Matheus Yuri Gritzenco De Giovanni nasceu no dia 03 de Setembro de 1988 na cidade onde reside até hoje, Maringá, no estado do Paraná. Cursou até o ensino fundamental no Colégio Paraná e fez todo o Ensino Médio no Colégio Anglo-Drummond. Em 2006 começou o curso de Engenharia Química, na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Atualmente, aos 19 anos e em seu terceiro ano universitário, foge às linhas de seu curso ao publicar seu livro de contos, de forma totalmente independente.
Desde pequeno escrevia pequenos textos, tanto em cadernos quanto em páginas de Internet. Em meados de 2004 resolveu reuní-los em um único lugar. Ao fazê-lo, percebeu que ali estava relatada boa parte de sua vida até então, e assim o primeiro rascunho de seu livro foi criado, em um arquivo de Bloco de Notas. Com o passar do tempo, foi adicionando novos textos e lapidando as idéias daqueles já escritos, trazendo-as para o momento atual da época e adicionando/removendo trechos e pensamentos, nunca se afastando da base na qual foram escritas.
Após ler inúmeras vezes cada frase para evitar erros, percebeu que havia uma linha de evolução nas escritas. Decidiu fazer um molde em forma de uma única história. Organizou a ordem dos textos, alternando-as outras inúmeras vezes, até encontrar uma sequência ideal. O formato se mantém até hoje: um livro de contos independentes, de assuntos variados, mas que se for lido na sequência pode-se perceber que existe uma única história.
O livro contém textos de várias épocas do autor. O conto "Previdência" é o mais antigo, escrito no início de 2002, e o conto "Epifania" o mais recente, escrito em Janeiro de 2008. Porém, durante a leitura pode-se perceber que nesses poucos anos o autor passou por muitas fases pessoais. Neste livro, os leitores viverenciarão parte da vida do autor, desde a ingênuidade juvenil até suas mais recentes reflexões e maneiras de ver o amor, ódio, amizade, traição, esperança, desespero, vida, morte, entre outros assuntos que o livro aborda!
Sob o signo de Virgem, regido pela emoção, e ascendente de Libra, regido pela razão, Matheus De Giovanni é um Anjo Misantropo nato, sempre buscando a harmonia entre ambos os extremos. E está seguindo seu próprio caminho.
Texto Inicial do Livro:
Feitio de Existir
No início, o amor surge límpido e sem intenções. A primeira flor em campo virgem. Encontrado pela primeira vez, um ser maravilha-se pela sedução que invade e percorre seu corpo. Uma série de experiências começa; a primeira marcante na vida de alguém. Nasce uma nova criança, com um ramo de escolhas, situações e um arrepio que tende a enfraquecer a pessoa, bambear as emoções, hesitar os movimentos. Não tente, não há que ser forte.
Teorias e pensamentos se mesclam em bobas tentativas imaginárias de abordagem, quase nunca praticadas. Desafios que aparentam não ter soluções efetivas. O mundo muda de foco, e para aqueles que não estão em seu campo de visão, isso se torna tedioso e infantil. O novo olhar toma conta e a rotina simples se complica, tornando-se retalhos mal cortados.
O medo da derrota começa a assombrar a esperança. A criança procura por regras para poder se guiar, mas não as encontra. Sendo assim, guia-se e age de acordo com o que é, sem truques. Ainda encantada, seu receio natural a faz distanciar-se daquela flor, imaginando ser impossível ter em mãos tamanha beleza. Desacredita em seu poder e desespera-se.
A inveja do pedaço de mundo que nunca sentiu este turbilhão se aproveita do desespero. Pequenas ações plantam ervas daninhas invisíveis pelo campo, construindo uma parede de dúvidas em frente ao ser. Desnorteada, a criança cai na armadilha. As atitudes que a seguem são apenas fracassos. Decepção com o que, até então, encantara tanto.
Um aperto forte tira toda a cor que existe em sua volta, deixando apenas uma chuva cinzenta. Quer rir, mas só o que consegue é chorar. Uma solidão cobre seus dias. Procura por atenção, mas para isso se isola, esconde-se.
Deseja tanto que as coisas mudem que parece não sobrar mais forças para que aja. Suas certezas se abalam. Tenta encontrar os culpados, mas eles estão camuflados. Não percebe a tênue cortina de trapaças. Quanto mais ela procura a culpa nos outros, mais se encontra. Sendo assim, veste-se de todo esse pecado. Sente-se responsável por tudo, inclusive da mágoa que sente. Não tente, não há que ser feliz.
Foi treinada a "ser você mesmo", e quando aprendeu a lição encontrou a intolerância do mundo que a ensinou. Afinal, isso não era para ser bom? é incompreensível para ela. Parece estar a um passo de sair da realidade e ao mesmo tempo ter tanta consciência disso. Em uma tentativa de não mais se machucar, fecha-se em seu mundo.
Porém, justo quando está tudo construído, percebe que os espinhos que fazem a barreira de seu recanto estão virados exatamente para seu lado!
Desesperadamente, tenta encontrar algo que a sustente. Sem dar-se conta, sua base mudara de lugar. Ao tentar pisar no chão, cai.
A primeira queda é fundamental.
Agora, mesmo com sua arrogância e ingenuidade juvenil, esta criança deve se levantar sozinha, crescer enquanto enfrenta seus medos, aprender com suas próprias experiências. Até o final deste caminho, deve passar por quantas dificuldades e testes forem necessários para entender que possui e é tudo o que precisa.
Compreender que há que ser tranquilo, apenas isso.
Desde pequeno escrevia pequenos textos, tanto em cadernos quanto em páginas de Internet. Em meados de 2004 resolveu reuní-los em um único lugar. Ao fazê-lo, percebeu que ali estava relatada boa parte de sua vida até então, e assim o primeiro rascunho de seu livro foi criado, em um arquivo de Bloco de Notas. Com o passar do tempo, foi adicionando novos textos e lapidando as idéias daqueles já escritos, trazendo-as para o momento atual da época e adicionando/removendo trechos e pensamentos, nunca se afastando da base na qual foram escritas.
Após ler inúmeras vezes cada frase para evitar erros, percebeu que havia uma linha de evolução nas escritas. Decidiu fazer um molde em forma de uma única história. Organizou a ordem dos textos, alternando-as outras inúmeras vezes, até encontrar uma sequência ideal. O formato se mantém até hoje: um livro de contos independentes, de assuntos variados, mas que se for lido na sequência pode-se perceber que existe uma única história.
O livro contém textos de várias épocas do autor. O conto "Previdência" é o mais antigo, escrito no início de 2002, e o conto "Epifania" o mais recente, escrito em Janeiro de 2008. Porém, durante a leitura pode-se perceber que nesses poucos anos o autor passou por muitas fases pessoais. Neste livro, os leitores viverenciarão parte da vida do autor, desde a ingênuidade juvenil até suas mais recentes reflexões e maneiras de ver o amor, ódio, amizade, traição, esperança, desespero, vida, morte, entre outros assuntos que o livro aborda!
Sob o signo de Virgem, regido pela emoção, e ascendente de Libra, regido pela razão, Matheus De Giovanni é um Anjo Misantropo nato, sempre buscando a harmonia entre ambos os extremos. E está seguindo seu próprio caminho.
Texto Inicial do Livro:
Feitio de Existir
No início, o amor surge límpido e sem intenções. A primeira flor em campo virgem. Encontrado pela primeira vez, um ser maravilha-se pela sedução que invade e percorre seu corpo. Uma série de experiências começa; a primeira marcante na vida de alguém. Nasce uma nova criança, com um ramo de escolhas, situações e um arrepio que tende a enfraquecer a pessoa, bambear as emoções, hesitar os movimentos. Não tente, não há que ser forte.
Teorias e pensamentos se mesclam em bobas tentativas imaginárias de abordagem, quase nunca praticadas. Desafios que aparentam não ter soluções efetivas. O mundo muda de foco, e para aqueles que não estão em seu campo de visão, isso se torna tedioso e infantil. O novo olhar toma conta e a rotina simples se complica, tornando-se retalhos mal cortados.
O medo da derrota começa a assombrar a esperança. A criança procura por regras para poder se guiar, mas não as encontra. Sendo assim, guia-se e age de acordo com o que é, sem truques. Ainda encantada, seu receio natural a faz distanciar-se daquela flor, imaginando ser impossível ter em mãos tamanha beleza. Desacredita em seu poder e desespera-se.
A inveja do pedaço de mundo que nunca sentiu este turbilhão se aproveita do desespero. Pequenas ações plantam ervas daninhas invisíveis pelo campo, construindo uma parede de dúvidas em frente ao ser. Desnorteada, a criança cai na armadilha. As atitudes que a seguem são apenas fracassos. Decepção com o que, até então, encantara tanto.
Um aperto forte tira toda a cor que existe em sua volta, deixando apenas uma chuva cinzenta. Quer rir, mas só o que consegue é chorar. Uma solidão cobre seus dias. Procura por atenção, mas para isso se isola, esconde-se.
Deseja tanto que as coisas mudem que parece não sobrar mais forças para que aja. Suas certezas se abalam. Tenta encontrar os culpados, mas eles estão camuflados. Não percebe a tênue cortina de trapaças. Quanto mais ela procura a culpa nos outros, mais se encontra. Sendo assim, veste-se de todo esse pecado. Sente-se responsável por tudo, inclusive da mágoa que sente. Não tente, não há que ser feliz.
Foi treinada a "ser você mesmo", e quando aprendeu a lição encontrou a intolerância do mundo que a ensinou. Afinal, isso não era para ser bom? é incompreensível para ela. Parece estar a um passo de sair da realidade e ao mesmo tempo ter tanta consciência disso. Em uma tentativa de não mais se machucar, fecha-se em seu mundo.
Porém, justo quando está tudo construído, percebe que os espinhos que fazem a barreira de seu recanto estão virados exatamente para seu lado!
Desesperadamente, tenta encontrar algo que a sustente. Sem dar-se conta, sua base mudara de lugar. Ao tentar pisar no chão, cai.
A primeira queda é fundamental.
Agora, mesmo com sua arrogância e ingenuidade juvenil, esta criança deve se levantar sozinha, crescer enquanto enfrenta seus medos, aprender com suas próprias experiências. Até o final deste caminho, deve passar por quantas dificuldades e testes forem necessários para entender que possui e é tudo o que precisa.
Compreender que há que ser tranquilo, apenas isso.
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