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segunda-feira, 7 de maio de 2012
Esopo (Fábula 9: O Rato do Campo e o Rato da Cidade)
Uma vez, um rato do campo convidou um velho amigo, um rato da cidade, para o visitar e resolveu dar ao seu amigo o melhor de tudo o que tinha: côdeas com bolor, aparas de queijo, farinha de aveia velha, toucinho rançoso e outras coisas mais. Por fim, o amigo da cidade disse:
"Meu velho amigo, deixa-me ser franco. Por que ficas aqui. a passar mal, a apanhar migalhas e a ser miserável, quando podias ir para a cidade comigo? Ali podias gozar o conforto e os prazeres da vida citadina."
E lá foram os dois. Por volta da meia-noite chegaram ao seu destino. O rato da cidade mostrou ao amigo a despensa e, mais tarde, foram os dois para a sala de jantar, onde encontraram, ainda sobre a mesa, os sobejos duma magnífica refeição.
Mas, de repente, a porta abriu-se e entraram dois homens com os seus cães, fazendo uma tal barulheira que os dois ratos ficaram terrivelmente assustados. Quando tudo se acalmou, o rato do campo disse:
"Meu caro amigo da cidade, se é assim que se vive na cidade, prefiro voltar para a minha casa de campo com o meu queijo rançoso e as minhas côdeas duras.É melhor estar no meu próprio buraquinho, sem medo e sem correr perigo, do que ser dono do mundo inteiro com os seus sustos e os seus cuidados."
Moral da história
Uma vida modesta na pacatez do campo vale mais do que todas as riquezas do mundo, quando estas trazem preocupações e problemas.
Fonte:
Fábulas de Esopo. Coleção Recontar. Ed. Escala, 2004.
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