Viajar pelo universo ainda é uma utopia, mas com todos os avanços tecnológicos que andam ocorrendo a cada dia, existe uma boa possibilidade de irmos para o espaço muitos antes do que imaginávamos, e com isso ganharmos mais espaço, já que nosso planeta esgotou quase todos os seus recursos (e quem sabe até a paciência de ter que nos levar literalmente nas costas).
Quando finalmente possuirmos a oportunidade de singrar o espaço sideral, muitas coisas poderão acontecer, por exemplo: ao dizer que sua namorada é uma deusa de outro mundo, você poderá estar falando no sentido literal. Ao comentar que daria as estrelas como prova de seu amor, você terá a oportunidade de realmente comprá-las e dá-las de presente (mas não acredite muito nisso). Além dos atuais riscos de seu computador ser invadido, também haverá o risco de seu planeta ser invadido.
Ao invés de dizer que Deus é brasileiro, vão dizer que Deus é terrestre, algo que não será bem aceito por outras raças alienígenas, então será cultuada uma percepção mais abrangente (Belém não será um lugarejo na Terra, mas sim, um lugarejo em algum ponto do espaço), enfatizando que o conceito de Deus é algo realmente universal (porém, a ideia de múltiplos universos paralelos ainda não será muito bem aceita). Ele (Deus) não poderá mais ser apenas a imagem e semelhança de um ser humano do sexo masculino, e passaremos a dizer que Ele é a imagem e semelhança da energia vital, porém desconhecida, que fluí através de todos os átomos, mas que desconhecemos porque ainda não dispomos de instrumentos que possam ver esta belezinha (talvez o LHC com o tempo melhore isso). Esta composição energética que permeia os átomos será a única coisa semelhante entre os diversos seres espalhados pelo universo (pelo menos até esse hipotético momento futuro) e que terão muitas vezes uma estrutura molecular bem diferente de tudo eu conhecemos (sem átomos de carbono, por exemplo).
A exportação de produtos ganhará dimensões nunca antes vistas, e poderemos vender carros que servirão de souvenir no mundo dos gigantes de Urkolls, e chegaremos a lançar um best seller “como destruir seu planeta em poucos milênios”. Nossos produtos sofrerão embargos em alguns sistemas solares por considerarem os mamíferos seres impuros, e muitos humanos não vão querer negociar com as criaturas do planeta Demonita (na realidade “demonita” seria um apelido terrestre, pois o nome do planeta seria “Su UeE’tDa” ou algo parecido com isso) justamente por causa da aparência dos habitantes de lá, que teriam a pele avermelhada, chifres, asas de morcego, rabo, e respirariam enxofre, apesar disso seriam criaturas extremamente pacíficas.
Planetas vegetarianos fariam boicote contra o nosso hábito de comer carne por acharem aquilo uma crueldade contra outros animais, e planetas habitados por plantas humanóides fariam boicotes ao nosso hábito de comer legumes, frutas e vegetais pelo mesmo motivo.
O sonho de muitos terrestres passará a ser algo como ter uma casinha em uma das luas do sistema de Andrômeda, um sistema solar com quatro sóis, recheado de praias paradisíacas e uma atmosfera energética (melhor do que qualquer comprimidinho azul). A expectativa de vida de um ser humano normal que vivesse por lá, seria de aproximadamente 350 anos.
O klengol (misto de linguagem de sinais e ruídos aparentemente de voz) tornaria-se a linguagem universal, mas não seria fácil nos comunicarmos através dela, visto que somente possuímos dois braços e, principalmente, porque não temos cauda.
Apesar de toda tecnologia, ainda haveria riscos de apagões estelares, com atrasos em viagens superiores a da luz (teoricamente possíveis através dos chamados “buracos de minhocas”). A cozinha universal contaria com pratos exóticos, inclusive alguns feitos com carne humana. Por isso em alguns lugares você será muito bem apreciado, acompanhado de batatas e um bom vinho do planeta Mytrax+1.
Enfim, várias adequações terão de acontecer para vivermos em harmonia dentro da nossa futura realidade universal, até o dia em que também seja possível viajar entre os infinitos planos de existência, mas isto já é assunto para um próximo texto (ou não).
Fontes:
O Autor
Imagem = http://www.rfranco.org.br
Quando finalmente possuirmos a oportunidade de singrar o espaço sideral, muitas coisas poderão acontecer, por exemplo: ao dizer que sua namorada é uma deusa de outro mundo, você poderá estar falando no sentido literal. Ao comentar que daria as estrelas como prova de seu amor, você terá a oportunidade de realmente comprá-las e dá-las de presente (mas não acredite muito nisso). Além dos atuais riscos de seu computador ser invadido, também haverá o risco de seu planeta ser invadido.
Ao invés de dizer que Deus é brasileiro, vão dizer que Deus é terrestre, algo que não será bem aceito por outras raças alienígenas, então será cultuada uma percepção mais abrangente (Belém não será um lugarejo na Terra, mas sim, um lugarejo em algum ponto do espaço), enfatizando que o conceito de Deus é algo realmente universal (porém, a ideia de múltiplos universos paralelos ainda não será muito bem aceita). Ele (Deus) não poderá mais ser apenas a imagem e semelhança de um ser humano do sexo masculino, e passaremos a dizer que Ele é a imagem e semelhança da energia vital, porém desconhecida, que fluí através de todos os átomos, mas que desconhecemos porque ainda não dispomos de instrumentos que possam ver esta belezinha (talvez o LHC com o tempo melhore isso). Esta composição energética que permeia os átomos será a única coisa semelhante entre os diversos seres espalhados pelo universo (pelo menos até esse hipotético momento futuro) e que terão muitas vezes uma estrutura molecular bem diferente de tudo eu conhecemos (sem átomos de carbono, por exemplo).
A exportação de produtos ganhará dimensões nunca antes vistas, e poderemos vender carros que servirão de souvenir no mundo dos gigantes de Urkolls, e chegaremos a lançar um best seller “como destruir seu planeta em poucos milênios”. Nossos produtos sofrerão embargos em alguns sistemas solares por considerarem os mamíferos seres impuros, e muitos humanos não vão querer negociar com as criaturas do planeta Demonita (na realidade “demonita” seria um apelido terrestre, pois o nome do planeta seria “Su UeE’tDa” ou algo parecido com isso) justamente por causa da aparência dos habitantes de lá, que teriam a pele avermelhada, chifres, asas de morcego, rabo, e respirariam enxofre, apesar disso seriam criaturas extremamente pacíficas.
Planetas vegetarianos fariam boicote contra o nosso hábito de comer carne por acharem aquilo uma crueldade contra outros animais, e planetas habitados por plantas humanóides fariam boicotes ao nosso hábito de comer legumes, frutas e vegetais pelo mesmo motivo.
O sonho de muitos terrestres passará a ser algo como ter uma casinha em uma das luas do sistema de Andrômeda, um sistema solar com quatro sóis, recheado de praias paradisíacas e uma atmosfera energética (melhor do que qualquer comprimidinho azul). A expectativa de vida de um ser humano normal que vivesse por lá, seria de aproximadamente 350 anos.
O klengol (misto de linguagem de sinais e ruídos aparentemente de voz) tornaria-se a linguagem universal, mas não seria fácil nos comunicarmos através dela, visto que somente possuímos dois braços e, principalmente, porque não temos cauda.
Apesar de toda tecnologia, ainda haveria riscos de apagões estelares, com atrasos em viagens superiores a da luz (teoricamente possíveis através dos chamados “buracos de minhocas”). A cozinha universal contaria com pratos exóticos, inclusive alguns feitos com carne humana. Por isso em alguns lugares você será muito bem apreciado, acompanhado de batatas e um bom vinho do planeta Mytrax+1.
Enfim, várias adequações terão de acontecer para vivermos em harmonia dentro da nossa futura realidade universal, até o dia em que também seja possível viajar entre os infinitos planos de existência, mas isto já é assunto para um próximo texto (ou não).
Fontes:
O Autor
Imagem = http://www.rfranco.org.br
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