!
Na escalada de um edifício,
num mergulho mais profundo,
seu trabalho é um sacrifício
pra salvar vidas no mundo.
(DIA DO BOMBEIRO)
Neste mundo, eu vivo aqui,
é meu pai, meu grande amigo;
das lições que eu aprendi
tua imagem vem comigo!
No calor do ensinamento
você sempre esteve certo.
Hoje, o arrependimento...
Você não está por perto!
Nossas feridas externas
curam-se rapidamente,
mas as da alma, internas,
demoram dentro da gente.
O arquiteto e o engenheiro
vivem guerra contumaz,
pois quem cria é o primeiro,
e o segundo é quem faz.
O direito nos ensina
o equilíbrio que ele deu:
o teu direito termina
bem onde começa o meu.
O melhor amigo, em tudo,
de atitude sempre pronta,
nos quer bem, e não é mudo:
nossos erros nos aponta.
O namoro é uma viagem
que nos leva ao paraíso;
mas quem for comprar passagem...
na bagagem leve juízo.
O trabalho que é um ofício
de uma nobre profissão
já revela o benefício
no progresso da nação.
Parabéns, ó trovador,
deste solo e céu anil,
que com trova e muito amor
abençoa este Brasil!
Quando eu vejo, nesta vida,
tanta briga, com vingança,
a saudade me convida
pra voltar a ser criança.
Quem recorda os trovadores
com suas trovas de então,
oferece aos seus autores
a prova de gratidão!
Quem trabalha com grandeza
gera emprego no país;
põe comida em cada mesa...
Faz um povo mais feliz!
Sempre ao ver que a bola rola
guie o carro em segurança,
porque sempre atrás da bola
vem correndo uma criança.
Todo dia eu digo adeus
para a minha mocidade.
São felizes dias meus
que eu conservo na saudade.
Uma dor que me angustia,
e que eu guardo na lembrança,
é saber que um certo dia
eu deixei de ser criança.
Um país bem planejado,
com trabalho construído,
tem seu povo já educado
e um poder fortalecido.
Vejo sempre uma faceta
no processo que estimulo:
ora sou uma borboleta,
ora volto a ser casulo.
Você sempre foi meu guia
nos abismos desta vida,
e eu jamais o percebia,
ó meu pai... Que linda lida!
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