Graham Greene nasceu em 1904, na Inglaterra. Era tímido, sensível, e preferia a leitura aos esportes. Seu pai, diretor da escola onde estudava, o atormentava por isso, o que fez com que tentasse várias vezes se suicidar. Aos quinze anos de idade, após abandonar a escola, foi mandado para um psiquiatra, em Londres, que o incentivou a escrever. Estudou história contemporânea no Balliol College e, depois, foi para a universidade. Lá conseguiu alguma experiência trabalhando como editor do Oxford Outlook e foi também onde passou a se interessar por política, depois de se filiar ao Partido Comunista, segundo ele mesmo, por diversão.
Escreveu seu primeiro romance antes de se formar.Trabalhou no Times, em Londres, como editor assistente, em 1926. Casou-se com Vivien Dayrell-Browning. Escreveu seus primeiros romances políticos, "The Episode", que foi rejeitado pelos editores, e "The Man Within", que foi publicado com sucesso — o que levou Greene a ter que tomar uma decisão na vida: continuar a carreira de editor no Times, que ele adorava, ou se tornar um escritor. Optou pela segunda, mas quase teve que voltar atrás depois do fracasso dos dois romances que vieram a seguir, "The Name Of The Action" e "Rumor At Nightfall". Viveu um bom tempo com o dinheiro de adiantamentos dos editores e como crítico literário do Spectator. Dizem que as pressões por dinheiro fizeram que ele escrevesse "Stamboul Train" — um romance "escapista", com a intenção de agradar o público.
Mas a partir de "Stamboul Train", nunca mais teve que se preocupar se seus livros eram categorizados como "diversão" ou "sérios". Além de escrever resenhas de livros, passou a escrever sobre cinema e começou a escrever roteiros para filmes, sendo o mais famoso deles a adaptação de "The Third Man" ("O Terceiro Homem").
Viajou pelo mundo e, durante a Segunda Guerra trabalhou para o Serviço Secreto Inglês em Serra Leoa.
Com "The Power And The Glory" (O poder e a glória), considerado seu melhor romance, Greene recebeu o prêmio Hawthornden.
As constantes viagens, que serviam de combustível para seus livros, continuavam: foi ao Vietnam durante a guerra na Indochina, ao Quênia durante o levante Mau Mau, à Polônia stalinista, à Cuba de Castro, e ao Haiti de Duvalier.
Depois da publicação de "The Quiet American" (O americano tranqüilo), o autor foi acusado de ser anti-americano.
Sua vida pessoal também foi cheia de notoriedade: o sucesso financeiro depois da metade dos anos 60 permitiu que ele pudesse viver confortavelmente em Londres, Antibes e em Capri. Ele teve várias amantes e confessou ser "um péssimo marido" — separou-se da mulher ainda em 1948, mas nunca divorciou-se dela. Nos últimos anos de vida, viveu em Vevey, na Suiça, com Yvonne Cloetta.
Faleceu no dia 3 de abril de 1991.
Outras obras:
O décimo homem
Expresso do Oriente
Fim de caso
O homem de muitos nomes
Nosso homem em Havana
O poder e a glória
O americano tranqüilo
Reflexões
Um lobo solitário
O amante complacente
O coração da matéria
O galpão do jardim
O condenado
Os farsantes
Fonte:
http://www.releituras.com/
Escreveu seu primeiro romance antes de se formar.Trabalhou no Times, em Londres, como editor assistente, em 1926. Casou-se com Vivien Dayrell-Browning. Escreveu seus primeiros romances políticos, "The Episode", que foi rejeitado pelos editores, e "The Man Within", que foi publicado com sucesso — o que levou Greene a ter que tomar uma decisão na vida: continuar a carreira de editor no Times, que ele adorava, ou se tornar um escritor. Optou pela segunda, mas quase teve que voltar atrás depois do fracasso dos dois romances que vieram a seguir, "The Name Of The Action" e "Rumor At Nightfall". Viveu um bom tempo com o dinheiro de adiantamentos dos editores e como crítico literário do Spectator. Dizem que as pressões por dinheiro fizeram que ele escrevesse "Stamboul Train" — um romance "escapista", com a intenção de agradar o público.
Mas a partir de "Stamboul Train", nunca mais teve que se preocupar se seus livros eram categorizados como "diversão" ou "sérios". Além de escrever resenhas de livros, passou a escrever sobre cinema e começou a escrever roteiros para filmes, sendo o mais famoso deles a adaptação de "The Third Man" ("O Terceiro Homem").
Viajou pelo mundo e, durante a Segunda Guerra trabalhou para o Serviço Secreto Inglês em Serra Leoa.
Com "The Power And The Glory" (O poder e a glória), considerado seu melhor romance, Greene recebeu o prêmio Hawthornden.
As constantes viagens, que serviam de combustível para seus livros, continuavam: foi ao Vietnam durante a guerra na Indochina, ao Quênia durante o levante Mau Mau, à Polônia stalinista, à Cuba de Castro, e ao Haiti de Duvalier.
Depois da publicação de "The Quiet American" (O americano tranqüilo), o autor foi acusado de ser anti-americano.
Sua vida pessoal também foi cheia de notoriedade: o sucesso financeiro depois da metade dos anos 60 permitiu que ele pudesse viver confortavelmente em Londres, Antibes e em Capri. Ele teve várias amantes e confessou ser "um péssimo marido" — separou-se da mulher ainda em 1948, mas nunca divorciou-se dela. Nos últimos anos de vida, viveu em Vevey, na Suiça, com Yvonne Cloetta.
Faleceu no dia 3 de abril de 1991.
Outras obras:
O décimo homem
Expresso do Oriente
Fim de caso
O homem de muitos nomes
Nosso homem em Havana
O poder e a glória
O americano tranqüilo
Reflexões
Um lobo solitário
O amante complacente
O coração da matéria
O galpão do jardim
O condenado
Os farsantes
Fonte:
http://www.releituras.com/
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