Uma Trova Potiguar
Se todos fossem honestos,
ninguém veria, na praça,
mendigos comendo restos
do pão que a miséria amassa!
–CLARINDO BATISTA/RN–
Uma Trova Premiada
2007 - ATRN-Natal/RN
Tema: MOTIVOS ECOLÓGICOS - 8º Lugar
Na angústia das mais estranhas,
estão chorando as cascatas:
são murmúrio das montanhas
refletindo a dor das matas.
–CLÁUDIO DE CÁPUA/SP–
Uma Trova de Ademar
Mesmo na terceira idade
busco fontes de prazer;
amemos pois, de verdade...
Não há mais tempo a perder!
–ADEMAR MACEDO/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Dizem que, dos tempos idos
no pelourinho da praça,
ainda se escutam gemidos
de torturas de uma raça...
–VASQUES FILHO/PI–
Simplesmente Poesia
Ontem...
–MANOEL RODRIGUES DE LIMA/SP–
Ontem não haveria sol
conforme anunciara o homem do tempo.
Não haveria chuva,
não haveria vento.
O que haveria em mim era a solidão.
Ontem não haveria risos,
conforme anunciara os velhos palhaços.
Não haveria alegria.
Haveria sim, mil pedaços,
desse meu sofrido e pobre coração.
Ontem não haveria cantos,
conforme anunciara a própria natureza.
Não haveria revoadas.
Haveria sim, tristeza
demonstrada em minha desilusão.
Ontem não haveria festa,
conforme anunciara o meu interior.
Haveria pranto,
haveria dor.
Haveria o silencio dentro de mim.
Estrofe do Dia
Olho os mares, os vejo revoltados
quando o vento fugaz transtorna as brumas
e as ondas raivosas lançam espumas
construindo castelos encantados,
as sereias se ausentam dos pecados
que nodoam as almas dos humanos
e tiram notas das cordas dos pianos
que o bom Deus ocultou nos verdes mares,
e gorjeiam gravando seus cantares
na paisagem abismal dos oceanos.
–DINIZ VITORINO/PB–
Soneto do Dia
Sobre as Ondas
–MARIO BARRETO FRANÇA/PE–
Era noite. O alto mar se enfurecia...
Para o barco veloz que à morte avança,
não restava uma simples esperança
de incólume rever a luz do dia...
Entre as brumas, porém, da noite fria
aparece uma sombra, calma e mansa...
Era um fantasma? – Não! – era a bonança
que em Jesus, como bênção, se anuncia.
Inda hoje o mar do mundo se encapela;
e, no barco da vida, já sem vela,
não nos resta sequer uma ilusão...
Mas – Senhor! – sobre as ondas revoltadas,
volta a trazer às almas torturadas
o consolo da tua salvação!
Se todos fossem honestos,
ninguém veria, na praça,
mendigos comendo restos
do pão que a miséria amassa!
–CLARINDO BATISTA/RN–
Uma Trova Premiada
2007 - ATRN-Natal/RN
Tema: MOTIVOS ECOLÓGICOS - 8º Lugar
Na angústia das mais estranhas,
estão chorando as cascatas:
são murmúrio das montanhas
refletindo a dor das matas.
–CLÁUDIO DE CÁPUA/SP–
Uma Trova de Ademar
Mesmo na terceira idade
busco fontes de prazer;
amemos pois, de verdade...
Não há mais tempo a perder!
–ADEMAR MACEDO/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Dizem que, dos tempos idos
no pelourinho da praça,
ainda se escutam gemidos
de torturas de uma raça...
–VASQUES FILHO/PI–
Simplesmente Poesia
Ontem...
–MANOEL RODRIGUES DE LIMA/SP–
Ontem não haveria sol
conforme anunciara o homem do tempo.
Não haveria chuva,
não haveria vento.
O que haveria em mim era a solidão.
Ontem não haveria risos,
conforme anunciara os velhos palhaços.
Não haveria alegria.
Haveria sim, mil pedaços,
desse meu sofrido e pobre coração.
Ontem não haveria cantos,
conforme anunciara a própria natureza.
Não haveria revoadas.
Haveria sim, tristeza
demonstrada em minha desilusão.
Ontem não haveria festa,
conforme anunciara o meu interior.
Haveria pranto,
haveria dor.
Haveria o silencio dentro de mim.
Estrofe do Dia
Olho os mares, os vejo revoltados
quando o vento fugaz transtorna as brumas
e as ondas raivosas lançam espumas
construindo castelos encantados,
as sereias se ausentam dos pecados
que nodoam as almas dos humanos
e tiram notas das cordas dos pianos
que o bom Deus ocultou nos verdes mares,
e gorjeiam gravando seus cantares
na paisagem abismal dos oceanos.
–DINIZ VITORINO/PB–
Soneto do Dia
Sobre as Ondas
–MARIO BARRETO FRANÇA/PE–
Era noite. O alto mar se enfurecia...
Para o barco veloz que à morte avança,
não restava uma simples esperança
de incólume rever a luz do dia...
Entre as brumas, porém, da noite fria
aparece uma sombra, calma e mansa...
Era um fantasma? – Não! – era a bonança
que em Jesus, como bênção, se anuncia.
Inda hoje o mar do mundo se encapela;
e, no barco da vida, já sem vela,
não nos resta sequer uma ilusão...
Mas – Senhor! – sobre as ondas revoltadas,
volta a trazer às almas torturadas
o consolo da tua salvação!
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