Tyll era um malandro que viajava pela antiga Alemanha inventando golpes para ganhar dinheiro e divertir-se às custas dos nobres. Foi assim que um dia Tyll se apresentou na entrada do castelo de um rei vaidoso e declarou:
- Eu sou um mestre nas artes, um pintor multo famoso, e ouvi dizer que Sua Majestade entende multo de pintura. Será que não gostaria de conhecer o meu trabalho?
Quando lhe contaram do estranho artista que batia à sua porta, o soberano ficou curioso e resolveu testá-lo. Tyll foi levado à presença do rei. Multo esperto, estava vestido igualzinho a um pintor e trazia uma maleta cheia de pincéis e tintas. Convencido de que se achava diante de um grande artista, o rei disse:
- Quero que meu castelo seja o mais belo da Europa. Ninguém entende tanto de arte quanto eu. Vou contratá-lo para pintar dois murais.
- Ah, mas meu talento custa caro, Majestade. E, além do mais, minha arte só pode ser apreciada por pessoas cultas e eruditas! - disse Tyll.
- Multo bem - disse o rei. - Do que você‚ precisa? Quer pincéis e tintas?
- Quero, primeiro, um baú cheinho de moedas de ouro - respondeu Tyll - , e depois o melhor material de pintura que Sua Majestade puder encontrar. .
Muitos dias se passaram e o rei reparou que Tyll ainda não começara a trabalhar. Até que, afinal, ele mandou trancar a porta que dava para o local ande deveria pintar os murais e desapareceu da corte por dois dias dizendo que precisava terminar seu trabalho. Quando voltou, reuniu os membros da corte e, antes de retirar os panos que cobriam os murais, anunciou:
- Fiz uma verdadeira obra de arte. Mas ela só pode ser vista por pessoas inteligentes. Os ignorantes jamais poderão apreciá-la. Em seguida, ordenou que descobrissem os murais. Ninguém conseguiu ver nada, mas, temendo ser chamados de burros, os nobres elogiaram o trabalho. Uma jovem, que desejava impressionar o rei, disse:
- Que lindos castelos o senhor pintou aqui, mestre Tyll.
- Castelos? Creio que minha dama se engana - disse ele. - Será que é realmente capaz de ver minha arte? Pois esta é uma paisagem, e de incrível beleza!
A nobre saiu correndo, envergonhada, e Tyll continuou a falar, humilhando todos os que queriam parecer inteligentes.
Poucos dias depois, a velha cozinheira do rei entrou no sal e viu as paredes nuas e gritou:
- O que é isso, meu rei? Ficou todo mundo louco? Ninguém está vendo que não tem nada pintado nessas paredes?
Quando o rei e seus nobres finalmente perceberam que tinham sido enganados, Tyll, com seu baú de moedas de curo, já estava longe e dando multas risadas.
Fonte:
http://www.snips.com
- Eu sou um mestre nas artes, um pintor multo famoso, e ouvi dizer que Sua Majestade entende multo de pintura. Será que não gostaria de conhecer o meu trabalho?
Quando lhe contaram do estranho artista que batia à sua porta, o soberano ficou curioso e resolveu testá-lo. Tyll foi levado à presença do rei. Multo esperto, estava vestido igualzinho a um pintor e trazia uma maleta cheia de pincéis e tintas. Convencido de que se achava diante de um grande artista, o rei disse:
- Quero que meu castelo seja o mais belo da Europa. Ninguém entende tanto de arte quanto eu. Vou contratá-lo para pintar dois murais.
- Ah, mas meu talento custa caro, Majestade. E, além do mais, minha arte só pode ser apreciada por pessoas cultas e eruditas! - disse Tyll.
- Multo bem - disse o rei. - Do que você‚ precisa? Quer pincéis e tintas?
- Quero, primeiro, um baú cheinho de moedas de ouro - respondeu Tyll - , e depois o melhor material de pintura que Sua Majestade puder encontrar. .
Muitos dias se passaram e o rei reparou que Tyll ainda não começara a trabalhar. Até que, afinal, ele mandou trancar a porta que dava para o local ande deveria pintar os murais e desapareceu da corte por dois dias dizendo que precisava terminar seu trabalho. Quando voltou, reuniu os membros da corte e, antes de retirar os panos que cobriam os murais, anunciou:
- Fiz uma verdadeira obra de arte. Mas ela só pode ser vista por pessoas inteligentes. Os ignorantes jamais poderão apreciá-la. Em seguida, ordenou que descobrissem os murais. Ninguém conseguiu ver nada, mas, temendo ser chamados de burros, os nobres elogiaram o trabalho. Uma jovem, que desejava impressionar o rei, disse:
- Que lindos castelos o senhor pintou aqui, mestre Tyll.
- Castelos? Creio que minha dama se engana - disse ele. - Será que é realmente capaz de ver minha arte? Pois esta é uma paisagem, e de incrível beleza!
A nobre saiu correndo, envergonhada, e Tyll continuou a falar, humilhando todos os que queriam parecer inteligentes.
Poucos dias depois, a velha cozinheira do rei entrou no sal e viu as paredes nuas e gritou:
- O que é isso, meu rei? Ficou todo mundo louco? Ninguém está vendo que não tem nada pintado nessas paredes?
Quando o rei e seus nobres finalmente perceberam que tinham sido enganados, Tyll, com seu baú de moedas de curo, já estava longe e dando multas risadas.
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